domingo, 26 de fevereiro de 2012

PALÁCIO DO CAFÉ



 O Palácio do Café
















" Esse Palácio
 pode ser considerado
 um dos mais ricos do Brasil, 
digno templo de sua principal riqueza 
e da incontestável grandeza de nosso Estado." 

                                                  Roberto Cochrane Simonsen

Inaugurada em 1922 para centralizar, organizar e controlar as operações do mercado cafeeiro, na época a principal fonte de riqueza do país, a Bolsa Oficial de Café, em Santos, traduzia-se como arquitetura típica do ecletismo que caracterizou as mais importantes obras do período.

 Estilo e volumetria empregados ofereceram resposta compatível à monumentalidade almejada pelos idealizadores, que, durante sua construção, não pouparam esforços nem recursos para aquisição de materiais de acabamento de alta qualidade.

Cúpulas de cobre, grandes figuras escultóricas, vitrais, mosaicos de mármore, robustas colunatas de granito são expressões de riqueza e prosperidade do ciclo cafeeiro no país e, ao mesmo tempo, representam a materialidade do desejo de converter o edifício da Bolsa no "Palácio do Porto de Santos"

Nos dias atuais, 
a imponência arquitetônica da edificação 
ainda repercute admiração no cidadão 
que transita pelo centro.

Apesar do adensamento urbano ocorrido na região nas últimas décadas, a Bolsa se mantém como o edifício mais suntuoso e emblemático da Baixada Santista. A elevada torre do relógio, com mais de 40 metros de altura, se impõe, à frente do porto, como importante referência paisagística e temporal da cidade.

Caráter simbólico e expressão arquitetônica são atributos solicitados a uma edificação dessa natureza, inerentes desde a vocação - local de concentração dos negócios cafeeiros do país - à concepção final da obra.

 Necessidade e responsabilidade que talvez expliquem as mudanças sucessivas do projeto, três ao todo, que objetivaram aprimoramentos necessários até alcançar o escopo almejado. Preocupações que sensibilizaram a Câmara Municipal de Santos, que suspendeu as limitações legais impostas pelo Código de edificações vigente para permitir obter resultados formais e estéticos satisfatórios.

Extraído do Livro "Palácio do Café"

Tombamento pelo Iphan

No dia 12 de março de 2009, o Palácio da Bolsa Oficial de Café foi oficialmente tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A homologação foi publicada no Diário Oficial da União através da portaria nº 8, de 10 de março de 2009. Os trâmites para o tombamento começaram em 2006 em reunião entre o Conselho Consultivo do Iphan e a diretoria da Associação dos Amigos do Museu do Café. No entanto, a confirmação veio três anos mais tarde com a assinatura do Ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Criação


A criação da Bolsa Oficial de Café teve início em 1914, através de lei aprovada pelo Congresso Legislativo de São Paulo, cujas funções visavam, sobretudo, a um maior controle comércio cafeeiro no Estado. Entre diversas medidas adotadas para evitar prejuízos financeiros aos produtores, estava prevista a eliminação de agentes intermediários nos negócios futuros.
Projeto 












O funcionamento foi autorizado pelo Decreto Estadual nº 2797, de 28 de abril de 1917, instalado inicialmente em salão alugado no centro da cidade de Santos.

 O expediente envolvia aspectos ligados à organização e centralização de operações comerciais, informações e registros de negociações realizadas pelos corretores de café no mercado e serviço de classificação do produto.

O período de funcionamento ali, na parte térrea do edifício situado na esquina da Rua XV de Novembro com Rua Santo Antônio (atual Rua do Comércio), foi de poucos anos.

O suficiente para a conclusão das obras da grande sede própria da Bolsa, inaugurada pelo Governo do Estado de São Paulo em 1922.
 

Projeto

Oaspecto atual do edifício da Bolsa de Café, com cúpulas, colunatas, granitos e mármores, cornijas, conjuntos escultóricos e frontão, presente nas fachadas, e que promove um resultado visual de grande expressão plástica, não foi inicialmente fruto de um projeto único e definitivo. 
A concepção seria conseqüência mais de ações deliberadas no canteiro de obras que das peças gráficas elaboradas para a execução (Ceva, 1998, pp.12-13). Projetos que foram sendo modificados conforme o andamento da obra.

Ao todo, foram localizadas 
três versões (Ceva, p. 13), 
desde a mais rudimentar, 
sob a forma de ilustração divulgada 
no jornal A Tribuna, de Santos, 
de 27 de abril de 1920, 
 até as peças definitivas
 com desenho elaborado 
em aquarela.


O primeiro projeto não se afastou do resultado final. Continha cúpula na entrada da Rua XV de Novembro, torre do relógio sinalizando a faixa portuária e galeria porticada no centro da elevação voltada para a Rua Frei Gaspar.

O edifício da Bolsa de Café
 segue os ditames do ecletismo,
 utilizado em grande escala em obras de relevância
institucional e pública.
 
A fachada foi concebida com autonomia compositiva, uniformizada pela base maciça de granito vermelho, na parte térrea, que se revela como peça sólida em face da ausência das ordens. Somado aos ares de solidez, o embasamento presta-se à sustentação das ordens, que se elevam, elegantemente, até alcançar a cornija, que do alto tudo enlaça.

A organização compositiva dividida em três segmentos - embasamento, plano nobre e ático - recorda a invenção renascentista de Bramante no Palácio Caprini, obra do século XVI, em Roma, que exportou influências para o mundo todo nos séculos seguintes. 

A relação entre o embasamento rústico sustentando a ordem clássica articula o discurso do arquiteto pautado pelo desejo de expressar o triunfo da razão sobre a natureza informe, o naturalismo idealizado sobre a natureza ainda informal (Frommel, 1994, p. 240).

No plano nobre, a liberdade
compositiva dos acabamentos de argamassa
raspada contrapõe-se à sobriedade
revelada no embasamento.

Guirlandas, volutas, frontões rompidos,
 bucrânio, elementos escultóricos e a torre
 borrominesca afirmam a tendência em barroquizar
 elementos clássicos, segundo as referências deixadas
 por Charles Garnier no projeto do Ópera de Paris em 1862.


Construção

O local escolhido era bem próximo da primeira sede, em amplo tereno junto ao porto.
 
 Com vistas para as ruas Tuiuti, Frei Gaspar e XV de Novembro, o lugar da futura Bolsa possuía atributos visuais e comerciais invejáveis na geografia urbana do centro de Santos. Uma das esquinas do terreno constitui o antigo Quatro Cantos, lugar tradicional da cidade, formado pelo cruzamento da Rua Frei Gaspar com a Rua XV de Novembro.
 A morfologia curva da via nesse ponto oferecia perspectiva do terreno de resultado visual incomum na região central, elemento que não ficou sensível ao projeto. A outra esquina voltava-se para o porto, a cenografia, por excelência, do embarque de café.
 


















Tais referências exerceram grande influência sobre a concepção arquitetônica da Bolsa de Café, em que se buscou a valorização formal das esquinas, demarcadas por balizas verticais da torre e da cúpula, como sinalização visual dos acessos principais. Trata-se de uma tendência recorrente na arquitetura internacional da virada do século XIX para o XX, influenciada pelas Exposições Universais (Paris, 1889 e 1900; Chicago, 1893; e Saint Louis, 1904), quando se dá preferência à barroquização de elementos clássicos, introduzindo volumes arredondados encimados por cúpulas e colunas de ordem colossal.

A construção de um novo e amplo edifício sobrepunha os interesses de acomodação e funcionalidade que o antigo local já não mais comportava, para assumir o desejo em edificar um monumento ao capital cafeeiro. 

A mesma riqueza que gerou grandes obras urbanas e arquitetônicas no Estado de São Paulo encontrou no projeto da Bolsa de Café a oportunidade concreta de materializar essa ideologia, Ana Lanna (1999, p. 108) qualifica como uma espécie de propaganda edificada:

"Pretendia difundir a riqueza do café
 atraindo para São Paulo capitais e trabalhadores. 
 
Fica patente nas suas intenções o projeto de cidade e de nação que a elite cafeeira formulara 80 anos antes da edificação desse monumento: a construção de uma nação e seu povo com suporte no capital internacional e nos trabalhadores brancos europeus, que aqui viriam, para com suas noções de progresso e civilidade formar o povo brasileiro, amortecendo os efeitos de 400 anos de escravidão".

Guardiões da Torre










A construção da Bolsa de Café 
entrou na agenda nacional
 das solenidades da Independência. 
 
A inauguração do grande edifício em 1922 encerrava o evento das comemorações do Centenário da Independência no Estado de São Paulo, que contava com o empenho direto do governador Washington Luiz para assegurar êxito.

O projeto e as obras ficaram a cargo da Companhia Construtora de Santos, empresa local fundada por Roberto Cochrane Simonsen dez anos antes. Na ocasião, a Construtora de Santos possuía invejável estrutura administrativa, com filiais implantadas nas principais capitais brasileiras, que congregavam simultaneamente grandes obras.

A Construtora de Santos também se empenhou na obtenção de recursos para a realização das obras, já que com o dinheiro conseguido pela Bolsa serviu apenas para a compra do terreno. De certa forma, descumpria-se o artigo 32 da Lei Estadual nº 1416, de 14 de julho de 1914, de criação da Bolsa Oficial de Café, que se destinava à cobrança de taxa 20 réis por saca de café exportado para cobrir as despesas da instituição e para a construção de um edifício próprio. O empréstimo bancário obtido pela Construtora foi repassado à Bolsa e seria amortizado com a emissão de títulos garantidos pela contribuição sobre a saca de café, com aval do Governo do Estado.

“O contrato entre a Bolsa de Café e a Companhia Construtora de Santos - por administração, à taxa de 10% - previa a conclusão  da obra em 27 meses (julho de 1922). O capital para tocar a  obra - estimado em Rs (sic.) 2.000:000$00 - seria provido pela Construtora, que obteve um empréstimo bancário e o repassaria  a sua cliente. 

No contrato em que se fazia esse repasse, intervieram as Bolsas de Café e de Fundos Públicos, a construtora e o próprio Governo; a Bolsa de Café se tornou tomadora do dinheiro, a juros anuais de 7% com carência de cinco anos e vinte para amortização; dava garantia a taxa de 20 réis por saca de café comercializada, e ficava autorizada a emitir duas séries de 1.000 títulos de Rs (sic) 1:000$000; a Bolsa de Fundos Públicos arrematou a totalidade dos títulos e o Governo ofereceu recursos orçamentários como garantia acessória se faltassem fundos na ocasião dos resgates.“
(Ceva, p.41). 

Entretanto, durante o andamento da obra, o orçamento previsto foi-se mostrando insuficiente, contabilizando, na conclusão dos trabalhos, quase o triplo do custo inicial previsto. Alterações no projeto e incertezas do cenário econômico e social levaram Simonsen a cobrar gastos adicionais, custeados freqüentemente pelo Governo do Estado, que totalizaram três grandes empréstimos e fizeram alcançar 5.336:000$000 réis.

 Com o passar do tempo, o orçamento inicial ficou defasado. Havia sido calculado de 1920 sobre o anteprojeto, universo pouco seguro para organizar uma planilha detalhada da obra. Adotando:
“(...) câmbio de 18 d. (sic) e com salários ainda não alterados diretamente pelo grande volume de obras comemorativas do Centenário do Brasil e indiretamente pela procura da  mão-de-obra na Europa. 

O edifício, construído de acordo com o projeto definitivo, apresenta alterações radicais sobre o primeiro anteprojeto, como sejam: acréscimo de um andar, elevação da torre, aumento da área de cantaria da fachada, enriquecimento da parte decorativa do palácio, cuidado especial no acabamento, etc.

 Essas alterações, majoradas com influência da alta de  salários e da baixa cambial, especialmente sensíveis numa grande obra de arte, aumentados também da execução de múltiplos e delicados serviços não previstos, acarretaram uma elevação considerável mas justificada do orçamento.“
(Relatório de 1923, pp. 56-57) 

Todos esses fatores contribuíram para a contenção de verba pelo Governo do Estado, diante das dificuldades no pagamento de serviços extras. Em face das adversidades no cronograma físico-financeiro, a obra foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1922 parcialmente concluída. Evento certamente marcado pela relativa frustração da população da cidade, ao ver que boa parte do edifício ainda estava por terminar. Afinal, tratava-se de uma obra complexa, que envolvia acabamento com requinte diversificado. O próprio Simonsen não escondeu a decepção com o andamento da obra, que de certa forma contrariava seus métodos de administração científica e racionalização do trabalho.

Para a inauguração, foram concentrados esforços na finalização da parte principal do edifício - a fachada da Rua Quinze de Novembro e o salão do pregão, principalmente - , sendo o restante concluído no ano seguinte. (Relatório de 1923, p. 57)
Materiais Utilizados
Ainda hoje a incursão ao interior surpreende qualquer visitante pelo requinte e qualidade dos materiais empregados, sobretudo no grande salão do pregão onde no passado funcionou o pregão - diversidade decorativa presente no extenso painel pintado por Benedicto Calixto, na clarabóia de vitral realizado pela Casa Conrado e nos pisos de mármores constituindo um imenso mosaico em diversas cores e formas.

 Enfim,
 serviços artísticos terceirizados
pela Construtora de Santos visando estabelecer
 relativa independência da parte civil.

 













No térreo e na galeria do pregão concentrou-se grande número de empresas especializadas em acabamento: os elementos decorativos de gesso, parte dos lambris de madeira e os vidros coloridos foram feitos pela Sociedade Artes Decorativas de São Paulo; o mobiliário pelas Móveis Blumenschein; outra parte dos lambris e divisórias pela Marcenaria Costillas; a porta de embuia era de autoria da Oficina A. Grandi. 

O restaurante e os demais espaços do atico foram realizados pela Companhia Bettenfelf, do Rio de Janeiro, que se encarregou de fazer todo o tipo de acabamento: forro, piso, estuque de gesso, pintura, mobiliário etc.
Para a fachada, a Construtora de Santos adquiriu granito-rosa de Salto de Itu, desenhados pelo arquiteto E. Chaineux e executados pelos canteiros Antônio e José Longobardi. 

O revestimento de argamassa raspada e a modelagem ficaram sob responsabilidade de José Gerbi, e o estuque foi realizado por Nordino Mônaco, baseado no risco do arquiteto Gross. As cúpulas de cobre foram projetadas e executadas por F. Haucke (Ceva, p. 43).
Guardiões da Entrada
Guardiões da Entrada 







Logo na entrada principal descansando sobre um manto de seda, Ceres, deusa da agricultura, dos cereais e da fertilidade da terra, recepciona a todos que deparam com os imponentes portais do Palácio.

Olhando em direção ao porto, ela observa as sacas de café, que, abençoadas por suas divindades, eram embarcadas às pressas em épicos navios cargueiros para transformar o Brasil no maior império de grãos do mundo.

Ao lado direito de Ceres,
com olhar voltado para a cidade de Santos,
Mercúrio, deus dos negócios, das mercadorias
e principalmente protetor dos comerciantes,
admirava atento o crescimento da cidade
que enriquecia rapidamente, tornando Santos
um pólo mundial no comércio de café.

Barões, princesas, reis,
comerciantes e outros ilustres visitantes
 eram abençoados por sua magia.
 
No braço direito, Mercúrio
 leva o lendário caduceu, para sagrar a fortuna
almejada por esses sonhadores negociantes,
aos quais, a todo momento, transpunham
 os portais de entrada do palácio
 rumo à majestosa roda de negócios do café.

Guardiões da Torre
Guardiões da Torre












Direcionados
 aos pontos cardeais
 e colocados no topo da torre do palácio,
 foram construídos quatro grandes símbolos
que muitas vezes são confundidos
 com deuses da mitologia grega.

Lá estão
representados a agricultura,
 indústria, navegação e comércio.
 

Mas nenhum registro de fato comprova a relação entre os símbolos do Palácio e tais figuras mitológicas. Exceto na porta de entrada, onde as semelhanças não deixam dúvidas que Mercúrio e Ceres foram nitidamente construídos nos moldes da mitologia romana.

 Seriam os personagens
 de uma fábula cafeeira ou,
 quem sabe, deuses de alguma mitologia
desconhecida?
 
Mas o que pode ser afirmado com certeza é que esses seres, santos, ídolos ou divindades durante muito tempo abençoaram nossos grãos, trazendo riqueza, prosperidade e desenvolvimento que transformou não só a cidade de Santos, mas produziu o grande fruto que resultou na quarta maior cidade do planeta, a metrópole paulista.

O MUSEU 

O edifício da Bolsa Oficial de Café passou por restauração, concluída em 1998, realizada com muita competência pelo Governo do Estado de São Paulo, tornou o prédio um monumento de grandiosa imponência histórica, oferecendo instalações muito adequadas para o funcionamento do Museu do Café, dentro de uma concepção moderna e versátil. No mesmo ano foi concedido à Associação dos Amigos dos Cafés do Brasil, através do Decreto Estadual n° 43.389, de 18 de agosto de 1998, a Permissão de Uso, com o propósito bem definido de ser instituído o Museu do Café. 
 


















A Associação dos Amigos do Museu dos Cafés do Brasil constituída pelas principais entidades de classes, torrefadores, produtores, exportadores, comerciantes, corretores e uma gama de associações, jurídicas ou não, do setor cafeeiro que acreditaram na viabilização do Museu do Café.

A partir da restauração do edifício sede da Bolsa Oficial de Café em Santos, à Associação dos Amigos dos Cafés do Brasil com o objetivo primordial de instalar, manter, administrar e tornar nacionalmente conhecido o "Museu do Café", desenvolveu o processo de musealização para sua criação, de autoria da Profª Maria Cristina de Oliveira Bruno, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e após a aprovação do Departamento de Museus do Estado de São Paulo pelo Ofício DT/DEMA nº 328/2000, foi instalado no térreo e primeiro pavimento, que tinha como pretensão apresentar aos visitantes a memória do comércio de café que ocorreu na Cidade desde o século XIX repercutindo nacionalmente.

A partir desta aprovação, a primeira iniciativa implementada foi a Cafeteria que se tornou a principal atração turística do centro histórico santista. Em 22 de julho deste ano, retomou-se as exposições de longa duração e temporárias, a mostra do acervo, ainda em captação, Centro de Preparação de Café, e ainda, foi inaugurada uma sala de vídeo onde os visitantes assistem filmes sobre café.

VISÃO

“Ser referência nacional
e internacional como equipamento responsável
 pela salvaguarda e divulgação da memória histórica,
socioeconômica e cultural do agronegócio Café”.

MISSÃO

“Colecionar, conservar, expor,
 investigar e pesquisar objetos e evidências
 arquitetônicas, artísticas e documentais
 que testemunhem, para diferentes públicos,
a história e o desenvolvimento socioeconômico
 e cultural do Brasil na sua relação com o agronegócio Café,
 em âmbito nacional e internacional”.

VALORES

Competência
Busca de excelência:
 eficácia e eficiência na prestação de serviços
 e preservação do patrimônio.

Inclusão Sócio-cultural
Práticas educativas
 voltadas para o desenvolvimento
 da cidadania pela cultura.

Inovação
Ações empreendedoras,
 criativas e flexíveis 
nas práticas museológicas.

Responsabilidade
Obrigação histórica e cultural
 na produção e socialização
 do conhecimento.

Transparência
Ser transparente em todas as suas ações
 transmitindo confiança a todos os que têm relação direta 
ou indireta com a organização.

Autonomia
Busca pela sustentabilidade 
do Museu e garantia de sua vida própria

ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Desde 2008
a Associação dos Amigos do Museu do Café
 é uma Organização Social de Cultura qualificada
pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.
 Sua atuação obedece às diretrizes estabelecidas pelo contrato
 de gestão sob responsabilidade de seu conselho diretor.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

GERALDO ALCKMIN
Governador do Estado

ANDREA MATARAZZO
Secretário de Estado da Cultura

Claudinéli Moreira Ramos
Coordenadora da Unidade
 de Preservação do Patrimônio Museológico


ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MUSEU DO CAFÉ

Cornélio Lins Ridel
Presidente

Rogério Italo Marquez
Diretor Administrativo

Marília Bonas Conte
Diretora Técnica

COMITÊ EXECUTIVO

Guilherme Braga Abreu Pires Filho

Eduardo Carvalhaes Jr.

Antônio Carlos Cavaco

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Conselheiros Associados
Luiz Marcos Suplicy Hafers - (PRESIDENTE)
(Sociedade Rural Brasileira)
Américo Sato
(ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café)

 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Governo do Brasil 
 
 
 Rua XV de Novembro nº 95 Centro - Santos | SP
Fone: (13) 3213-1750 / Fax: (13) 3219 5585
Email: museudocafe@museudocafe.org.br


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Li
Fonte:
Museu do Café
http://museudocafe.org.br/palacio/palacio.asp
Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.

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