quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CANELA : ALZHEIMER: VERDADES,LENDAS E SUPERTIÇÕES


Lendas e superstições e verdades

Folhas de canela


 

Ademar Vidal


Coisa dos portugueses. E deve ser mesmo de mais ninguém. O costume só se sabe que continua a ser seguido com regularidade. Desapareceu de certos meios nordestinos, mas ainda é observado pela sociedade, principalmente em Pernambuco e interior da Paraíba. Assim é que não há casamento sem folhas de canela espalhadas pelo chão — e profusamente, parecendo mais tapete vegetal de um escuro verde perfumado. O hábito vem da tradição que todos respeitam.

Nos tempos antigos existia a preocupação de plantar-se a canela no quintal das casas residenciais. Não havia família que não contasse com o sabugueiro, a hortelã de folha pequena e a canela nos seus jardins, enfeitando-os e, sobretudo, tornando-se úteis para uso do povo de casa: servem ainda agora de meizinha para muita doença menos perigosa como enxaqueca ou dor de cabeça, febre de constipação, estômago embrulhado ou tonturas, dores de barriga.

Mas a canela serve também para outra coisa. Como ficou dito acima, os pais botam as suas folhas espalhadas por toda a casa, a fim de que sejam pisadas pelos convidados no dia do consórcio dos filhos, ou das pessoas queridas da família. Canela quer dizer felicidade. A tradição que ela carrega é de que traz mesmo felicidade para quem a usa nos instantes solenes da velha vida. E casamento é, sem dúvida, dos mais altos ou apresenta-se como um dos eventos mais significativos da existência do homem. Por isso as folhas de canela são postas no chão para serem esmagadas pelos pés dos parentes e amigos.

A homenagem tem significação particular. Procede dos lusitanos. Foram estes que trouxeram o velho costume para o Brasil nordestino, costume que até hoje é seguido por aqueles que gostam de guardar a tradição com as recomendações, preceitos e detalhes do rito matrimonial. Alias, a folha de canela se encontra também noutras reuniões de alegria: nos batizados, nos aniversários festivos.

Conta-se que a origem desse hábito vem de um fidalgo bragantino. Ia casar a filha única, era bem rico, então mobilizou todas as suas forças para o ato da grave cerimônia, o qual desejava fosse o mais brilhante possível. É senão quando uma mendiga compareceu à festa de saco às costas: trazia a sua contribuição através de folhas de canela, desde que esta tradicionalmente só fazia ajudar a saúde e, fazendo bem à saúde, eram os votos de felicidade o que mais poderia proporcionar, como pobre, aos que iam unir-se pelos laços do matrimônio. O gesto tornou-se apreciado e seguido pelo mundo em derredor. Realmente, se a canela ocupava lugar de grande beneficiadora, sustentando a saúde e, pois, fazendo o maior benefício individual, por certo que poderia ser dirigida simbolicamente, no tempo e no espaço, como portadora de votos venturosos para os que vão casar.

Modificou-se um pouco o significado primitivo do costume de presentear-se remédio que fizesse bem à saúde. Enquanto os convidados levavam as suas dádivas de botica, sendo o hábito português até hoje não esquecido [1], a estranha mendiga viu na canela uma forma diferente de homenagear — e viu com acerto. Depois é que se começou, talvez pela abundância de folhas, e, ainda, pelo agradável perfume que se desprende da canela, o atapetamento da igreja e da casa nupcial. Assim, da modesta atitude da mais humilde das criaturas, adveio o costume que os séculos não conseguiram destruir ou, antes e cada vez mais, pelo menos em alguns pontos do Nordeste, se consolidou, revigorando-se em forças de convicção portadoras de afeto e votivos desejos de felicidade.
Nota
1. Até no Rio de Janeiro a tradição é seguida pelas famílias originárias de Pernambuco e de outros Estados do Nordeste. Há pouco tempo o autor deste livro esteve em um casamento, realizado no bairro do Jockey Club — e ficou surpreendido em ver o chão da opulenta residência dos pais da noiva todo coberto de folhas de canela, que, diga-se de passagem, é encontrada em abundância no Jardim Botânico da grande metrópole.


A lembrança partira do amor dos chefes patriarcais. Não fosse a família José Cândido Miranda nordestina da gema.



 

Canela trata Alzheimer

Um estudo científico comprovou que o extrato de canela é capaz de diminuir a perda da memória nos indivíduos portadores do Mal de Alzheimer. Segundo os pesquisadores, a canela é capaz de inibir o acumulo de toxinas no cérebro e é capaz de dissolver as fibrilas que matam os neurônios cerebrais, diminuindo os sintomas da doença.

O estudo foi realizado em Israel com animais de laboratório e apesar dos bons resultados que alcançou mais pesquisas científicas devem ser realizadas para testar o efeito do extrato da canela em seres humanos para que então a indústria farmacêutica possa criar um medicamento com este princípio ativo. Desta forma ele poderá ser útil na prevenção e no tratamento do Alzheimer.

A canela possui alto teor anti-inflamatório, antirreumático, adstringente, antisséptico e estimulante, e também é útil no tratamento de doenças como: diabetes, úlceras estomacais e duodenais, infecções urinárias, herpes, acne, câncer e pressão alta, por exemplo.

Como usar a canela

Quem desejar beneficiar-se das propriedades medicinais da canela, pode ingerir o chá de canela colocando 1 pau de canela num litro de água fervente e deixando-o repousar por 15 minutos. Depois é só coar e adoçar à gosto, ou consumir 1 colher de sopa de canela em pó em preparos como doces ou mingaus, por exemplo.

Referência Bibliográfica--FRYDMAN-MAROM A; LEVIN A; FARFARA D; BENROMANO T; SCHERZER-ATTALI R; PELED S, VASSAR R; SEGAL D; GAZIT E; FRENKEL D and OVADIA M. Orally administradet cinnamom extract reduces B-Amoyloid oligomerization and corrects cognitive impairment in Alzheimer disease animals models. Acesso em Out. 2011.


Alzheimer não tem cura. Será?

Quando estudamos geografia na escola, aprendemos que os países mais desenvolvidos possuem sua população distribuída na forma de uma pirâmide cuja base (pessoas de até 19 anos) é menor do que o topo (idosos), tudo devido ao controle de natalidade e às boas condições de vida que, naturalmente, contribuem pra que as pessoas tenham menos filhos e vivam mais.

 

A pirâmide do Brasil era basicamente o contrário disso, com uma população predominantemente jovem. Porém, como o nosso país, voltando à geografia, passou a fazer parte do BRIC (grupo de países que mais tem se desenvolvido, formado por Brasil, Rússia, China e Índia), o desenvolvimento social tem contribuído para alterar nossa pirâmide etária e proporcionar uma melhor qualidade de vida à população que, conseqüentemente, vive mais.

Vivendo mais é que surgem alguns “problemas”. Não vamos falar de previdência, mas de doenças. Alzheimer, mais especificamente.
Procure perguntar aos seus avós ou a qualquer outro idoso se esse nomezinho alemão era sequer conhecido “na época deles”. Certamente, vocês vão ouvir um “não”. E o motivo é simples: há algumas décadas, uma pessoa com essa demência era simplesmente vista como “louca” e internada num hospício ou algo do tipo. Simples.

Foi só depois de o tal pesquisador alemão Alzheimer descobrir o Alzheimer que passou a haver um maior esclarecimento social sobre o que era essa doença.

Hoje, ainda, sabe-se muito pouco sobre ela. Ou melhor dizendo, sabe-se muito sobre ela, mas não se tem a cura para ela.

Um idoso diagnosticado com Alzheimer hoje (e isso costuma demorar a acontecer, já que os lapsos de memória da fase inicial da doença são visto apenas como esquecimentos casuais) tem apenas tratados os sintomas da doença e não a sua causa. Basicamente, o idoso é tratado à base uma substância chamada rivastigmina, cuja função é potencializar a transmissão dos impulsos nervosos e auxiliar (um pouco) no déficit cognitivo do paciente.
Só uma observação: O medicamento que cumpre essa função de tratar o Alzheimer é bastante caro, custa uma média de R$300.

 





Entrando agora num lado mais pessoal do assunto, eu sempre acreditei muito 
 em tratamentos fitoterápicos. Aliás, acredito piamente que a cura, o tratamento e a prevenção de todos os nossos males estão livres na natureza, só esperando serem descobertos pela ciência.

Com o Alzheimer não é diferente.
Recentemente, algumas pesquisas importantes de diferentes universidades comprovaram que alguns componentes naturais poderiam ter efeitos importantes sobre o mal de Alzheimer. São eles: canela, ômega 3, cúrcuma e chlorella.

 
O primeiro, canela, por ser antiinflamatório, é capaz de inibir e dissolver os conglomerados de proteínas beta-amilóides que são as responsáveis por “tomar” o cérebro e causar o Alzheimer.

O segundo componente natural é o ômega 3, um tipo de óleo encontrado principalmente em peixes. Os pesquisadores, fazendo testes em ratos afetados pela doença, descobriram que o ômega também conseguiu reduzir as placas de proteínas amilóides cerebrais, fazendo com que a doença “estacionasse” e o idoso tivesse suas funções cognitivas preservadas.
 
A terceira substância é a Cúrcuma, atual queridinha dos pesquisadores que buscam a cura para o Alzheimer. Esse elemento pode ser encontrado no Curry, aquele tempero amarelo tão famoso entre os orientais. Basicamente, a cúrcuma tem um efeito neuroprotetor, protegendo as células dos radicais livres e ainda eliminando estruturas ligadas às doenças neurodegenerativas.
A quarta e última aliada natural dos pacientes com Alzheimer é a Chlorella


 
planta capaz de fazer uma verdadeira “varredura” no nosso organismo, eliminando os metais tóxicos que adquirimos por meio da alimentação ao longo da vida. A Chrorella, segundo pesquisas, seria capaz de fazer uma “terapia de quelação”, aumentando a atividade cerebral e auxiliando no tratamento de demências.

Basicamente, são essas as quatro substâncias que mais prometem benefícios reais aos idosos diagnosticados com Alzheimer.

É bom lembrar que todas as pesquisas relacionadas a essas substâncias ainda estão em andamento, não há nada conclusivo. Porém, enquanto as novas descobertas não vêm, por que não lançar mão de elementos naturais no seu dia-a-dia ou no dia-a-dia daquele idoso que você conhece e cuja memória já não anda tão boa? Se o efeito não for o desejado, mal também não vai fazer.
Até a próxima.


 Dr. Alexandre Feldman

Tratamento Revolucionário Para Alzheimer?

by Dr. Alexandre Feldman on 26/10/2011

No início de 2011, o The New York Times falou de instituição no Arizona (EUA) que abriga pacientes com Alzheimer, onde a quase totalidade não precisa tomar nenhuma medicação antipsicótica (veja aqui a matéria), ao contrário do que ocorre em todas as demais instituições para esta finalidade. Até mesmo pacientes expulsos de outras instituições por comportamento demasiado agressivo e que ingressavam neste local (www.beatitudescampus.org), apresentavam diminuição drástica dos episódios de delírios, agressividade e agitação.

Que interessante… Sem medicamentos antipsicóticos e mesmo assim com diminuição dos delírios, agitação e agressividade… Mas como isso?
Simplesmente através de interações baseadas em atenção, dedicação de tempo e carinho da equipe para com os pacientes.

Basicamente, ao trocar medicamentos antipsicóticos por abraços, a instituição obteve transformações inacreditáveis em seus pacientes. E de forma tão natural que por um bom tempo essa instituição teve de “comer o pão que o diabo amassou”: Autoridades de saúde do estado do Arizona partiram para cima, até mesmo ameaçando indiciá-la, por oferecer aos pacientes chocolates ao invés de drogas, por não impedir os pacientes de deambular livremente (normalmente as instituições restringem a liberdade de movimentação desses pacientes através de sistemas de alarme) e não obrigar todos os pacientes a usar fraldas (normalmente eles são obrigados, mesmo os que não apresentam incontinência). Mas a instituição manteve o pé firme, segundo a reportagem do The New York Times. E o sucesso atual é consequência disso.

A filosofia da equipe? Muito simples: fornecer aos pacientes toda e qualquer coisa que lhes produza conforto – nem que isso signifique um eventual gole de bebida alcoólica à noite, segundo a matéria do The New York Times.

Os resultados falam por si mesmos, afinal até mesmo pacientes com Alzheimer expulsos de outras casas por mau comportamento prosperam com pouca ou nenhuma medicação neste lar.

É tudo tão simples! Basta tratar uma pessoa, no caso um paciente, como ser humano que é, e essa pessoa naturalmente se comportará de acordo. Ou seja, se portará como um ser humano!

Incrível?? Claro que não! Mas infelizmente, isso passa por tratamento novo, revolucionário, de ponta, quando na verdade deveria ser a “lição de casa” mais básica, o ponto de partida primordial, para qualquer tratamento de demência.

Escrito por Dr. Alexandre Feldman

Médico clínico-geral, autor de vários livros, criador dos sites MedicinaDoEstiloDeVida.com.br e Enxaqueca.com.br, palestrante, criador do termo "Medicina do Estilo de Vida", para designar a vertente da medicina que prioriza mudanças de hábito e estilo de vida para a prevenção e recuperação de doenças. Tem consultório em São Paulo, 

Óleo de canela

Canela (CinnamomumZeylanicum)

Origem do óleo de canela:

O chinês acreditou que nenhum remédio ou tratamento estavam completo sem a canela. É um dos spices os mais velhos sabidos - usado pelos Egyptians, Romans e os gregos e mencionou-se também no Testament velho.

Descrição do óleo de canela:

Crescido no Extremo Oriente, nas Índias do leste e na China, a canela tem um aroma e um gosto quentes distintivos do peppery. Os galhos e as folhas são escolhidos e destilados para produzir um óleo aromatic doce, pungent e amargo, que seja marrom amarelo escuro na cor. Sua essência morna, spicy é usada frequentemente no perfumery.

Efeitos Therapeutic do óleo essencial da canela:


  • Útil para a fatiga e o depression
  • É também um tonic para o sistema respiratory e digestivo
  • Útil para o cough, o frio, o flu, o ache de estômago e o aphrodisiac
  • Pode também ajudar ao impotence

http://www.jangadabrasil.com.br/temas/fevereiro2010/te13302g.asp
http://palavroeiro.wordpress.com/2012/02/09/alzheimer-nao-tem-cura-sera/
MedicinaDoEstiloDeVida.com.br

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