Flor de Lótus
sacred_lotus
No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.
Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.
Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim,
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração.
~ Rabindranath Tagore ~
~ A flor de lótus ~
~
Um dia querendo entender
o simbolismo do sonho vivido
na piscina sagrada
plantada no subterrâneo,
bem guardadinha debaixo da velha Esfinge,
lá onde a Divina mãe
faz-se humilde em chuveiro
de cristais azuis líquidos
e onde amorosa desce,
envolvente banha
ergue-nos para no beijo
aninhar-se na gente,
no viajante noturno
sedento de pureza
~
Depois do ato amoroso,
do banho da graça indizível
A Divina Mãe-Água-Viva
aponta a direção do mergulho
e mais que depressa a ordem
é audaz-mente cumprida
~
Os três corpos se integram
nas braçadas certeiras
ao vórtice,em redemoinho
onde as águas cantarolam
o mais delicado mantra,incorporando energia
para a descida na torre de anéis dourados,
estratégicamente emborcada,
fincada solenemente
à direita e no fundo
da quadrada e sagrada piscina.
~
Um dia querendo entender
o simbolismo do sonho vivido
na piscina sagrada
plantada no subterrâneo,
bem guardadinha debaixo da velha Esfinge,
lá onde a Divina mãe
faz-se humilde em chuveiro
de cristais azuis líquidos
e onde amorosa desce,
envolvente banha
ergue-nos para no beijo
aninhar-se na gente,
no viajante noturno
sedento de pureza
~
Depois do ato amoroso,
do banho da graça indizível
A Divina Mãe-Água-Viva
aponta a direção do mergulho
e mais que depressa a ordem
é audaz-mente cumprida
~
Os três corpos se integram
nas braçadas certeiras
ao vórtice,em redemoinho
onde as águas cantarolam
o mais delicado mantra,incorporando energia
para a descida na torre de anéis dourados,
estratégicamente emborcada,
fincada solenemente
à direita e no fundo
da quadrada e sagrada piscina.
~
Como em bailado, mergulho
como quem chega ao destino,
de alma e mente limpa,
e eis que a vista encontra
bem no centro do chão da torre
uma imensa flor de lótus
se debatendo sob as águas
que se transformavam em gelatina
Como em bailado, mergulho
como quem chega ao destino,
de alma e mente limpa,
e eis que a vista encontra
bem no centro do chão da torre
uma imensa flor de lótus
se debatendo sob as águas
que se transformavam em gelatina
densa ,acinzentada
que desciam para o grande ralo
bem na quina da esquerda
e ao mesmo tempo que esvaziava
o poço de refrigério
~
Atento o olhar
nas pétalas brancas dançantes
lutando contra os peso
das águas em corredeira
na fuga para o abismo
onde afinal borbulham vermelhas
tornam-se sangue, o fervente magma
que sustenta o mundo
~
As águas ali sagradas
impiedosas ,alheias
deixam exposta uma rodilha
feito novelo de lã clara,
que desciam para o grande ralo
bem na quina da esquerda
e ao mesmo tempo que esvaziava
o poço de refrigério
~
Atento o olhar
nas pétalas brancas dançantes
lutando contra os peso
das águas em corredeira
na fuga para o abismo
onde afinal borbulham vermelhas
tornam-se sangue, o fervente magma
que sustenta o mundo
~
As águas ali sagradas
impiedosas ,alheias
deixam exposta uma rodilha
feito novelo de lã clara,
tal código de barra
levemente riscada
despontando,se oferecendo
ao olhar e ao toque
~
Instintivamente,
sem pensar, inconseqüênte
com as mão firmes arranco
a batata da flor
trêmula sob a água
levemente riscada
despontando,se oferecendo
ao olhar e ao toque
~
Instintivamente,
sem pensar, inconseqüênte
com as mão firmes arranco
a batata da flor
trêmula sob a água
cada vez mais condensada
prestes a se petrificar.
~
prestes a se petrificar.
~
E eis-me instantâneamente,
num átmo de segundo
erguida em velocidade
subindo entre os anéis da torre
com as mãos presas no coração da flor
enorme, aberta qual para-quedas
voando a mil para cima,
entrando nas gretas da rocha,
num zigue-zague veloz,
nos corredores estreitos
e só parando ao deixar-me
em pé no sarcófago
na Cãmara do Rei da Grande Pirâmide
~
Ali não havia tempo,
só uma grande faixa de luz amarela
salpicada de pérolas
espalhadas no véu tecido em retângulo
bem defronte de mim ,ainda erguendo
a imensa flor feito nave
- transportou-me sem que pudesse impedir.
~
A faixa de luz amarela,
um véu crivado de pérolas
num átmo de segundo
erguida em velocidade
subindo entre os anéis da torre
com as mãos presas no coração da flor
enorme, aberta qual para-quedas
voando a mil para cima,
entrando nas gretas da rocha,
num zigue-zague veloz,
nos corredores estreitos
e só parando ao deixar-me
em pé no sarcófago
na Cãmara do Rei da Grande Pirâmide
~
Ali não havia tempo,
só uma grande faixa de luz amarela
salpicada de pérolas
espalhadas no véu tecido em retângulo
bem defronte de mim ,ainda erguendo
a imensa flor feito nave
- transportou-me sem que pudesse impedir.
~
A faixa de luz amarela,
um véu crivado de pérolas
trazia em todo o plano
riscas alinhadas na vertical
outro código de barras
~
Em pé no sacófago
empunhando a nave-flor
condenada a virar pedra ,
a que inocente arranquei
num gesto agil,impensado
a que salvara do fundo da torre
ainda aberta se erguia,
sem saber o que fazer e vendo-me impotente
de nada poder pela flor salva fazer,
ofereço para a luz bem diante de mim.
~
De novo algo acontece
sem que pudesse prever:
a faixa de luz amarela,
tracejada e cheia de pérolas,
começa a enrolar-se desde as pontas
até tornar´se um braço com mãos sem dedos
faz-se canudo, uma palmatória,um galho grosso
da cor das riscas,qual terra
~
A luz enrolada vira braço
ergue-se num movimento,
aproxima-se de mim,
levanta-se e num gesto grosseiro
bateu fortíssimo na flor de lótus
empurrando-a para dentro
da minha cabeça.
riscas alinhadas na vertical
outro código de barras
~
Em pé no sacófago
empunhando a nave-flor
condenada a virar pedra ,
a que inocente arranquei
num gesto agil,impensado
a que salvara do fundo da torre
ainda aberta se erguia,
sem saber o que fazer e vendo-me impotente
de nada poder pela flor salva fazer,
ofereço para a luz bem diante de mim.
~
De novo algo acontece
sem que pudesse prever:
a faixa de luz amarela,
tracejada e cheia de pérolas,
começa a enrolar-se desde as pontas
até tornar´se um braço com mãos sem dedos
faz-se canudo, uma palmatória,um galho grosso
da cor das riscas,qual terra
~
A luz enrolada vira braço
ergue-se num movimento,
aproxima-se de mim,
levanta-se e num gesto grosseiro
bateu fortíssimo na flor de lótus
empurrando-a para dentro
da minha cabeça.
INACREDITÁVEL
mas isto me aconteceu em 01/09/1998 -
Parece doideira,mas foi verdade
e até hoje não ví resultado,algo sublime ou maravilhoso, como passei a aguardar.
Apenas,uns seis anos depois, em 2004, no último minuto de uma reunião espiritual - durante a prece, no escuro,pude ver nítidamente a metade de uma Flor de lotus,desta vez cor-de-rosa forte,com pétalas bem definidas e dentro dela inúmeras sementinhas marrons,
Parece doideira,mas foi verdade
e até hoje não ví resultado,algo sublime ou maravilhoso, como passei a aguardar.
Apenas,uns seis anos depois, em 2004, no último minuto de uma reunião espiritual - durante a prece, no escuro,pude ver nítidamente a metade de uma Flor de lotus,desta vez cor-de-rosa forte,com pétalas bem definidas e dentro dela inúmeras sementinhas marrons,
como se estivessem maduras.
Qem pode decifrar este enígma?
Qem pode decifrar este enígma?
O Sûtra da Flor de Lótus"
que, em sânscrito, chama-se "Sad-dharma Pundarika Sûtra", é um dos mais importantes textos do Budismo Mahâyâna, considerado por muitos eruditos, sábios e yogues como uma jóia de inestimável valor. É o segundo de três sûtras. O tratado completo é conhecido como "O Sûtra das Três Faces da Flor de Lótus", composto por "O Sûtra dos Inumeráveis Significados", "O Sûtra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa" e "O Sûtra da Meditação das Virtudes Universais do Bodhisattva".
~ O significado do termo sûtra ~
Na literatura da Índia, sûtra, em sânscrito, significa "fio ou linha", frase de caráter sentencioso que encerra, de modo conciso e sábio, um pensamento, uma advertência ou, ainda, uma obra aforística, como o Yoga-Sûtra do sábio Patanjali (autor dos importantes textos do Yoga Clássico. Provavelmente, ele tenha vivido na Índia no século II d.C, entre 150 e 200.
Fonte: Gilberto Coutinho Rodrigues: Terapeuta Naturopata, Psicoterapeuta, formação em "Medicina Tradicional Indiana.
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Fonte
Experiênciação
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