Embrapa lança edital para produtores de café interessados em multiplicar mudas do café Conilon BRS Ouro Preto. A nova variedade é a primeira desenvolvida pela Embrapa, depois de duas décadas de pesquisa.
A matéria foi ao ar em 17/01/13, no Jornal de Rondônia da Rede Globo.
A matéria foi ao ar em 17/01/13, no Jornal de Rondônia da Rede Globo.
Produção de café no Brasil
A produção de café no Brasil é responsável por cerca de um terço da produção mundial de café,1 o que faz o país ser de longe o maior produtor - uma posição mantida nos últimos 150 anos.2 3 Em 2012 foram produzidas 50 milhoes de sacas, totalizando 3 milhões de toneladas4 . Em 2009 foram produzidas 2368 milhões de toneladas5 ou 2440, de acordo com dados consolidados da FAO6 . Em 2007 cerca de 70% da produção foi de café arábica7 , no entanto, apenas 4,26% do café exportado em 2009 foi do tipo robusta8 . Apesar de o Brasil ser o maior produtor mundial, o mercado global não é dominado por empresas brasileiras. O mercado doméstico de café é dominado por duas empresas americanas, Sara Lee e Kraft Foods.9
História
Introdução do cultivo e primórdios da cultura (1727-1850)
O cafeeiro ´não é nativo das Américas e sim das estepes da Etiópia, por isso ele deve ter sido artificialmente introduzido no Brasil. O primeiro pé de café teria sido plantado no estado do Pará, em 1727. De acordo com a lenda, o governador do Brasil estaria procurando tomar uma parcela do mercado de café e teria enviado Lt. Col. Francisco de Melo Palheta para que roubasse sementes da Guiana Francesa, sob o pretexto de mediar uma disputa de fronteiras. Em vez de tentar penetrar nas fortemente guardadas fazendas de café, Palheta usou seu charme pessoal para persuadir a Primeira Dama. Incapaz de resistir ela deu a ele uma muda da planta num jantar de Estado na sua despedida antes de voltar para o Brasil.10 11 12O café apenas passa a ter importância nos mercados internacionais no correr do século XVIII, em que se transforma no principal alimento de luxo nos países do Ocidente, e é esse fato que estimula a sua cultura nas colônias tropicais da América e da Ásia. No entanto, o Brasil entra apenas tardiamente na lista dos grandes produtores, como explica Caio Prado Jr.:
"Apesar de sua relativa antiguidade no país, a cultura do café não representa nada de apreciável até os primeiros anos do século [XIX]. Disseminara-se largamente no país, do Pará a Santa Catarina, do litoral até o alto interior (Goiás); mas apesar dessa larga área de difusão geográfica, o cafeeiro tem uma expressão mínima no balanço da economia brasileira. Sua cultura, aliás, destina-se mais ao consumo doméstico das fazendas e propriedades em que se encontra. Comercialmente seu valor é quase nulo."13
E esse início tardio da produção de café para exportação se explica pela mineração no séc. XVIII, pois é apenas no fim desse século que vemos um "renascimento" agrícola no País, e durante esse período o açúcar ainda gozava da preferência dos agricultores. É somente com a "decadência das lavouras tradicionais" (cana-de-açúcar, algodão e tabaco), [que] vemos um "deslocamento da primazia econômica", do Nordeste para o Sudeste14 . Outro fator que estimulou a produção de café brasileiro foi a independência dos Estados Unidos que fez com que aquela crescente nação evitasse a todo custo comprar produtos da sua antiga metrópole (os principais produtores no séc XVIII eram as colônias asiáticas inglesas e holandesas).
A indústria cafeeira dependia do trabalho escravo e na primeira metade do séc. XIX 1.5 milhão de escravos foram importados para o Brasil a fim de suprir as necessidades das plantações no Sudeste. Com a proibição do tráfico externo em 1850, os cafeicultores passaram progressivamente a contar com mão-de-obra imigrante européia nas fazendas.15
Ciclo de 1857-68
Durante todo o séc. XIX a produção brasileira se deu num contexto de mercado livre, com os preços flutuando "sem apresentar qualquer tendência", sendo explicados em boa parte pelo movimento dos níveis gerais de preços, e mostrando um comportamento oscilatório devido a descompassos entre oferta e demanda16 .Em meados do século o Brasil já era o maior produtor mundial. Depois da Crise de 1857, os preços começam a subir graças à recuperação da demanda européia e a limitações na oferta graças aos estragos na lavoura provocados pela mariposa-do-café e pelo encarecimento da mão de obra escrava, principalmente no Rio de Janeiro. Adicionada à estabilidade cambial do período, os altos preços incentivaram a expansão das lavouras.
Oeste Velho e Novo Oeste Paulista
Foi na região do Vale do Paraíba que o café estabeleceu-se como forte produto da cadeia exportadora nacional, tornando o grão o principal produto exportado pelo país. Todavia, já nos idos de 1850, o esgotamento das áreas e a perda da fertilidade do solo, fez a produção expandir-se à região oeste do Rio de Janeiro, no Estado de São Paulo. As principais cidades dessa nova área de expansão foram Campinas, Limeira, Bragança Paulista e Amparo que, por muitos anos, foram as maiores produtoras nacionais. A denominação Oeste Velho advém dos fatos de tratar-se da primeira região expandida após o Vale do Paraíba paulista, bem como por conciliar estruturas agrário-sociais da área anterior com as das áreas paulistas mais à oeste. Conviveu com o trabalho escravo e do imigrante assalariado; seus fazendeiros possuíam uma mentalidade intermediária entre a Aristocracia cafeeira e a Burguesia do Café, a última predominante no Novo Oeste paulista, que tem na cidade de Ribeirão Preto sua maior exemplar.
Pesquisa Agronômica do Café Conilon - 35min.
Cooperativa-Café Conilon - 49min.
Espaço Capixaba Café Conilon - 9min.
A ORIGEM DO CAFÉ CONILON
Texto de autoria de Cláudio Pagotto Ronchi,
publicado no site www.cafepoint.com.br em 19/08/2009
Existem em todo o mundo
mais de 100 diferentes espécies de plantas
que são agrupadas em um gênero botânico chamado Coffea.
Apesar dessa grande diversidade, apenas duas espécies têm importância econômica relevante no mercado mundial de cafés. Uma delas é a espécie Coffea arabica, conhecida como café arábica; é originada da Etiópia (África) (Figura 1), crescendo no sub-bosque de Florestas tropicais, altitudes de 1.600 a 2.800 m, temperatura média anual de 20oC, precipitação de 1.600 a mais de 2.000 mm, teor de cafeína nos grãos inferior a 1,5%. Sozinha, esta espécie representa cerca de 60% da produção mundial e 70% da produção nacional de café.
No mundo, seu cultivo ocorre nas Américas Central e do Sul, na África e leste da Ásia; no Brasil, 98% da produção concentra-se nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Bahia. É apreciado pela sua qualidade de bebida, portanto é empregado na indústria do café torrado e moído (DaMatta e Ramalho, 2007; Ferrão et al., 2007).
A outra espécie não menos importante, em função do alto teor de cafeína e sólidos solúveis verificado nos seus grãos, e que representa aproximadamente 38% da produção mundial de café, é a Coffea canephora. Esta, por sua vez, origina-se do Congo (África) e é conhecida mundialmente como café robusta.
O termo 'robusta', portanto, é amplamente utilizado como referência à espécie Coffea canephora, independentemente da variedade. 'Robusta' traduz-se como rusticidade e resistência, sobretudo à ferrugem, daí seu nome. Esta espécie tem origem em sub-bosques densos de Florestas Equatorias, altitude de até 1.200 m, temperaturas médias anuais entre 24 e 26oC; precipitação superior a 2.000 mm, distribuídas ao longo de nove meses do ano, umidade relativa alta, próxima à saturação.
Seu cultivo, no mundo, ocorre na África Ocidental e Central, SE Ásia, Américas, com destaque para o Brasil, em regiões quentes e úmidas. Esta espécie compõe 30% da produção nacional de café. No Brasil, seu cultivo ocorre a altitudes inferiores a 500 m, e temperaturas médias de 22-26oC. Apenas Espírito Santo e Rondônia produzem 87% do café robusta nacional (DaMatta e Ramalho, 2007; Ferrão et al., 2007).
Para que se possa entender a origem do nome conilon, primeiramente é importante dizer que existem inúmeras variedades de plantas que compõem a espécie Coffea canephora. Por exemplo, duas importantes variedades desta espécie são a 'kouillou' e a 'robusta'. A variedade robusta apresenta, dentre outras características, folhas e internódios maiores que a variedade kouillou e também maior importância econômica no mundo (Ferrão et al., 2007).
Como se pode verificar na Figura 2, a variedade 'kouillou' foi batizada com este nome, por ter sido encontrada pelos franceses, em estado selvagem, em 1980, às margens do rio "Kouilou", no Congo (África). No Brasil, com sua introdução no Espírito Santo, a variedade 'kouillou' passou a ser chamada de conilon, substituindo-se as letras "k" e "u" por "c" e "n", respectivamente (Ferrão et al., 2007).
O conilon pertence ao grupo Guineano, e apresenta grande variabilidade em relação ao porte, caules ramificados, folhas maduras com comprimento e largura menores que às das demais variedades da espécie, folhas novas de coloração bronze, frutos vermelhos ou amarelos quando maduros e sementes de tamanhos variados (Fazuoli, 1986). Sozinha, a variedade conilon responde por aproximadamente 30% da produção nacional e 70% da produção capixaba de café.
Seu principal destino é o mercado interno, seja para industrialização como café solúvel ou para compor os blends com o arábica, na indústria do torrado e moído.
Este trecho acima é parte do conteúdo elaborado por Cláudio Pagotto Ronchi para o primeiro módulo do Curso Online AgriPoint Fisiologia e Produção de Café Conilon, que terá início no dia 08 de setembro. Conheça a melhor forma de produzir café conilon, tendo acesso a informações básicas, dicas de plantio e poda, e conhecimentos sobre fisiologia e morfologia do café conilon, como crescimento vegetativo (raiz e parte aérea) e crescimento reprodutivo (floração e frutificação).
Conheça informações esenciais sobre o processo de produção do café Conilon, com o engenheiro agrônomo, M.Sc. em Fitotecnia e doutor em Fisiologia Vegetal, Cláudio Pagotto Ronchi, que é o instrutor deste curso.
Cláudio Pagotto Ronchi atuou por mais de dois anos como pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, investigando a fisiologia do cafeeiro conilon. Desenvolveu, no norte do Espírito Santo, vários projetos relacionados à poda, frutificação e sombreamento em conilon. Publicou vários artigos científicos, livros e capítulos de livros sobre café, tanto arábica como conilon. Atualmente, é professor e pesquisador da Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba (UFV-CRP), na área de Fisiologia Vegetal.
Participe deste curso online Fisiologia e Produção de Café Conilon, e entenda a importância de conhecer aspectos de fisiologia e morfologia do café conilon para produzi-lo.
O café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. O café é um estimulante, por possuir cafeína — geralmente 80 a 140 mg para cada 207 ml dependendo do método de preparação.1
Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda mercadoria mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo.2 Este dado estatístico ainda é amplamente citado, mas tem sido impreciso por cerca de duas décadas, devido à queda do preço do café durante a crise do produto na década de 1990, reduzindo o valor total de suas exportações. Em 2003, o café foi o sétimo produto agrícola de exportação mais importante em termos de valor, atrás de culturas como trigo, milho e soja.3 Minas Gerais é o estado com maior produção de café do Brasil.4
Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que seus carneiros ficavam mais espertos ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.7
Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar aos animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia,introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitando a lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.8
Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista Lineu.
O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.
Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, Itália, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII provar o café.
Na Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de café da Europa ocidental, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672, cabe a Paris inaugurar a sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713.
Na sua peregrinação pelo mundo o café chegou a Java, alcançando posteriormente os Países Baixos e, graças ao dinamismo do comércio marítimo holandês executado pela Companhia das Índias Ocidentais, o café foi introduzido no Novo Mundo, espalhando-se nas Guianas, Martinica, São Domingos, Porto Rico e Cuba. Gabriel Mathien de Clieu, oficial francês, foi quem trouxe para a América os primeiros grãos.
Ingleses e portugueses tentaram a sua sorte nas zonas tropicais da Ásia e da África.
Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na Região Nordeste.10
As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, depois São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil e de divisas externas durante muitas décadas a partir da década de 1850.
O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.
O café era escoado das fazendas depois de secados nos terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem, onde eram armazenados em sacas, nos armazéns das ferrovias, e, depois embarcado nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias, principalmente pela inglesa São Paulo Railway.
Reagindo aos efeitos da extinção do tráfico negreiro, os cafeicultores recorreram ao tráfico interprovincial e desenvolveram uma política de atração de imigrantes europeus para suas lavouras. As lavouras decadentes da cana-de-açúcar no Nordeste ampliaram a venda de escravos para as lavouras do Centro-Sul, que se transformaram na principal região escravista do país. Porém, o trabalho dos imigrantes só ganharia peso na década de 1880, quando os cafeicultores já não conseguiam segurar os escravos nas fazendas, devido à força da campanha abolicionista.
Os estabelecimentos comerciais na Europa consolidaram o uso da bebida do café, e diversas casas de café ficaram mundialmente conhecidas, como o Café Nicola, em Lisboa, onde se encontravam políticos e escritores, sendo de realçar o poeta Bocage, o Virgínia Coffee House, em Londres, e o Café de La Régence em Paris, onde se reuniam nomes famosos como Rousseau, Voltaire, e Diderot.
O invento da cafeteira, já em finais do século XVIII, por parte do conde de Rumford, deu um grande impulso à proliferação da bebida, ajudada ainda por uma outra cafeteira de 1802, esta da autoria do francês Descroisilles, onde dois recipientes eram separados por um filtro.
Em 1822, uma outra invenção surge em França, a máquina de café expresso, embora ainda não passasse de um protótipo. Em 1855, foi apresentada em uma exposição, em Paris, uma máquina mais desenvolvida, mas foi em Itália que a aperfeiçoaram.
Assim, coube aos italianos, apenas em 1905, comercializar a primeira máquina de expresso, precisamente no mesmo ano em que foi inventado um processo que permitia descafeinar o café. Em 1945, logo após o final da Segunda Guerra Mundial, a Itália continua tendo a primazia sobre os expressos e Giovanni Gaggia apresenta uma máquina onde a água passa pelo café depois de pressionada por uma bomba de pistão. O sucesso foi notório.16
Com a "quebra" da Bolsa de Valores americana em 1929, o Brasil teve a primeira grande crise de superprodução do café, tendo que o governo brasileiro promover a queima de estoques para tentar segurar os preços. Nos finais da década de 1930, o Brasil tinha-se visto a braços com outro excedente de produção que foi resolvido com ajuda da Nestlé, quando esta inventou o café instantâneo.17
Superada mais essa crise, o Brasil continuou a ser o maior produtor mundial de café, embora nos últimos anos tenha de concorrer com outros países da América Latina.
O café é, atualmente, a bebida preparada mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. O tipo de café mais comum é o arábica, ocupando cerca de três quartos da produção mundial, seguido do robusta, que tem o dobro da cafeína contida no primeiro.
Entre os malefícios causados pelo consumo excessivo de café podemos listar:
Fonte: Base de dados de nutrientes (USDA)
Texto de autoria de Cláudio Pagotto Ronchi,
publicado no site www.cafepoint.com.br em 19/08/2009
Existem em todo o mundo
mais de 100 diferentes espécies de plantas
que são agrupadas em um gênero botânico chamado Coffea.
Apesar dessa grande diversidade, apenas duas espécies têm importância econômica relevante no mercado mundial de cafés. Uma delas é a espécie Coffea arabica, conhecida como café arábica; é originada da Etiópia (África) (Figura 1), crescendo no sub-bosque de Florestas tropicais, altitudes de 1.600 a 2.800 m, temperatura média anual de 20oC, precipitação de 1.600 a mais de 2.000 mm, teor de cafeína nos grãos inferior a 1,5%. Sozinha, esta espécie representa cerca de 60% da produção mundial e 70% da produção nacional de café.
No mundo, seu cultivo ocorre nas Américas Central e do Sul, na África e leste da Ásia; no Brasil, 98% da produção concentra-se nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Bahia. É apreciado pela sua qualidade de bebida, portanto é empregado na indústria do café torrado e moído (DaMatta e Ramalho, 2007; Ferrão et al., 2007).
A outra espécie não menos importante, em função do alto teor de cafeína e sólidos solúveis verificado nos seus grãos, e que representa aproximadamente 38% da produção mundial de café, é a Coffea canephora. Esta, por sua vez, origina-se do Congo (África) e é conhecida mundialmente como café robusta.
O termo 'robusta', portanto, é amplamente utilizado como referência à espécie Coffea canephora, independentemente da variedade. 'Robusta' traduz-se como rusticidade e resistência, sobretudo à ferrugem, daí seu nome. Esta espécie tem origem em sub-bosques densos de Florestas Equatorias, altitude de até 1.200 m, temperaturas médias anuais entre 24 e 26oC; precipitação superior a 2.000 mm, distribuídas ao longo de nove meses do ano, umidade relativa alta, próxima à saturação.
Seu cultivo, no mundo, ocorre na África Ocidental e Central, SE Ásia, Américas, com destaque para o Brasil, em regiões quentes e úmidas. Esta espécie compõe 30% da produção nacional de café. No Brasil, seu cultivo ocorre a altitudes inferiores a 500 m, e temperaturas médias de 22-26oC. Apenas Espírito Santo e Rondônia produzem 87% do café robusta nacional (DaMatta e Ramalho, 2007; Ferrão et al., 2007).
Para que se possa entender a origem do nome conilon, primeiramente é importante dizer que existem inúmeras variedades de plantas que compõem a espécie Coffea canephora. Por exemplo, duas importantes variedades desta espécie são a 'kouillou' e a 'robusta'. A variedade robusta apresenta, dentre outras características, folhas e internódios maiores que a variedade kouillou e também maior importância econômica no mundo (Ferrão et al., 2007).
Como se pode verificar na Figura 2, a variedade 'kouillou' foi batizada com este nome, por ter sido encontrada pelos franceses, em estado selvagem, em 1980, às margens do rio "Kouilou", no Congo (África). No Brasil, com sua introdução no Espírito Santo, a variedade 'kouillou' passou a ser chamada de conilon, substituindo-se as letras "k" e "u" por "c" e "n", respectivamente (Ferrão et al., 2007).
O conilon pertence ao grupo Guineano, e apresenta grande variabilidade em relação ao porte, caules ramificados, folhas maduras com comprimento e largura menores que às das demais variedades da espécie, folhas novas de coloração bronze, frutos vermelhos ou amarelos quando maduros e sementes de tamanhos variados (Fazuoli, 1986). Sozinha, a variedade conilon responde por aproximadamente 30% da produção nacional e 70% da produção capixaba de café.
Seu principal destino é o mercado interno, seja para industrialização como café solúvel ou para compor os blends com o arábica, na indústria do torrado e moído.
Este trecho acima é parte do conteúdo elaborado por Cláudio Pagotto Ronchi para o primeiro módulo do Curso Online AgriPoint Fisiologia e Produção de Café Conilon, que terá início no dia 08 de setembro. Conheça a melhor forma de produzir café conilon, tendo acesso a informações básicas, dicas de plantio e poda, e conhecimentos sobre fisiologia e morfologia do café conilon, como crescimento vegetativo (raiz e parte aérea) e crescimento reprodutivo (floração e frutificação).
Conheça informações esenciais sobre o processo de produção do café Conilon, com o engenheiro agrônomo, M.Sc. em Fitotecnia e doutor em Fisiologia Vegetal, Cláudio Pagotto Ronchi, que é o instrutor deste curso.
Cláudio Pagotto Ronchi atuou por mais de dois anos como pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, investigando a fisiologia do cafeeiro conilon. Desenvolveu, no norte do Espírito Santo, vários projetos relacionados à poda, frutificação e sombreamento em conilon. Publicou vários artigos científicos, livros e capítulos de livros sobre café, tanto arábica como conilon. Atualmente, é professor e pesquisador da Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba (UFV-CRP), na área de Fisiologia Vegetal.
Participe deste curso online Fisiologia e Produção de Café Conilon, e entenda a importância de conhecer aspectos de fisiologia e morfologia do café conilon para produzi-lo.
Café
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Café (desambiguação).
Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda mercadoria mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo.2 Este dado estatístico ainda é amplamente citado, mas tem sido impreciso por cerca de duas décadas, devido à queda do preço do café durante a crise do produto na década de 1990, reduzindo o valor total de suas exportações. Em 2003, o café foi o sétimo produto agrícola de exportação mais importante em termos de valor, atrás de culturas como trigo, milho e soja.3 Minas Gerais é o estado com maior produção de café do Brasil.4
História
Ver artigo principal: História do café
A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópía (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa.5
Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária
de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho"(قهوة), devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.6Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que seus carneiros ficavam mais espertos ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.7
Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar aos animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia,introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitando a lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.
O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.8
Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista Lineu.
O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.
Na Ásia, África e América
Em 1475, surgiu em Constantinopla a primeira loja de café, produto que para se espalhar pelo mundo se beneficiou, primeiro, da expansão do islamismo e, em uma segunda fase, do desenvolvimento dos negócios proporcionado pelos descobrimentos.9Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, Itália, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII provar o café.
Na Inglaterra, em 1652, foi aberta a primeira casa de café da Europa ocidental, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672, cabe a Paris inaugurar a sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713.
Na sua peregrinação pelo mundo o café chegou a Java, alcançando posteriormente os Países Baixos e, graças ao dinamismo do comércio marítimo holandês executado pela Companhia das Índias Ocidentais, o café foi introduzido no Novo Mundo, espalhando-se nas Guianas, Martinica, São Domingos, Porto Rico e Cuba. Gabriel Mathien de Clieu, oficial francês, foi quem trouxe para a América os primeiros grãos.
Ingleses e portugueses tentaram a sua sorte nas zonas tropicais da Ásia e da África.
Lavouras de café no Brasil
Ver artigo principal: Produção de café no Brasil
Em 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Caiena. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café-arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil.Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belém, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na Região Nordeste.10
As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, depois São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil e de divisas externas durante muitas décadas a partir da década de 1850.
O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.
O café era escoado das fazendas depois de secados nos terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem, onde eram armazenados em sacas, nos armazéns das ferrovias, e, depois embarcado nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias, principalmente pela inglesa São Paulo Railway.
O fim do tráfico e seus efeitos
O tráfico negreiro era um dos negócios mais lucrativos da economia brasileira e movimentava muito dinheiro. Com sua proibição, os capitais antes aplicados na compra de escravos foram deslocados para outras atividades. Ocorreu assim um incremento das indústrias, das ferrovias, dos telégrafos e da navegação. Junto com o café, o fim do tráfico proporcionou o início da modernização brasileira.11Reagindo aos efeitos da extinção do tráfico negreiro, os cafeicultores recorreram ao tráfico interprovincial e desenvolveram uma política de atração de imigrantes europeus para suas lavouras. As lavouras decadentes da cana-de-açúcar no Nordeste ampliaram a venda de escravos para as lavouras do Centro-Sul, que se transformaram na principal região escravista do país. Porém, o trabalho dos imigrantes só ganharia peso na década de 1880, quando os cafeicultores já não conseguiam segurar os escravos nas fazendas, devido à força da campanha abolicionista.
O café e a geada
O café foi plantado no oeste do estado de São Paulo, nos lugares mais altos, os espigões, divisores das bacias dos rios que desembocam no rio Paraná, lugares menos propensos à geadas que as baixadas dos rios. Nestes espigões foram também construídas as ferrovias e as cidades do Oeste de São Paulo, longe da malária que era comum nas proximidades dos rios. O café em São Paulo sofreu sobremaneira com a "grande geada de 1918" e a geada de 18 de julho de 1975, que atingiu também o norte do estado do Paraná, dizimando todos os cafezais das regiões de Londrina e Maringá.12A valorização do café
O mais conhecido convênio de estados cafeeiros para obter financiamento externo para estocagem de café em armazéns a fim de diminuir a oferta externa e conseguir preços mais elevados para o mesmo foi o Convênio de Taubaté de 1906. O pressuposto da retenção de estoques de café era a crença de que depois de uma safra boa, seguiria-se uma safra ruim, durante a qual o café estocado no ano anterior seria exportado. A partir da década de 1920, a valorização do café tornou-se permanente, aumentado muito o volume estocado, fazendo os preços se elevarem, atraindo com isso novos países produtores ao mercado fazendo concorrência ao Brasil. Com a crise de 1929, a partir do governo de Getúlio Vargas, todos os estoques de café tiveram que ser queimados para os preços subirem. A escolha foi feita de modo a manter o café como um produto destinado às elites. Ou seja, o governo preferiu queimar o café à vendê-lo por um preço mais baixo, o que o tornaria acessível a qualquer cidadão da época. Foram queimados de 1931 a 1943, 72 milhões de sacas, equivalentes a 4 safras boas. A partir de 1944, a oferta de café passou a ser regulada por convênios entre países produtores.13 14Consumo e produção atual no Brasil
Atualmente o Brasil consome anualmente 20 milhões de sacas de café, o que corresponde a 173 bilhões de xícaras.15 Apesar de ser o principal exportador do grão sem valor agregado, o volume de café torrado e moído exportado diminui a cada ano.15 Com o aparecimento dos cafés blends, que misturam cafés de várias procedências, o café brasileiro perde competitividade, já que a lei brasileira impede a importação de café verde de outros países.15Na Europa
Os estabelecimentos comerciais na Europa consolidaram o uso da bebida do café, e diversas casas de café ficaram mundialmente conhecidas, como o Café Nicola, em Lisboa, onde se encontravam políticos e escritores, sendo de realçar o poeta Bocage, o Virgínia Coffee House, em Londres, e o Café de La Régence em Paris, onde se reuniam nomes famosos como Rousseau, Voltaire, e Diderot.
O invento da cafeteira, já em finais do século XVIII, por parte do conde de Rumford, deu um grande impulso à proliferação da bebida, ajudada ainda por uma outra cafeteira de 1802, esta da autoria do francês Descroisilles, onde dois recipientes eram separados por um filtro.
Em 1822, uma outra invenção surge em França, a máquina de café expresso, embora ainda não passasse de um protótipo. Em 1855, foi apresentada em uma exposição, em Paris, uma máquina mais desenvolvida, mas foi em Itália que a aperfeiçoaram.
Assim, coube aos italianos, apenas em 1905, comercializar a primeira máquina de expresso, precisamente no mesmo ano em que foi inventado um processo que permitia descafeinar o café. Em 1945, logo após o final da Segunda Guerra Mundial, a Itália continua tendo a primazia sobre os expressos e Giovanni Gaggia apresenta uma máquina onde a água passa pelo café depois de pressionada por uma bomba de pistão. O sucesso foi notório.16
A crise de 1929
Com a "quebra" da Bolsa de Valores americana em 1929, o Brasil teve a primeira grande crise de superprodução do café, tendo que o governo brasileiro promover a queima de estoques para tentar segurar os preços. Nos finais da década de 1930, o Brasil tinha-se visto a braços com outro excedente de produção que foi resolvido com ajuda da Nestlé, quando esta inventou o café instantâneo.17
Superada mais essa crise, o Brasil continuou a ser o maior produtor mundial de café, embora nos últimos anos tenha de concorrer com outros países da América Latina.
O café é, atualmente, a bebida preparada mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. O tipo de café mais comum é o arábica, ocupando cerca de três quartos da produção mundial, seguido do robusta, que tem o dobro da cafeína contida no primeiro.
O café e a saúde
maioria das pessoas que consomem café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:
- O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabetes18 , os cálculos biliares, o câncer de cólon e o consumo de drogas e álcool. Além disso melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar e a produtividade no trabalho.
- O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.
- O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais livres e melhorando o desempenho na prática de esportes.
- Doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama, aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer não estão associadas ao consumo moderado de cafeína. Segundo alguns estudos, o seu consumo poderá mesmo baixar o risco de cancro da próstata19 .
- Melhora a taxa de oxigenação do sangue.
Entre os malefícios causados pelo consumo excessivo de café podemos listar:
- Ação diurética compulsiva causadora de perda de minerais e oligoelementos, aminoácidos e vitaminas essenciais.
- Causa enfraquecimento do organismo através da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.
- Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente precursora do “câncer da mama”).
- Pode causar o aparecimento de polipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.
- Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.
- Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colites e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.
- Sua ação é acidificante do sangue, propiciando o surgimento de leucorreias, cistites, colibaciloses e variados acessos fúngicos.
Valor nutricional
kJ | 2 |
Carboidratos | 0 |
Gordura | 0,02 g |
Gordura saturada | 0,02 g |
Gordura trans | 0 g |
Gordura monoinsaturada | 0,015 g |
Gordura polinsaturada | 0,001 g |
Água | 99,39 g |
Proteínas | 0,12 g |
Cafeína | 40 mg |
Vitamina A | 0 ug |
Betacaroteno | 0 ug |
Vitamina B1 | 0,014 mg |
Vitamina B2 | 0,076 mg |
Vitamina B3 | 0,191 mg |
Vitamina B5 | 0,254 mg |
Vitamina B6 | 0,001 mg |
Vitamina E | 0,01 mg |
Vitamina K | 0,0001 mg |
Cálcio | 2 mg |
Ferro | 0,01 mg |
Magnésio | 3 mg |
Manganésio | 0,023 mg |
Fósforo | 3 mg |
Potássio | 49 mg |
Sódio | 2 mg |
Zinco | 0,02 mg |
Produção
Principais produtores
(venda em milhares de ton) Fonte:OIC |
||||||
Ano | 1984 | 1994 | 2004 | |||
Brasil | 1 284 | 25% | 1 692 | 30% | 2 356 | 35% |
Vietname | 14 | 0% | 212 | 4% | 831 | 12% |
Colômbia | 662 | 13% | 779 | 14% | 684 | 10% |
Indonésia | 373 | 7% | 377 | 7% | 443 | 7% |
Etiópia | 139 | 3% | 152 | 3% | 300 | 4% |
Índia | 196 | 4% | 169 | 3% | 231 | 3% |
Guatemala | 170 | 3% | 227 | 4% | 221 | 3% |
México | 260 | 5% | 250 | 4% | 204 | 3% |
Peru | 70 | 1% | 71 | 1% | 201 | 3% |
Uganda | 153 | 3% | 144 | 3% | 165 | 2% |
Honduras | 86 | 2% | 131 | 2% | 155 | 2% |
Costa Rica | 151 | 3% | 150 | 3% | 107 | 2% |
Costa do Marfim | 289 | 6% | 180 | 3% | 105 | 1% |
El Salvador | 134 | 3% | 138 | 2% | 85 | 1% |
Nicarágua | 51 | 1% | 41 | 1% | 68 | 1% |
Papua-Nova Guiné | 45 | 1% | 68 | 1% | 60 | 1% |
Equador | 83 | 2% | 143 | 3% | 56 | 1% |
Tailândia | 28 | 2% | 84 | 1% | 48 | 1% |
Tanzânia | 50 | 1% | 41 | 1% | 48 | 1% |
Camarões | 95 | 2% | 24 | 0% | 44 | 1% |
Quênia | 93 | 2% | 100 | 2% | 43 | 1% |
Venezuela | 59 | 1% | 56 | 1% | 42 | 1% |
Outros | 554 | 11% | 397 | 7% | 264 | 4% |
Total | 5 039 | 100% | 5 624 | 100% | 6 760 | 100% |
Publicado em 18/01/2013-Licença padrão do YouTube
publicado no site www.cafepoint.com.br em 19/08/2009
Wikipédia
publicado no site www.cafepoint.com.br em 19/08/2009
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