Chorus (S-T-B) ''Die Katze lässt das Mausen nicht'':
Die Katze lässt das Mausen nicht,
Die Jungfern bleiben Coffeeschwestern.
Die Mutter liebt den Coffeebrauch,
Die Großmama trank solchen auch,
Wer will nun auf die Töchter lästern!
Madeleine Vogt, soprano
Matthias Schubotz, tenor
Holger Krause, bass
Members of the Gewandhausorchester Leipzig
Die Katze lässt das Mausen nicht,
Die Jungfern bleiben Coffeeschwestern.
Die Mutter liebt den Coffeebrauch,
Die Großmama trank solchen auch,
Wer will nun auf die Töchter lästern!
Madeleine Vogt, soprano
Matthias Schubotz, tenor
Holger Krause, bass
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Café pode ser um importante aliado da saúde
Mas, afinal, café faz bem para a saúde? Em busca de resposta cientificamente comprovada, pesquisou-se estudos de especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Universidade de Brasília – UnB, Instituto do Coração – Incor e informações divulgadas pela Associação Brasileira das Indústrias de Café – ABIC.
A pergunta é motivada por uma realidade contraditória: o tradicional cafezinho, com ampla aceitação em todas as classes sociais, é de fato uma preferência nacional. É a segunda bebida mais consumida no Brasil, só perdendo para a água, segundo levantamento realizado pelo Instituto Ivani Rossi Consultoria em Pesquisa para a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). No entanto, apesar de sua popularidade, é uma vítima ainda de preconceitos. Desmentindo muitos dos mitos criados em torno da bebida mais apreciada pelos brasileiros, estudos modernos mostram que, consumido com moderação, o café é saudável sim para o ser humano.
É praticamente consenso pelas pesquisas já desenvolvidas que o café tem ação estimulante sobre o sistema nervoso e, em doses moderadas - três a quatro xícaras por dia - aumenta a atenção, a concentração e a memória de curto e médio prazo, sendo inclusive recomendado para estudantes de todas as idades. Estudos mostram também que o café pode atuar na prevenção do câncer de cólon e reto, doença de Parkinson e de Alzheimer, apatia e depressão, obesidade infantil, diabetes tipo II, cálculos biliares e câncer de fígado. Também aumenta o estado de vigília do cérebro e diminui a sonolência.
Da UFRJ, estudos realizados corroboram a ação do café para a saúde humana. Na dissertação de Mestrado defendida em 2010 por Taíssa Torres, sob a orientação da pesquisadora doutora em Ciências de Alimentos Adriana Farah, o café apresentou a maior capacidade antioxidante dentre diversos alimentos avaliados, seguido pelo chá-mate, vinho tinto e açaí. “Assim, levando em consideração o consumo, o café foi destacado como o mais importante contribuinte de antioxidantes na dieta do brasileiro, independente da classe de renda e da grande região do Brasil”, explica Adriana Farah.
De acordo com a pesquisadora, essa capacidade antioxidante está relacionada principalmente aos compostos fenólicos do café, os ácidos clorogênicos. “O café é uma das maiores fontes destes compostos na natureza, principalmente quando torrado ao ponto de torra média.
Os antioxidantes podem atuar complexando-se a espécies reativas, seqüestrando radicais livres e interrompendo suas reações em cadeia, prevenindo assim, danos ao DNA das células. Eles também podem impedir a oxidação das LDL, ajudando a prevenir o estabelecimento de algumas doenças degenerativas, entre elas a aterosclerose e o mal de Parkinson. Como a doença de Alzheimer está relacionada a danos celulares, o consumo de café a longo-prazo parece exercer um papel na prevenção desta doença", detalha.
Além das propriedades citadas acima, que também atuam na prevenção do câncer, os ácidos clorogênicos são capazes de modificar vias metabólicas de compostos cancerígenos, inativando-os. No coração, a bebida pode diminuir a incidência de doenças coronarianas e alguns tipos de infarto. Os ácidos clorogênicos se ligam a moléculas de gordura impedindo que se formem placas nas paredes das células.
Vários outros efeitos foram atribuídos aos compostos fenólicos do café, entre eles os efeitos hipoglicemiante (atua na prevenção e como coadjuvante no tratamento do diabetes), digestivo e hepatoprotetor (inclusive na prevenção da cirrose e câncer de fígado). Alguns potenciais efeitos destes compostos que estão também sendo estudados são: imunoestimulante, antiviral, antiobesidade, hipotensivo, antibacteriano, inclusive em relação às bactérias causadoras da cárie.
O dr. Luiz Antonio Machado, do Incor, afirma que hoje se sabe que o café não faz mal à saúde, se tomado em quantidades moderadas e habituais, até quatro xícaras de café ao dia. “O que tem sido sempre mostrado é que o café, provavelmente à substâncias anti-oxidantes que possui, protege as pessoas de desenvolverem diabetes, principalmente o café descafeinado. Ou ao menos postergam o aparecimento. Importante lembrar que o café não é remédio e pessoas doentes precisam de tratamento e orientação médica”.
A equipe do Instituto está agora realizando estudos para saber os efeitos do café na pressão arterial e no coração de pacientes que já têm doença das coronárias. “Temos observado que o café não traz nenhum mal. Somente o café com torra mais clara ou média, parece aumentar um pouco a pressão arterial, mas o café de torra mais escura que costumamos tomar não interfere na pressão”, garante. O médico estudioso acredita que, para diminuir o preconceito das pessoas com relação ao café, a pesquisa e sua divulgação são excelentes aliados.
Devem realmente evitar o consumo da bebida, segundo Luiz Antonio, quem se sente mal ou tem insônia ao ingeri-la ao fim do dia. “Pode-se dizer que o hábito de tomar um bom café pode trazer benefícios como traz também o bom hábito de comer frutas, verduras, legumes etc. Além disso, o café nos desperta pela manhã graças à cafeína, que ativa nosso sistema nervoso central nos mantendo alertas e dispostos”.
Pesquisas realizadas por professores da UnB realizadas em populações que têm o hábito de tomar café confirmam os benefícios da bebida do ponto de vista coletivo. Do ponto de vista médico individual, há controvérsias, mas olhando sobre o prisma coletivo não.
Em populações que consomem costumeiramente a bebida comparadas com as que não a consomem, observam-se ganhos relevantes para a saúde. Ou seja, sob o enfoque geral, as populações que consomem café estão mais saudáveis do que as que não consomem. Asiáticos que não tinham esse hábito e estão passando a adquiri-lo estão mostrando perfil epidemiológico positivo com relação a algumas patologias degenerativas. O que precisa mudar, no caso do Brasil, é o padrão de exigência do consumidor. Quanto melhor a qualidade do café, melhores serão os benefícios para a saúde”, informa o professor José Dorea.
Café para nutrir
Estudos da UFRJ comprovam que o café pode ser um aliado no combate às deficiências nutricionais de parte da população brasileira, além das já apreciadas qualidades aromáticas e de sabor. “Para que o café possa ser visto como um alimento saudável, vários cuidados devem ser tomados, desde a qualidade inicial dos grãos até o grau e as condições de torrefação, evitando a presença na bebida de compostos prejudiciais à saúde”, alerta a professora Adriana Farah
Com o objetivo de aproveitar a popularidade da bebida a favor da melhoria da nutrição, foi criado o café torrado e moído fortificado com ferro e zinco, fruto de projeto da dissertação de mestrado de Luciana Lopes Costa sob orientação da professora Adriana Farah. “A iniciativa visa suprir o consumo inadequado desses minerais, ainda abaixo dos níveis recomendados pelos padrões internacionais da Organização Mundial da Saúde – OMS, principalmente nos países em desenvolvimento.
Cada xícara do café fortificado atende a 20% da recomendação da OMS para a ingestão diária de ferro e de zinco”, completa. Além disso, na análise sensorial, não foram percebidas diferenças entre o sabor do café fortificado e o do café comum, até mesmo em doses acima daquelas utilizadas na fortificação, o que indica que o produto pode vir a ter uma boa aceitação do público”, explica Adriana.
Segundo a pesquisadora, ainda não há previsão de quando o produto deve chegar ao mercado, mas o objetivo principal é que ele venha a ser empregado como uma ferramenta de apoio às políticas de assistência à saúde. “O café torrado e moído fortificado ou até mesmo o café solúvel fortificado, que apesar do custo mais elevado oferece um aproveitamento de 100% dos minerais adicionados, poderão ser comercializados ou distribuídos, no futuro, a populações carentes no contexto dos programas de saúde governamentais”, diz Adriana.
Recomendações e restrições
O café consumido moderadamente não causa doenças em pessoas normais e saudáveis, da infância a velhice. Mas pessoas que possuem doenças como gastrite, doença do refluxo gastroesofágico, úlcera, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, palpitações devido arritmias cardíacas, hipertensão arterial, insônia ou doença isquêmica do coração devem ter cuidado no consumo de café, pois ele podem agravar os sintomas ou a doença, principalmente se consumido em excesso.
A pergunta é motivada por uma realidade contraditória: o tradicional cafezinho, com ampla aceitação em todas as classes sociais, é de fato uma preferência nacional. É a segunda bebida mais consumida no Brasil, só perdendo para a água, segundo levantamento realizado pelo Instituto Ivani Rossi Consultoria em Pesquisa para a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). No entanto, apesar de sua popularidade, é uma vítima ainda de preconceitos. Desmentindo muitos dos mitos criados em torno da bebida mais apreciada pelos brasileiros, estudos modernos mostram que, consumido com moderação, o café é saudável sim para o ser humano.
É praticamente consenso pelas pesquisas já desenvolvidas que o café tem ação estimulante sobre o sistema nervoso e, em doses moderadas - três a quatro xícaras por dia - aumenta a atenção, a concentração e a memória de curto e médio prazo, sendo inclusive recomendado para estudantes de todas as idades. Estudos mostram também que o café pode atuar na prevenção do câncer de cólon e reto, doença de Parkinson e de Alzheimer, apatia e depressão, obesidade infantil, diabetes tipo II, cálculos biliares e câncer de fígado. Também aumenta o estado de vigília do cérebro e diminui a sonolência.
Da UFRJ, estudos realizados corroboram a ação do café para a saúde humana. Na dissertação de Mestrado defendida em 2010 por Taíssa Torres, sob a orientação da pesquisadora doutora em Ciências de Alimentos Adriana Farah, o café apresentou a maior capacidade antioxidante dentre diversos alimentos avaliados, seguido pelo chá-mate, vinho tinto e açaí. “Assim, levando em consideração o consumo, o café foi destacado como o mais importante contribuinte de antioxidantes na dieta do brasileiro, independente da classe de renda e da grande região do Brasil”, explica Adriana Farah.
De acordo com a pesquisadora, essa capacidade antioxidante está relacionada principalmente aos compostos fenólicos do café, os ácidos clorogênicos. “O café é uma das maiores fontes destes compostos na natureza, principalmente quando torrado ao ponto de torra média.
Os antioxidantes podem atuar complexando-se a espécies reativas, seqüestrando radicais livres e interrompendo suas reações em cadeia, prevenindo assim, danos ao DNA das células. Eles também podem impedir a oxidação das LDL, ajudando a prevenir o estabelecimento de algumas doenças degenerativas, entre elas a aterosclerose e o mal de Parkinson. Como a doença de Alzheimer está relacionada a danos celulares, o consumo de café a longo-prazo parece exercer um papel na prevenção desta doença", detalha.
Além das propriedades citadas acima, que também atuam na prevenção do câncer, os ácidos clorogênicos são capazes de modificar vias metabólicas de compostos cancerígenos, inativando-os. No coração, a bebida pode diminuir a incidência de doenças coronarianas e alguns tipos de infarto. Os ácidos clorogênicos se ligam a moléculas de gordura impedindo que se formem placas nas paredes das células.
Vários outros efeitos foram atribuídos aos compostos fenólicos do café, entre eles os efeitos hipoglicemiante (atua na prevenção e como coadjuvante no tratamento do diabetes), digestivo e hepatoprotetor (inclusive na prevenção da cirrose e câncer de fígado). Alguns potenciais efeitos destes compostos que estão também sendo estudados são: imunoestimulante, antiviral, antiobesidade, hipotensivo, antibacteriano, inclusive em relação às bactérias causadoras da cárie.
O dr. Luiz Antonio Machado, do Incor, afirma que hoje se sabe que o café não faz mal à saúde, se tomado em quantidades moderadas e habituais, até quatro xícaras de café ao dia. “O que tem sido sempre mostrado é que o café, provavelmente à substâncias anti-oxidantes que possui, protege as pessoas de desenvolverem diabetes, principalmente o café descafeinado. Ou ao menos postergam o aparecimento. Importante lembrar que o café não é remédio e pessoas doentes precisam de tratamento e orientação médica”.
A equipe do Instituto está agora realizando estudos para saber os efeitos do café na pressão arterial e no coração de pacientes que já têm doença das coronárias. “Temos observado que o café não traz nenhum mal. Somente o café com torra mais clara ou média, parece aumentar um pouco a pressão arterial, mas o café de torra mais escura que costumamos tomar não interfere na pressão”, garante. O médico estudioso acredita que, para diminuir o preconceito das pessoas com relação ao café, a pesquisa e sua divulgação são excelentes aliados.
Devem realmente evitar o consumo da bebida, segundo Luiz Antonio, quem se sente mal ou tem insônia ao ingeri-la ao fim do dia. “Pode-se dizer que o hábito de tomar um bom café pode trazer benefícios como traz também o bom hábito de comer frutas, verduras, legumes etc. Além disso, o café nos desperta pela manhã graças à cafeína, que ativa nosso sistema nervoso central nos mantendo alertas e dispostos”.
Pesquisas realizadas por professores da UnB realizadas em populações que têm o hábito de tomar café confirmam os benefícios da bebida do ponto de vista coletivo. Do ponto de vista médico individual, há controvérsias, mas olhando sobre o prisma coletivo não.
Em populações que consomem costumeiramente a bebida comparadas com as que não a consomem, observam-se ganhos relevantes para a saúde. Ou seja, sob o enfoque geral, as populações que consomem café estão mais saudáveis do que as que não consomem. Asiáticos que não tinham esse hábito e estão passando a adquiri-lo estão mostrando perfil epidemiológico positivo com relação a algumas patologias degenerativas. O que precisa mudar, no caso do Brasil, é o padrão de exigência do consumidor. Quanto melhor a qualidade do café, melhores serão os benefícios para a saúde”, informa o professor José Dorea.
Café para nutrir
Estudos da UFRJ comprovam que o café pode ser um aliado no combate às deficiências nutricionais de parte da população brasileira, além das já apreciadas qualidades aromáticas e de sabor. “Para que o café possa ser visto como um alimento saudável, vários cuidados devem ser tomados, desde a qualidade inicial dos grãos até o grau e as condições de torrefação, evitando a presença na bebida de compostos prejudiciais à saúde”, alerta a professora Adriana Farah
Com o objetivo de aproveitar a popularidade da bebida a favor da melhoria da nutrição, foi criado o café torrado e moído fortificado com ferro e zinco, fruto de projeto da dissertação de mestrado de Luciana Lopes Costa sob orientação da professora Adriana Farah. “A iniciativa visa suprir o consumo inadequado desses minerais, ainda abaixo dos níveis recomendados pelos padrões internacionais da Organização Mundial da Saúde – OMS, principalmente nos países em desenvolvimento.
Cada xícara do café fortificado atende a 20% da recomendação da OMS para a ingestão diária de ferro e de zinco”, completa. Além disso, na análise sensorial, não foram percebidas diferenças entre o sabor do café fortificado e o do café comum, até mesmo em doses acima daquelas utilizadas na fortificação, o que indica que o produto pode vir a ter uma boa aceitação do público”, explica Adriana.
Segundo a pesquisadora, ainda não há previsão de quando o produto deve chegar ao mercado, mas o objetivo principal é que ele venha a ser empregado como uma ferramenta de apoio às políticas de assistência à saúde. “O café torrado e moído fortificado ou até mesmo o café solúvel fortificado, que apesar do custo mais elevado oferece um aproveitamento de 100% dos minerais adicionados, poderão ser comercializados ou distribuídos, no futuro, a populações carentes no contexto dos programas de saúde governamentais”, diz Adriana.
Recomendações e restrições
O café pode ser um aliado no combate
às deficiências nutricionais de parte
da população brasileira.
O café consumido moderadamente não causa doenças em pessoas normais e saudáveis, da infância a velhice. Mas pessoas que possuem doenças como gastrite, doença do refluxo gastroesofágico, úlcera, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, palpitações devido arritmias cardíacas, hipertensão arterial, insônia ou doença isquêmica do coração devem ter cuidado no consumo de café, pois ele podem agravar os sintomas ou a doença, principalmente se consumido em excesso.
O Café e o Coração
a diminuir risco do problema em até 11%
Estudo: insuficiência cardíaca pode ser evitada
com quatro xícaras de café ao dia (Thinkstock)
Mais um benefício à saúde foi atribuído ao café. Dessa vez, pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluíram que quem consome moderadamente a bebida — ou seja, quatro xícaras ao dia — pode apresentar até 11% menos chances de ter insuficiência cardíaca. O estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico Circulation: Heart Failure, uma publicação da Associação Americana do Coração.
Esse resultado foi baseado na análise de outras quatro pesquisas sobre o consumo de café que, ao todo, envolveram 140.220 participantes e registraram 6.522 casos de insuficiência cardíaca, de janeiro de 1966 a dezembro de 2011. De acordo com os autores do trabalho, a relação entre o café e a proteção ao coração segue o padrão da ‘curva em J’. Ou seja, quem consome a bebida moderadamente tem menos riscos de sofrer o problema cardíaco do que os abstêmios; mas quem bebe muito café, além de não se beneficiar, pode até prejudicar a saúde.
Os pesquisadores não conseguiram, porém, explicar de que maneira o café age sobre o organismo, reduzindo o risco de insuficiência cardíaca. No entanto, eles lembram que outros trabalhos relacionaram o consumo de cafeína à proteção contra diabetes e hipertensão — dois fatores associados à doença. Evitando esses dois problemas, portanto, já seria um modo eficaz de diminuir as chances de insuficiência cardíaca. (Veja.abril)
Mais um benefício à saúde foi atribuído ao café. Dessa vez, pesquisadores do Centro Médico Beth Israel, hospital ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluíram que quem consome moderadamente a bebida — ou seja, quatro xícaras ao dia — pode apresentar até 11% menos chances de ter insuficiência cardíaca. O estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico Circulation: Heart Failure, uma publicação da Associação Americana do Coração.
Esse resultado foi baseado na análise de outras quatro pesquisas sobre o consumo de café que, ao todo, envolveram 140.220 participantes e registraram 6.522 casos de insuficiência cardíaca, de janeiro de 1966 a dezembro de 2011. De acordo com os autores do trabalho, a relação entre o café e a proteção ao coração segue o padrão da ‘curva em J’. Ou seja, quem consome a bebida moderadamente tem menos riscos de sofrer o problema cardíaco do que os abstêmios; mas quem bebe muito café, além de não se beneficiar, pode até prejudicar a saúde.
Os pesquisadores não conseguiram, porém, explicar de que maneira o café age sobre o organismo, reduzindo o risco de insuficiência cardíaca. No entanto, eles lembram que outros trabalhos relacionaram o consumo de cafeína à proteção contra diabetes e hipertensão — dois fatores associados à doença. Evitando esses dois problemas, portanto, já seria um modo eficaz de diminuir as chances de insuficiência cardíaca. (Veja.abril)
Benefícios
09/04/2012 - A nutricionista Karin Honorato fala neste sábado (7) sobre uma das bebidas preferidas dos brasileiros, o café.
Segundo ela, não há estudos conclusivos que apontem apenas benefícios ou malefícios do café. “O café tem os dois lados. E isso vai depender da quantidade, do tipo de café e da pessoa, para poder saber quais são as vantagens de se tomar aquele cafezinho”, afirma.
Karin recomenda o consumo diário de, no máximo, três xícaras de café. E ressalta que para aproveitar os benefícios da bebida o ideal é que seja sem açúcar ou adoçante.
Ela explica que há diferença na concentração de cafeína, dependendo do tipo de café. De acordo com ela, o pó tradicional pode ter até 150 miligramas de cafeína por xícara, já o expresso até 300 miligramas.
O café é o alimento mais rico na substância estimulante cafeína, segundo a nutricionista. A bebida deve ser consumida com muita moderação, afirma. Segundo Karin, o café em excesso não é indicado para pessoas muito ansiosas, agitadas, que dormem mal ou até mesmo quem têm insuficiência renal ou outras complicações no rim.
Nutricionista tira dúvidas
O café aumenta o colesterol e a pressão, causando problemas cardiovasculares?
- O café possui substâncias, como o cafestol, que podem aumentar o colesterol. Mas se for consumido coado, essa substância não passa para a bebida. Dessa forma, a pessoa não tem aumento da pressão e do colesterol.
O café aumenta as chances de osteoporose?
- Conseguiram analisar que as pessoas que consumiam mais de 500 miligramas de cafeína por dia e consumiam menos de 800 miligramas de cálcio ficavam deficientes em cálcio. E isso aumentava também, com o excesso da cafeína, a eliminação do cálcio urinário. E teriam mais chance de ter osteoporose.
O café pode provocar insônia?
Karin diz que sim. Mas recomenda para a pessoa, que quer ter uma boa qualidade de sono, parar de consumir café até seis horas antes de dormir.
A nutricionista ainda afirma que a cafeína é importante para estimular o sistema nervoso central. “Melhora as nossas funções cerebrais e até mesmo as nossas funções cognitivas. Melhora a memória, deixa a pessoa em estado de alerta e até mais concentrada”, diz. Mas ela ressalta que o consumo de café em excesso pode reverter essa situação.
Sobre problemas estomacais como gastrites e úlceras, Karin ressalta que o café até estimula a digestão de alguns alimentos. Mas para quem já tem alteração na acidez, a ingestão de uma xícara da bebida pode aumentar o problema. Fonte: Coffee Break
Karin recomenda o consumo diário de, no máximo, três xícaras de café. E ressalta que para aproveitar os benefícios da bebida o ideal é que seja sem açúcar ou adoçante.
Ela explica que há diferença na concentração de cafeína, dependendo do tipo de café. De acordo com ela, o pó tradicional pode ter até 150 miligramas de cafeína por xícara, já o expresso até 300 miligramas.
O café é o alimento mais rico na substância estimulante cafeína, segundo a nutricionista. A bebida deve ser consumida com muita moderação, afirma. Segundo Karin, o café em excesso não é indicado para pessoas muito ansiosas, agitadas, que dormem mal ou até mesmo quem têm insuficiência renal ou outras complicações no rim.
Nutricionista tira dúvidas
O café aumenta o colesterol e a pressão, causando problemas cardiovasculares?
- O café possui substâncias, como o cafestol, que podem aumentar o colesterol. Mas se for consumido coado, essa substância não passa para a bebida. Dessa forma, a pessoa não tem aumento da pressão e do colesterol.
O café aumenta as chances de osteoporose?
- Conseguiram analisar que as pessoas que consumiam mais de 500 miligramas de cafeína por dia e consumiam menos de 800 miligramas de cálcio ficavam deficientes em cálcio. E isso aumentava também, com o excesso da cafeína, a eliminação do cálcio urinário. E teriam mais chance de ter osteoporose.
O café pode provocar insônia?
Karin diz que sim. Mas recomenda para a pessoa, que quer ter uma boa qualidade de sono, parar de consumir café até seis horas antes de dormir.
A nutricionista ainda afirma que a cafeína é importante para estimular o sistema nervoso central. “Melhora as nossas funções cerebrais e até mesmo as nossas funções cognitivas. Melhora a memória, deixa a pessoa em estado de alerta e até mais concentrada”, diz. Mas ela ressalta que o consumo de café em excesso pode reverter essa situação.
Sobre problemas estomacais como gastrites e úlceras, Karin ressalta que o café até estimula a digestão de alguns alimentos. Mas para quem já tem alteração na acidez, a ingestão de uma xícara da bebida pode aumentar o problema. Fonte: Coffee Break
Café estimula atenção e a memória
Cafeína ativa processos de atenção e memória
A cafeína, substância mais consumida no mundo, pode ser encontrada em diversos alimentos, como chás, refrigerantes, chocolates e, claro, no café! Ela é bastante utilizada por atletas que querem melhorar o rendimento físico e também por aqueles que, em função do trabalho ou estudo, precisam ficar mais tempo acordados.
O estimulante costuma agir rápido no organismo e pode aumentar o rendimento. De acordo com o Dr. Bruno Mioto, pesquisador do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (Incor), o consumo moderado de cafeína pode trazer benefícios, como ativar os processos de atenção e memória.
Porém, o especialista faz algumas recomendações quanto ao consumo da substância, já que a mesma não deve ser ingerida em excesso. Para crianças, o ideal é tomar o café misturado com leite. Já para os adultos, entre 20 e 60 anos, a quantidade recomendada é de até 600ml por dia, o que resulta em 250mg de cafeína.
Com moderação é possível desfrutar sempre da companhia de um bom cafezinho e ainda melhorar o rendimento e a atenção.
O segredo é não exagerar
A nutricionista Mônica Pinto lembra que o café é uma bebida estimulante e não se pode exagerar na quantidade. “Cada pessoa deve buscar qual dose diária de café que a satisfaz. Lembre-se que o café é uma bebida diurna, que ajuda nas atividades do dia, mas seu consumo deve ser reduzido no período da noite, para não afastar o sono”. A primeira xícara deve ser tomada na primeira hora após o despertar e as demais, com intervalos mínimos de duas horas, conforme as recomendações abaixo:
A nutricionista Mônica Pinto lembra que o café é uma bebida estimulante e não se pode exagerar na quantidade. “Cada pessoa deve buscar qual dose diária de café que a satisfaz. Lembre-se que o café é uma bebida diurna, que ajuda nas atividades do dia, mas seu consumo deve ser reduzido no período da noite, para não afastar o sono”. A primeira xícara deve ser tomada na primeira hora após o despertar e as demais, com intervalos mínimos de duas horas, conforme as recomendações abaixo:
Início da manhã (6h00-7h00) | Meio da manhã (10h00) | Início da tarde (13h00-14h00) | Fim da tarde (15h00-16h00) | |
Até 10 anos | 50 mL | 50 mL | 50 mL | 50 mL |
10 a 15 anos | 100 mL | 50 mL | 100 mL | 100 mL |
15 a 20 anos | 100 mL | 150 mL | 100 mL | 100 mL |
20 a 60 anos | 150 mL | 150 mL | 150 mL | 150 mL |
Mais de 60 anos | 100 mL | 50 mL | 100 mL | 50 mL |
Dose de 50 ml equivale a xicrinha de café (“cafezinho”)
Dose de 100 ml equivale a xícara de chá
Dose de 150 ml equivale a xícara grande de café (caneca)
FERTILIDADE
- Cafeína melhora a mobilidade do espermatozoide, diz estudo
A cafeína pode melhorar em até 30% a mobilidade dos espermatozoides, em comparação aos homens que não ingerem a substância
Quando o assunto é fertilidade, a cafeína pode produzir efeitos opostos entre homens e mulheres. Fábio Pasqualotto, professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e diretor do Conception Centro de Reprodução Humana, de Caxias do Sul e Chapecó (RS), afirma que uma xícara de café é capaz de aumentar a movimentação dos espermatozoides. Isso não quer dizer que a cafeína eleva necessariamente as chances de gravidez, mas pode melhorar a possibilidade de um espermatozoide mais lento atingir o óvulo.
Pasqualotto coordenou uma pesquisa apresentada no Congresso Americano de Medicina Reprodutiva, em San Antonio (Texas), em 2003. A pesquisa apontava que a cafeína melhora em até 30% a mobilidade dos espermatozoides, em comparação aos homens que não tomam café. Muitas pesquisas posteriores confirmam essa linha de estudo, segundo ele.
Quantidade ideal
Para conseguir este efeito, apenas uma xícara de café é o suficiente. O pesquisador não encontrou nenhuma diferença entre aqueles que tomavam apenas uma xícara e os que tomavam mais de três por dia.
Se há um estímulo para os homens tomarem café, os médicos recomendam o contrário às mulheres que querem engravidar. Na mulher, a cafeína pode fazer a parede do óvulo ficar mais espessa, o que dificulta a entrada do espermatozoide. Segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Nevada, publicado em 2011 no British Journal of Pharmacology, a ingestão de bebidas com cafeína pode reduzir consideravelmente a chance de uma mulher de engravidar. Pasqualotto até brinca: "mulheres, não joguem fora os chocolates, o cafezinho e o refrigerante que vocês adoram; deem aos seus maridos".
Cross Content
Especial para o Terra
Pasqualotto coordenou uma pesquisa apresentada no Congresso Americano de Medicina Reprodutiva, em San Antonio (Texas), em 2003. A pesquisa apontava que a cafeína melhora em até 30% a mobilidade dos espermatozoides, em comparação aos homens que não tomam café. Muitas pesquisas posteriores confirmam essa linha de estudo, segundo ele.
Quantidade ideal
Para conseguir este efeito, apenas uma xícara de café é o suficiente. O pesquisador não encontrou nenhuma diferença entre aqueles que tomavam apenas uma xícara e os que tomavam mais de três por dia.
Se há um estímulo para os homens tomarem café, os médicos recomendam o contrário às mulheres que querem engravidar. Na mulher, a cafeína pode fazer a parede do óvulo ficar mais espessa, o que dificulta a entrada do espermatozoide. Segundo um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Nevada, publicado em 2011 no British Journal of Pharmacology, a ingestão de bebidas com cafeína pode reduzir consideravelmente a chance de uma mulher de engravidar. Pasqualotto até brinca: "mulheres, não joguem fora os chocolates, o cafezinho e o refrigerante que vocês adoram; deem aos seus maridos".
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Especial para o Terra
O café verde possui óleo milagroso para tratamentos de estética
O café verde vem fazendo muito sucesso entre as mulheres de todas as partes do mundo. O produto é brasileiro, entretanto, as pesquisas, o desenvolvimento e a produção são feitas no exterior. Apanhado ainda verde – poucos meses antes de sua colheita – o café passa por um refinamento isento de solventes para ser transformado em óleo.
O óleo, por sua vez, é exportado para as maiores indústrias cosméticas européias. Depois de vários tratamentos chega a uma fórmula própria para o uso, sem causar problema à pele.
Por enquanto, a distribuição oficial de seu composto é feita pela empresa Croda, que licenciou o produto como Crodamazon Café Verde CA. Atualmente, é encontrado em óleos para o corpo e cremes para o rosto e cabelos.
Em apenas um grão de café verde pode-se encontrar mais de 19 minerais, 17 aminoácidos e 3 vitaminas, não contando a presença constante de vitaminas essenciais do Complexo B. Além disso, possui alto teor de anti-oxidantes.
De acordo com o nutrólogo Maximo Asinelli, o composto do café verde também é excelente contra o envelhecimento. “ Sua fórmula também concentra ômega 6, um poderoso aliado para rejuvenescer com pouco esforço. Também possui alta quantidade de cafeína, que ajuda no combate às rugas, além de conter flavonódes que ajudam a impermeabilizar a membrana da pele contra os raios UV”, explica o especialista.
Os benefícios do café verde não param por ai. A combinação de seu extrato com outros ativos naturais e terapias combinadas – como ultra som, corrente russa, endermologia e drenagem linfática - favorecem o tratamento contra celulites.
Fontes:
http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=43905&cafe-estimula-a-atencao-e-a-memoria.html
http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=44253&cafe-pode-ser-um-importante-aliado-da-saude-.html
http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=43905&cafe-estimula-a-atencao-e-a-memoria.html
http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=44253&cafe-pode-ser-um-importante-aliado-da-saude-.html
http://www.bemparana.com.br/maximosaude
13 janeiro, 2011- 17:52
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