domingo, 20 de novembro de 2011

BAMBU-EXPOSIÇÃO DE ARTE: ESTRUTURAS DE BAMBU - UFMG - Reitoria



Exposição na Reitoria
mostra potencial construtivo
das estruturas de bambu

sexta-feira, 18 de novembro de 2011, às 16h39 
 


Na próxima semana, de 21 a 25 de novembro, o saguão da Reitoria da UFMG abrigará a exposição Estruturas de Bambu – materiais não convencionais e tecnologias sustentáveis

A iniciativa, que integra o edital 25/2008 da Rede Brasileira do Bambu, faz parte do projeto Estruturas Acessíveis de Bambu: concepção, análise e implementação.
Executado 
pelo Departamento de Engenharia 
de Estruturas da Escola de Engenharia da UFMG, 
o projeto conta com a colaboração do Cefet-MG,
PUC-Rio, Estação Ecológica da UFMG e da Bambutec-Rio.
 


O objetivo da exposição é mostrar as possibilidades construtivas do bambu e esclarecer o amparo tecnológico dado ao material que, do mesmo modo que outros materiais, precisa atender aos requisitos de resistência e segurança exigidos na construção de edificações permanentes dentro do espaço urbano que estão sujeitas ao próprio peso, sobrecargas e vento. 

“Serão apresentados 
dezenas de objetos, técnicas 
e elementos de bambu testados para determinação 
da resistência mecânica”, explica o coordenador do projeto, 
professor Luis Eustáquio.
 Fonte
UFMG
http://www.ufmg.br/online/arquivos/021740.shtml

BAMBU, MADEIRA DO FUTURO



H.Ch. Schink / Punctum
Estacionamento em Leipzig, na Alemanha, inaugurado em 2004, foi todo feito de bambu

Alternativo

Bambu, madeira do futuro

Belo, leve e renovável,

ele tem tudo para se firmar como alternativa

à madeira e contribuir para uma arquitetura mais sustentável

 

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Por Araci Queiroz, Giuliana Capello e Marianne Wenzel

Há milênios, esse material dá forma a casas tradicionais em países como o Japão e a China. Nos últimos anos, pesquisas na construção civil avalizaram sua resistência e durabilidade. Arquitetos do mundo todo redescobriram o bambu e passaram a usá-lo em modernas obras públicas. 
A necessidade de repensar o consumo de materiais na construção para torná-la mais sustentável do ponto de vista ambiental atrai olhares para a exploração de novas alternativas. E o caso do bambu, visto como a promessa para este século. Pesquisador desse recurso há cerca de 30 anos, o professor Khosrow Ghavami, do Departamento de Engenharia Civil da PUC-RJ, não tem duvidas sobre seu potencial.

"Estudei 14 espécies e três delas, em especial, tem mais de 10 cm de diâmetro e são excelentes para a construção", diz ele, referindo-se ao guadua (Guadua angustifolia), ao bambu-gigante (Dendrocalamus giganteus) e ao bambu-mossô (Phyllostachys pubescens). Todos são encontrados no Brasil, onde existem grandes florestas inexploradas de várias espécies. No Acre, por exemplo, os bambuzais cobrem 38% do estado.

De crescimento rápido (em três anos, esta pronta para o corte), essa gramínea gigante chama a atenção, a principio, pela beleza. Mas sua resistência também surpreende: de frágil, ela não tem nada. "Sua compressão, sua flexão e sua tração ja foram amplamente testadas e aprovadas em laboratório", afirma Marco Antônio Pereira, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Unesp, em Bauru, que mora ha dez anos numa casa de bambu.

O arquiteto Edoardo Aranha, pesquisador da Unicamp, faz coro: "Se tratado adequadamente, ele apresenta durabilidade superior a 25 anos, equivalente a do eucalipto, por exemplo", afirma. Ele se refere aos tratamentos químicos para remover pragas como brocas e carunchos (cupins não se interessam pelo bambu).

Além do autoclave, outro procedimento comum chama-se boucherie, em que a seiva e substituída por um composto formado de cloro, bromo e boro. Submergir as varas em água durante 20 dias também produz bons resultados, segundo o pesquisador.

PROJETOS PELO MUNDOFora do Brasil, alguns arquitetos tem apostado no bambu em projetos públicos de traços marcantes, que conciliam natureza e tecnologia num contraste agradável ao olhar. Em Leipzig, na Alemanha, a fachada do novo estacionamento do zoológico municipal foi construída com varas de bambu presas em cintas de aço.

Perto de Madri, na Espanha, o Aeroporto Internacional de Barajas surpreende os usuários com seu enorme forro, que torna leve o visual da estrutura de concreto e aço. Em locais como esse, de uso intenso, a opção pelo material e resultado da confiança na sua durabilidade e resistência, já que manutenções freqüentes não seriam bem-vindas. Graças a tratamentos químicos, o amido e retirado, inibindo pragas que poderiam comprometer as varas. Em áreas externas, os produtores recomendam aplicar verniz naval para proteger do calor, do frio e da chuva.

Alemanha O fechamento deste estacionamento em Leipzig, inaugurado em 2004, foi todo feito com bambu (Veja a foto na abertura da reportagem). Segundo os arquitetos do escritório alemão HPP Hentrich-Petschnigg & Partner KG, a opção não teve nada de experimental: baseou-se em pesquisas que pipocaram na Europa depois da Expo 2000 em Hannover, onde o pavilhão colombiano, desenhado pelo arquiteto Simón Vélez, empregou essa matéria-prima.

H.Ch. Schink / Punctu{txtalt}
Abertura zenital redonda localizada sobre as rampas de acesso do estacinonamento
As varas têm diâmetros entre 10 e 12 cm e estão 7,5 cm afastadas umas das outras o que permite a ventilação do interior. Se chover, a água não molha os carros, já que as vagas estão distantes deste paredão. Duas aberturas zenitais redondas localizam-se sobre as rampas de acesso aos cinco níveis.

EspanhaPronto em 2006, o Terminal 4 do Aeroporto Internacional de Barajas, em Madri, tem movimento estimado em 35 milhões de pessoas por ano. Um dos destaques do projeto é a cobertura curvilínea de estrutura de aço e chapas de alumínio, forrada com bambu.
Richard Bryant / Arcad.co.uk{txtalt}
Cobertura curvilínea de estrutura de aço e chapas de alumínio, forrada com bambu
O efeito das vigas em S dá movimento ao conjunto, que ainda reserva focos para a entrada da luz. A predominância do material natural quebra a robustez do aço e proporciona uma atmosfera tranqüila, a despeito do fluxo de passageiros e do tamanho da construção.
Richard Bryant / Arcaid.co.uk{txtalt}
Terminal 4 do Aeroporto Internacional de Barajas, em Madri
Projetado pelo arquiteto londrino Richard Rogers (que acaba de receber o prêmio Pritzker), o terminal venceu no ano passado o Stirling Prize, premiação britânica de excelência em arquitetura.

CASAS DE FIBRA
Moradias de bambu são mais comuns do que se imagina. A organização chinesa International Network for Bamboo and Rattan (Inbar) estima que mais de 1 bilhão de pessoas habitam construções desse tipo em todo o mundo. "A maioria delas, no entanto, foi erguida em países em desenvolvimento, com técnicas tradicionais que estão se perdendo", comenta o professor Khosrow.
Em contrapartida, a Colômbia e o Equador mantém programas de habitações populares que privilegiam o bambu por causa do baixo custo e, com isso, estão formando mão-de-obra capacitada. Para os arquitetos especializados no assunto, o desafio e trafegar por duas frentes: resgatar conhecimentos e divulgar o bambu para combater o déficit habitacional, e apagar a idéia de que ele seria um material menos nobre aprimorando técnicas para a aplicação em projetos de alto padrão.

ColômbiaO arquiteto colombiano Simón Vélez, mundialmente conhecido pelo emprego do bambu em seus projetos, é pioneiro e grande divulgador da técnica (a montagem do pavilhão colombiano na Expo 2000, em Hannover, Alemanha, teve esse fim). Costuma utilizá-lo em obras de grande porte, como estruturas de telhados, pontes e catedrais, para demonstrar sua resistência e seu alto potencial construtivo.

Atento aos problemas sociais, vê no uso do bambu para a construção a possibilidade de gerar emprego e moradia acessível a pessoas de baixa renda. Mas nem por isso deixa de projetar casas de alto padrão. Esta, localizada em Cali, foi erguida nos anos 1990 e mistura alvenaria, madeira e bambu (presente na estrutura do telhado).

ChinaFinalizada em 2002, uma casa nos arredores de Pequim situa-se num condomínio de 100 unidades projetado por dez arquitetos asiáticos perto da Muralha da China. Desenhada pelo escritório japonês Kengo Kuma & Associates, mede 720 m2 e emprega o bambu - abundante na região - em pilares, no piso e no forro.

Apaixonado pelo material, o arquiteto Kengo Kuma enxerga nele um símbolo do intercâmbio cultural entre os dois países asiáticos (a espécie foi levada ao Japão pelos chineses). No projeto, o arquiteto desenvolveu um artifício para empregar o bambu com mais segurança em pilares: retira os nós (tipo de divisões internas) das varas para torná-las ocas e insere perfis metálicos e concreto nelas para deixá-las mais estáveis.

Brasil
 No Rio de Janeiro há uma casa com cerca de mil varas de bambu-mossô (com 7,80 m de altura) compõem a estrutura e a cobertura. O fechamento das paredes levou tela metálica do tipo galinheiro para o suporte da argamassa, feita com cimento, areia e cal. Internamente o bambu valorizou a decoração e integrou a casa à mata. Projeto da arquiteta Celina Llerena.

JÓIA NACIONAL
Das cerca de 1300 espécies conhecidas, há pelo menos 400 no Brasil. Graças as pesquisas realizadas em universidades, alguns arquitetos tem experimentado o bambu em seus projetos. A carioca Celina Llerena, coordenadora da Escola de Bioarquitetura e Centro de Pesquisa e Tecnologia Experimental em Bambu (Ebiobambu), encabeca a lista dos entusiastas.
"Visitei a Colômbia há cinco anos e voltei encantada com as possibilidades que o material oferece", conta a arquiteta. Na hora de construir, ela alerta para alguns cuidados. Tanto na estrutura como em fachadas, divisórias ou muros, as varas devem ser tratadas e ter mais de 10 cm de diâmetro. Proteger da umidade do solo e das intempéries também faz diferença. Como diz a sabedoria popular, toda casa de bambu deve ter "uma boa bota e um bom chapéu".

CHECKLIST DO BAMBU
 Contrate um arquitetoEle irá calcular corretamente as medidas das varas para o uso estrutural e tomará cuidados como o dimensionamento do beiral e a proteção da fundação. Além dos profissionais citados nesta reportagem, você pode obter indicações na Ebiobambu e no Centro de Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura (Tibá).

Pré-requisitos
As espécies indicadas para a construção são: guadua, gigante e mossô (as varas sempre devem ter mais de 10 cm de diâmetro). "Atenção também à idade", aponta Marco Antonio Pereira, da Unesp. É fundamental que o material tenha sido cortado após os 3 anos de vida, do contrário, poderá sofrer rachaduras. Em geral, os maduros apresentam manchas de fungos (que saem com pano úmido), enquanto os verdes exibem varas mais vistosas.

Tratamento
Os bons fornecedores vendem o bambu já protegido. "A melhor opção é o tratamento conhecido como boucherie, em que se substitui a seiva por um composto químico formado de cloro, cromo e boro, igual ao usado no eucalipto", diz Marco. Há também a proteção feita em autoclave, por defumação e por imersão em água. Nas aplicações internas, a impermeabilização com verniz, seladora ou stain a cada dois anos preserva o bambu por longos períodos. 
Já o uso externo requer
manutenção com verniz naval.

ONDE ENCONTRAR 
 Em geral, os fornecedores produzem a gramínea em matas cultivadas e manejadas para fins comerciais.

- Narcisa Bambu: vende bambu-mossô a partir de R$ 150 a dúzia (varas de 3 a 7 m) e bambu-gigante por R$ 240 a dúzia (com 3 ou 4 m). Tratamento em autoclave.


- Payacan Artes em Bambu: comercializa bambu-mossô a partir de R$ 120 a dúzia (varas de 3 a 6,50 m) e gigante (até 7 m) entre R$ 220 e R$ 390 a dúzia, tratados a vapor (melhora a estética das peças, mas o gigante pede ainda preservação química).



Na sua luta pela sobrevivência o homem buscou sair da floresta e das estepes onde estava para instalar-se em cavernas e grutas, onde o ambiente era mais controlado, sem intervenções da chuva, do vento e dos relâmpagos amedrontadores. Poderiam mais facilmente conter invasores e ter uma vida mais harmoniosa em sociedade. Com o tempo faltou espaço e os homens passaram a utilizar materiais da natureza para construir "cavernas" temporárias. Usavam o que encontravam; pedra, madeira, terra, areia, folhas, e certamente bambu. É tubular, longo e resistente. 

Flexível e fácil de manusear 
e transportar, é mais leve 
que a maioria dos outros materiais fortes.


Templo Bambushain em Hangzhou, China / Foto de W. Eberts
1000 Things of Bamboo
Ponte de bambu/ Foto de
1000 Things of Bamboo

Na Ásia temos os exemplos vivos mais antigos da arquitetura com bambu, em templos japoneses, chineses e indianos. O Taj Mahal teve sua abóboda estruturada por metal recentemente, quando substituíram a estrutura milenar de bambu. A construção de pontes de bambu na China é algo espetacular, com vãos enormes e tensionadas com cordas de bambu. Na África também encontram-se muitas habitações populares construídas com bambu.

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Info I Grupo I Produtos



 Fonte
Planeta Sustentável
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/conteudo_234776.shtml?func=2
http://www.bambubrasileiro.com/info/arq/

Curso de técnicas construtivas com bambu (1/4)



O 1º curso de tecnologias com bambu realizado pela Ecoprojeto tem como finalidade difundir o conhecimento técnico necessário para a execução de estruturas de pequeno e médio porte em bambu.

O curso é voltado para pessoas 
que já tiveram experiência 
ou não em obras com bambu
A Chácara Permacultural Duas Corais 
será inaugurada e batizada oficialmente 
com o início dos trabalhos do curso e pretende
ser um espaço aberto ao público
para a prática de ecotecnologias.
 

www.ecoprojeto.com

    Guias e Estilo
    Enviado por em 08/05/2008
    Licença padrão do YouTube 

    BAMBU



    Bambusa oldhamii
    Como ler uma caixa taxonómicaBambu

    Bambusa oldhamii
    Classificação científica
    Domínio: Eukaryota
    Reino: Plantae
    Superdivisão: Spermatophyta
    Divisão: Magnoliophyta
    Classe: Liliopsida
    Subclasse: Commelinidae
    Ordem: Poales
    Família: Poaceae
    Subfamília: Bambusoideae



























































     Bambu Phyllostachys aurea.

    Bambu é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa sub-família se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos).

    As opiniões variam muito e novas espécies e variedades são acrescentadas ano a ano, mas calcula-se que existam cerca de 1250 espécies no mundo, espalhadas entre 90 gêneros, presentes de forma nativa em todos os continentes menos na Europa. Habitam uma alta gama de condições climáticas (zonas tropicais e temperadas) e topográficas (do nível do mar até acima de 4000m).

    O bambu possui caules lenhificados utilizados na fabricação de diversos objectos como instrumentos musicais, móveis, cestos e até na construção civil, onde é utilizado em construções de edifícios a prova de terremotos. Também é possível produzir a partir desta gramínea, a fibra de bambu.

    Uma matéria vegetal assim como o algodão ou o linho, o bambu tem em seu favor alguns trunfos suplementares. A sua fibra, extraída de uma pasta celulósica, se caracteriza pela sua característica homogênea e pesada (ela não amassa) e seu aspecto suave e reluzente, parecidos com os da seda. Sobretudo, ela possui virtudes respiratórias, anti-bacterianas.

    Curiosidades Depois do ataque a Nagasaki o bambu foi a primeira planta a crescer novamente.
    Uma semente de bambu pode formar uma floresta de bambus em 30 ou quarenta anos
                   
    O bambu-chinês (Bambusa mitis) é uma planta da família das gramíneas, nativa do Oriente - Sul da China.
    Caracteristicas: Possui colmos verde-escuros e folhas compridas e largas, verde-claras.

    Nome científico: Dendrocalamus latiflorus
    Utilidade: Fornece material pouco resistente utilizado em marcenaria e cestaria, porém é excelente para lenharia.Os brotos do Bambu Chines, são comestíveis

    'Variações de nome:'bambu-bengala e bambu-verde.
    Ao contrário das árvores, todos os bambus têm potencial para crescer a altura total e perímetro em uma única estação de crescimento de 3-4 meses. Durante esta primeira temporada, a moita de rebentos crescem na vertical, sem ramificação. No ano seguinte, a parede polposa de cada colmo ou haste lentamente se seca e endurece. O colmo começa a brotar galhos e folhas de cada nó. Durante o terceiro ano, o colmo endurece ainda mais. O gomo é agora considerado um colmo totalmente maduro.

    Durante os próximos 2-5 anos (dependendo da espécie), fungos e mofos começam a se formar na parte externa do colmo, que eventualmente penetra e domina o colmo. Cerca de 5-8 anos mais tarde (dependendo do clima e das espécies), o crescimento de fungos e mofo causam o colapso do colmo e a sua decadência.

    Esta breve vida significa que os colmos estão prontos para a colheita e adequam-se para uso em construção dentro 3-7 anos.
    Medições: Máxima altura do culmo - 20 metros Máximo diâmetro - 20 centímetros Luz - muito sol Temperatura - entre -4 e 25 C Rizoma paquimorfo - cresce em moitas
     
    O bambu-gigante (Dendrocalamus giganteus) é uma planta da família das gramíneas. Possui colmos que atingem até 36 m e cresce cerca de 94 cm por dia, grandes folhas acuminadas e flores verdes, depois amareladas e pardo-claras, em espiguetas paniculadas. Originária da Malásia, floresce a cada trinta anos e é cultivada como ornamental e pelos largos colmos que, cortados, servem de vasos ou baldes, sendo muito utilizados em construção. Também é conhecido por bambu-balde.
     
    O bambu imperial (Phyllostachys castillonis) é uma planta da família das gramíneas, nativa do Japão. Possui colmos amarelos com listas verde-claras e é cultivada como ornamental. O bambu-listrado (Bambusa vulgaris var. striata) é uma variedade de bambu cultivada na China e no Japão.

    O bambu-maciço (Dendrocalamus strictus) é uma planta da família das gramíneas. Possui colmos maciços ou com cavidade reduzida, flexíveis e elásticos, folhas lanceoladas, espiguetas em panículas e fruto carióptico, pardo e hirsuto. Espécie originária da Índia e da Birmânia, por ser muito resistente é utilizada na construção de pontes, e suas sementes são comestíveis. Também é conhecido pelos nomes de bambu-cheio-chinês, bambu-de-caniço, bambu-de-pescador e bambu-macho. 

    Phyllostachys nigra
      O bambu-preto (Phyllostachys nigra) é uma planta subarbustiva da família das gramíneas, nativa da China e do Japão. Fornece excelente matéria-prima para bengalas e cabos de guarda-chuva.
      Taquara
      Taquara é a denominação comum a várias espécies de gramíneas nativas da América do Sul, a maioria com caules ocos e segmentados em gomos, em cujas intersecções se prendem as folhas.

      A taquara era conhecida e usada desde tempos imemoriais pelos povos nativos da América do Sul, que lhe davam as mais diversas utilidades, desde o uso de seus colmos ocos como pequenos recipientes, como canudos para diversas finalidades (inclusive na zarabatana), como vigas e travessas leves para a construção de suas habitações, como cercas ou paliçadas leves para a contenção de aves ou outros pequenos animais e principalmente, com suas lascas, para feitio de cestas das mais diversas formas e para as mais diversas utilidades, como alqueires e balaios. 

      É usada para a fabricação de pífanos — instrumento musical do Nordeste brasileiro de origem indígena e europeia, também conhecido como pife.
      São relacionadas algumas espécies:
      • Bambusa taquara - de colmos arbóreos com 4 a 6 centímetros de diâmetro que chegam a 7 metros de altura, que ocorre principalmente no Rio Grande do Sul, Brasil:
      • Bambusa vulgaris - utilizada nos programas de reflorestamento, principalmente na região Nordeste.
      • Gradua refracta - de colmos de 6 a 9 centímetros de diâmetro que chegam a 9 metros de altura que ocorre principalmente em Goiás, Brasil.
      • Nastus barbatus - (conhecido como Caratuva = (muitos espinhos)) de colmos sólidos, epinescente, que ocorre em São Paulo e Paraná, principalmente, ambos no Brasil.
      • Guadua weberbaueri " - Conhecido como taboca. Largamente espalhado pelo Brasil. Sempre foi usado pelos índios para fabricar instrumentos de sopro e pífanos. Até hoje, no interior brasileiro, fazem-se pífanos com esse bambu.
      • Merostachys speciosa - conhecido como taquara-poca.
      • Merostachys skvortzovii - conhecido como taquara-lixa.
      •  O bambu-trepador (Chusquea capituliflora) é uma planta ornamental da família das gramíneas, nativa do Brasil (Rio de Janeiro). Possui colmo áspero e sólido que atinge 6 m, ramos em forma de leque, folhas oblongolanceoladas, agudas, estriadas, e flores em capítulos terminais. Fornece material duro e resistente utilizado em cestaria e suas folhas são forrageiras. Também é conhecido pelos nomes de criciúma, gurixima, quixiúme, taquari e taquarinha.
      • Olyra polypodioides (vulgarmente conhecido por bambuzinho) é uma planta cespitosa da família das gramíneas. É nativa da Bahia e tem colmos pequenos, folhas verde-escuras, ásperas nas margens, e espiguetas em panículas axilares. É conhecida também pelos nomes de bambu-japonês e capim-bambuzinho.
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      Venda de livro sobre bambu
       
      Conteúdo desenvolvido: Raphael Moras de Vasconcellos
      contato: bambubrasileiro@bambubrasileiro.com
      produzido por : Rio Com Design

       Fonte
        Wikipédia, a enciclopédia livre.
      BAMBU BRASILEIRO 
      http://www.bambubrasileiro.com/