sábado, 18 de janeiro de 2014

ABELHAS CIBERNÉTICAS SALVAM O MUNDO


Manejo de Colmeias- 12min

Abelhas Cibernéticas podem salvar o mundo

Acoplada à parte traseira deste abelha australiana está um chip RFID que pode acompanhar para onde ela vai, o que come, e quando. Mas esse inseto não vai monitorar você – em vez disso, ele poderia salvar o planeta.
Essas abelhas cibernéticas podem salvar o mundo

Uma das mais importantes questões ambientais é a segurança alimentar, ou a nossa capacidade de nos alimentar. E a abelha está bem no centro das preocupações de segurança alimentar. A sua população está diminuindo, o que poderia representar a fome em larga escala para os humanos. Abelhas fertilizam muitas das nossas culturas de alimentos básicos, e sem a ajuda delas, nossas fazendas seriam significativamente menos produtivas.

 Mas ainda se sabe muito pouco sobre o que está causando a diminuição da população das abelhas. Assim, cientistas australianos decidiram monitorar abelhas selvagens para descobrir as substâncias que elas estão entrando em contato e o que elas estão fazendo. Alguns pesquisadores acreditam que inseticidas estão causando problemas, e estes chips permitiriam aos pesquisadores ver se os insetos estão entrando em contato com inseticidas e, se sim, quais. Ou se algo mais em seus ambientes está causando problemas.

Este é um daqueles momentos fascinantes quando você percebe que há, na verdade, um bom uso para a vigilância onipresente. Ela pode nos ajudar a identificar os problemas no meio ambiente, e esperamos corrigi-los antes que eles saiam do controle. [io9]
 
Desaparecimento das Abelhas


Em 2006, nos Estados Unidos, foi relatada a perda de milhares de colmeias durante o inverno, onde elas eram abandonadas pelas abelhas mesmo com consideráveis reservas de alimento e cria. As causas até então eram desconhecidas. Este quadro mais tarde ficou conhecido como “Colony Collapse Desorder” (CCD, Doença do Colapso da Colônia, na tradução para o Português). Ainda nos Estados Unidos, entre os anos de 2006-2007, foram relatadas grandes perdas de colmeias durante o inverno, cerca de 32% das 2,4 milhões, ou 875 mil colmeias. No inverno de 2007-2008, cerca de 13,3% das colmeias (324.571) foram perdidas e, no inverno seguinte, novas perdas foram relatadas, entre 29 a 34% (de 584 a  771 mil colmeias). Com o relato de perdas nos Estados Unidos, estudos seguintes também apontaram perdas na Europa e no Japão.
Abelha

Pesquisas realizadas indicaram diversos fatores como possíveis causadores da CCD: infecção por vírus, bactérias, ácaros, fungos, perda de habitats e o uso de pesticidas. Porém, nenhum destes fatores foi encontrado com frequência o suficiente para que sozinho pudesse ser apontado como o causador. Contudo, colônias que apresentavam sintomas demonstraram estarem infectadas com cargas virais elevadas e por mais de um patógeno, podendo este quadro atuar como um fator secundário que, por levar à uma diminuição na resistência das abelhas, poderia  aumentar a susceptibilidade da colônia aos demais fatores quando combinados, isto é, tornando as abelhas mais sensíveis à infecção por mais de um patógeno, podendo levar a abelha, ou até mesmo toda a colônia, à morte.

 Uma das mais importantes questões ambientais é a segurança alimentar, ou a nossa capacidade de nos alimentar. E a abelha está bem no centro das preocupações de segurança alimentar. A sua população está diminuindo, o que poderia representar a fome em larga escala para os humanos. Abelhas fertilizam muitas das nossas culturas de alimentos básicos, e sem a ajuda delas, nossas fazendas seriam significativamente menos produtivas.

Grande parte das plantas cultivadas e utilizadas tanto na alimentação humana quanto na de animas é dependente em parte ou totalmente da ação de polinizadores. Grandes plantações de amêndoas, blueberries e cranberries demandam uma elevada frequência de visitações dos  polinizadores para garantir uma boa produção. Um estudo realizado em 2008 mostrou que de  89 culturas, 46 são diretamente dependentes da ação de polinizadores. Em 2005, estimou-se que a agricultura movimentou cerca de 1.678 trilhões de libras , dos quais  625 bilhões (ou 39% de toda a produção mundial), foram obtidos das 46 culturas diretamente dependentes de polinizadores.

Está claro que o papel que estes insetos prestam a nós humanos vai muito além do mel que consumimos como alimento. Além dos dados mostrados acima ligados à nossa agricultura, estes insetos ajudam ainda na polinização da vegetação nativa, o que resulta na produção de frutos e sementes que possibilitam a manutenção da vegetação e que também servem como alimento para outros animais, mantendo equilíbrio do ecossistema. Já dizia Albert Einstein: “Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais não haverá raça humana.”

No Brasil, um movimento chamado “Bee Or Not to Be” foi criado com a intenção de informar o que vem acontecendo com as abelhas e recolher assinaturas para apoio à pesquisas em busca de esclarecimentos do que pode estar causando o seu desaparecimento. [Sem Abelhas Sem Alimento]


Por que Mel não se estraga

O mel é mágico. Além de seu sabor delicioso, é praticamente o único alimento que não estraga enquanto está em um estado comestível. Mas por que isso acontece?

Mel

O mel tem uma porção de propriedades incríveis. Suas propriedades medicinais tem sido estudadas ao longo tempo, especialmente como um tratamento para feridas abertas. Heródoto, geógrafo e historiador grego, relatou que os babilônios enterravam seus mortos em mel, e Alexandre, o Grande, pode ter sido embalsamado em um caixão cheio de mel.

Propriedades químicas do mel

O mel é um açúcar. Você pode ter ouvido todos os tipos de coisas sobre os benefícios do mel para a saúde ao substituir o açúcar. Embora o mel não seja o mesmo que o granulado açúcar branco comum, ainda é um açúcar. E açúcares são higroscópicos – que não contêm muita água em seu estado natural. E muito poucas bactérias e microorganismos podem viver em um ambiente de baixa umidade. O fato de que os organismos não podem sobreviver por muito tempo no mel significa que eles não têm a chance de estragá-lo.
Outra coisa que define o mel além de outros açúcares é a sua acidez. O pH do mel é entre 3 e 4.5 (ou, mais precisamente, 3,26-4,48), o que também mata qualquer coisa tentando fazer uma casa nele.
E existem alguns fatores por trás do baixo teor de umidade do mel, incluindo:

Abelhas

Abelha

Primeiro, as abelhas contribuem para o baixo teor de água no mel por bater as asas para secar o néctar. Em segundo lugar, a maneira como as abelhas produzem o néctar em favos de mel é vomitando lá. Isso parece nojento, mas a composição química do estômago das abelhas também contribui para a longevidade do mel. O estômago das abelhas têm a enzima glicose oxidase, que é adicionado ao mel, quando o néctar é regurgitado. A enzima e o néctar se misturam para criar o ácido glucónico e o peróxido de hidrogênio. O peróxido de hidrogênio também é uma força hostil para qualquer coisa que tanta crescer no mel.

Armazenamento
Isto é importante. O fato de que o mel tem pouca água em seu estado natural nāo impede que ele facilmente sugue água, se for exposta à ela. Portanto, a chave final para a longa vida do mel  é ter certeza que ele está bem vedado e armazenado em local seco. [io9]



Robótica

Cérebro artificial de abelha faz robô aprender na hora

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/02/2014


Cérebro artificial de abelha faz robô aprender na hora
 

Tanto o robô quanto o cérebro simulado são muito simples - mas os resultados impressionaram. [Imagem: Lovisa Irpa Helgadottir et al.]

Robô com cérebro de abelha
Graças a um brasileiro, abelhas ciborgues já estão voando na Austrália, implantadas com mochilas eletrônicas.

Lovisa Helgadottir, da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, preferiu fazer o contrário, usando o cérebro das abelhas para controlar seu robô.
O resultado é um marco no campo da inteligência artificial e da reprodução de redes neurais em computador.
Usando um modelo relativamente simples do sistema nervoso das abelhas, Helgadottir criou um robô que é capaz de perceber estímulos ambientais e reagir a eles.

Cérebro simulado
O cérebro do robô é uma simulação em computador da rede sensório-motora do cérebro da abelha. O programa coordena os motores do robô, definindo a direção do seu movimento.
O grande destaque do trabalho é a capacidade desse cérebro simulado, muito rudimentar, de aprender a partir de princípios simples.

"De forma muito semelhante a como as abelhas aprendem a associar certas cores de flores a um néctar mais saboroso, o robô aprende a abordar determinados objetos coloridos e a evitar outros," explicou Martin Nawrot, orientador do trabalho.

Inicialmente, quando a câmera do robô focou em um objeto com a cor desejada - vermelha - os cientistas acenderam uma luz que funcionava como um prêmio para o robô, algo como se ele tivesse localizado comida ou feito algo da maneira correta. Para isso, um sensor no robô detecta a luz e aciona a célula nervosa do sistema de recompensa do cérebro artificial.

Com o sistema de recompensa ativado, quando o robô viu um outro objeto vermelho, ele começou a se mover em direção a ele. Itens azuis, por outro lado, o faziam andar para trás.

"Em uma questão de segundos o robô realizou a tarefa de encontrar um objeto na cor desejada e se aproximar dele," explicou Nawrot. 

"Só foi necessário um único exercício de aprendizagem,
 o mesmo observado experimentalmente com as abelhas."

Os cientistas estão planejando agora expandir a rede neural do cérebro artificial, inserindo nele mais princípios de aprendizagem.

Assim, o minicérebro
 vai se tornar ainda mais poderoso, e o robô mais autônomo.
 
 
Bibliografia:
Conditioned behavior in a robot controlled by a spiking neural network
Lovisa Irpa Helgadottir, Joachim Haenicke, Tim Landgraf, Raul Rojas, Martin Paul Nawrot
6th International IEEE/EMBS Conference on Neural Engineering
Vol.: NER 891-894
DOI: 10.1109/NER.2013.6696078

 Fontes:
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http://misteriosdomundo.com/essas-abelhas-ciberneticas-podem-salvar-o-mundo
 http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cerebro-artificial-abelha-faz-robo-aprender-hora&id=010180140224#.Uxo2GYV7QTg

SEMEANDO FLORESTAS

A Floresta: 90anos a semear- 12min.
Agrofloresta - 32min.
 
  
Árvores Frutíferas - 3min.

Semeando florestas
 Publicado em 18/01/2014 na seção artigos :: Versões alternativas: Texto PDF

Por tornar obrigatória a recuperação de matas ciliares e reservas legais, a Lei 12.651, de 25 de maio de 2012 (novo Código Florestal) deverá desencadear em curto prazo e a baixo custo, métodos de reflorestamento em larga escala. Isto por que as tradicionais ações de recomposição florestal, baseadas no uso de mudas, vêm apresentando limitações quanto ao preço (lei da oferta e da demanda), à disponibilidade e qualidade de mudas nos viveiros florestais, ao desenvolvimento das plantas em campo e à baixa escala de implantação. Neste contexto, a semeadura direta de espécies florestais pode ser uma grande aliada dos produtores rurais e do meio ambiente.
A semeadura direta é uma técnica que consiste no plantio de sementes de espécies florestais diretamente no solo, na área onde será realizada a recomposição florestal. Esta técnica é muito semelhante às práticas tradicionais de plantio de milho, feijão, soja, abóbora, melancia entre outras. Ela pode ser realizada de forma mecânica, por meio de plantadeiras, ou manual, por meio de matracas. Também pode ser realizada á lanço (dispersão superficial das sementes), e depois incorporadas ao solo com grades niveladoras. Também pode ser realizada pelo plantio das sementes em sulcos, como os da cana-de-açucar, ou em berços (covas), como os da fruticultura.

O plantio direto de sementes pode ser indicado para dar início a uma floresta em grandes áreas com ausência de vegetação, usando-se espécies com boa capacidade de colonização e de rápido desenvolvimento. Geralmente apresenta resultados positivos em áreas degradadas, de difícil acesso e de grande declividade do terreno. Para o sucesso no uso desta técnica, é de grande importância à caracterização das áreas, o preparo do solo e o plantio das sementes na época mais adequada, que normalmente coincide com o inicio do período chuvoso.

No geral, as características das sementes (tamanho, forma, carnosa ou não carnosa etc.), o grupo ecológico ou funcional, as exigências nutricionais e a tolerância à fatores climáticos (sol, chuva, seca etc.) devem ser considerados na escolha das espécies a serem usadas na semeadura direta. Na busca por um rápido recobrimento do solo, o processo germinativo pode ser acelerado com a quebra de dormência das sementes, promovendo um rápido desenvolvimento das mudas. A germinação, em geral, é irregular, sendo as espécies de rápido crescimento as que mais se destacam.

Eventualmente, faz-se necessário proteger as sementes para evitar perdas decorrentes do ataque por formigas e pássaros, que ocorrem desde a semeadura até a fase de muda, e também perdas pela movimentação do solo provocado pela chuva, que acaba soterrando a semente. A utilização de protetores físicos sobre as sementes tem como objetivo propiciar melhorias na germinação das sementes e sobrevivência das mudas e, também, criar um microambiente para o crescimento das plantas jovens. O uso de protetores, tanto o laminado de madeira, como o copo plástico sem fundo, pode propiciar um aumento significativo na emergência e sobrevivência de mudas.

Algumas vezes, é necessário repor sementes ou mudas nos locais onde ocorreram falhas ou a densidade obtida não foi a desejada. Deve-se ressaltar que o sucesso da semeadura direta é dependente da criação de um microambiente com condições tão favoráveis quanto possíveis para um rápido desenvolvimento da vegetação. Também para um rápido recobrimento do solo, fatores como a predação (formigas e animais herbívoros) e a matocompetição (gramíneas e ervas daninhas) devem ser controlados. Para um bom desenvolvimento das árvores, o uso de fertilizantes minerais (adubos a base de NPK, superfosfato simples, etc) ou naturais (esterco de animais ou terra preta) deve ser considerado no plantio e nos dois primeiros anos.

Apesar de diversos fatores influenciarem no sucesso da semeadura direta, a literatura revela as potencialidades desta técnica que pode ser usada em várias escalas e a baixo custo, quando comparada aos métodos tradicionais de recomposição florestal. No Brasil, algumas experiências estão sendo realizadas na tentativa de viabilizar a técnica da semeadura direta em termos ecológicos e, ou silviculturais, tanto na recuperação de ecossistemas, como para povoamentos com fins econômicos. Várias experiências apresentaram bons resultados na implantação de povoamentos de espécies nativas (Schizolobium parahyba e Enterolobium contortisiliqum) e exóticas (Pinus taeda L.), para a recuperação de áreas degradadas e matas ciliares.

A utilização da técnica de semeadura direta de espécies florestais pode contribuir no fortalecimento do novo código florestal, bem como otimizar os corredores ecológicos na biodiversidade regional. Desta forma, os produtores rurais, especialmente da cadeia produtiva de grãos (soja, milho e feijão), do setor sucroalcooleiro, da pecuária de corte e de leite, da fruticultura, da cafeicultura, entre outras, podem ser beneficiados com o uso desta técnica, recuperando as matas ciliares e as reservas legais em larga escala, em curto prazo e a baixo custo. Assim, a semeadura direta de espécies florestais poderá contribuir para a superação dos desafios a serem enfrentados com o novo código florestal.

AUTORIA

Lauro Rodrigues Nogueira Junior
Pesquisador da Embrapa Tabuleiros Costeiros

Alyne Fontes Rodrigues de Melo
Estudante de Engenharia Florestal da
Universidade Federal de Sergipe (UFS)

  Publicado em 18/01/2014 na seção artigos :: Versões alternativas: Texto PDFJornal Agrosoft
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Links referenciados

Lauro Rodrigues Nogueira Junior
lattes.cnpq.br/3824987646243004

Universidade Federal de Sergipe
www.ufs.br

Alyne Fontes Rodrigues de Melo
lattes.cnpq.br/4469397242120137

Embrapa Tabuleiros Costeiros
www.cpatc.embrapa.br

Embrapa
www.embrapa.br
 Fontes:
 http://www.agrosoft.org.br/agropag/227749.htm
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A VIDA E OS SEGREDOS DAS PLANTAS



Os Vida das Plantas- 41min.

Uma nova pesquisa conduzida por pesquisadores australianos mostra que as plantas tem a capacidade aprender e se lembrar.
Mimosa pudica

Ao contrário dos animais, as plantas não têm o luxo de se movimentar e é por isso que elas precisam aprender mais rápido para se adaptar. O mais recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Austrália Ocidental tem mostrado que as plantas (especificamente as mimosa pudica) mantinham o comportamento aprendido.


A mimosa pudica é uma das plantas mais originais e incomuns que podemos encontrar. Também conhecida como “não-me-toque”, essa planta nativa da América do Sul dobra suas folhas quando é tocada. Os cientistas acreditam que o movimento da planta é um mecanismo de defesa contra herbívoros. Animais que pastam são menos propensos a querer comer folhas murchas do que suculentas.
Os pesquisadores descobriram que as plantas parecem estar aprendendo mais rápido em ambientes desfavoráveis, com pouca luz. Além disso, as plantas foram capazes de se recordar do comportamento adquirido várias semanas após o teste.
“As plantas podem não ter cérebro e tecidos neurais, mas possuem uma sofisticada rede à base de cálcio nas células semelhantes a processos de memória dos animais”, disseram os pesquisadores em um comunicado à imprensa.


Biofísicos teorizam que as plantas exploram o mundo misterioso do entrelaçamento quântico durante a fotossíntese. Mas a evidência até agora tem sido puramente circunstancial. Agora, os cientistas descobriram uma característica de plantas que não pode ser explicados pela física clássica, mas pela física quântica sim. 

Plantas

O fato de que os sistemas biológicos podem explorar os efeitos quânticos é bastante surpreendente. De certa forma, eles são como mini-computadores quânticos capazes de digitalizar todas as opções possíveis, a fim de escolher os caminhos ou soluções mais eficientes. Para as plantas, isso significa a capacidade de produzir a fotossíntese eficientemente.


Mas para que isso funcione, as plantas requerem a capacidade de trabalhar em harmonia com a natureza maluca do mundo dos fenômenos quânticos. A teoria é que as plantas tem macromoléculas de coleta de luz em suas células que podem transferir energia através de vibrações moleculares – vibrações que não têm equivalentes na física clássica. A maioria destas macromoléculas são compreendidas como cromóforos ligados a proteínas. Estas macromoléculas efetuam o primeiro passo da fotossíntese, capturando a luz solar e de forma eficiente transferindo a energia.

Pesquisas anteriores sugeriram que essa energia era transferida em uma forma de onda, mas era um processo que ainda podia ser explicado pela física clássica.

No novo estudo, pesquisadores da UCL identificaram uma característica específica em sistemas biológicos que só pode ser prevista pela física quântica. A equipe descobriu que a transferência de energia nas macromoléculas é facilitada por movimentos vibratórios específicos dos cromóforos.
“Nós descobrimos que as propriedades de algumas das vibrações que auxiliam a transferência de energia durante a fotossíntese não podem ser descritas com as leis clássicas, e, além disso, este comportamento não-clássico aumenta a eficiência da transferência de energia”, observou a supervisora e co-autora Alexandra Olaya-Castro, em um comunicado.

As vibrações em questão são movimentos periódicos dos átomos dentro de uma molécula. É semelhante à forma como um objeto se move quando está ligado a uma mola.
As vibrações em questão são movimentos periódicos dos átomos dentro de uma molécula. É semelhante à forma como um objeto se move quando está ligado a uma mola. Em outras palavras,
os efeitos quânticos melhoram a eficiência da fotossíntese da planta, de forma que a física clássica não pode permitir.


As plantas são incríveis, e estão muito longe de serem uma estúpida e inerte matéria vegetal. Pesquisadores do centro John Innes, no Reino Unido, demonstraram que as plantas são capazes de fazer a divisão básica – um cálculo que as ajuda a consumir suas reservas de amido em um ritmo constante durante a noite.
Planta
Após o pôr do Sol, as plantas devem usar suas reservas de amido para evitar a fome.


O cientista Martin Howard e sua equipe mostraram que as plantas podem fazer ajustes precisos para regular sua taxa de consumo de amido. Os pesquisadores usaram técnicas de modelagem matemática para chegar a essa conclusão, descobrindo que um cálculo de divisão é realizado dentro de uma planta.
Durante a noite, um mecanismo no interior da folha mede o tamanho do armazenamento de amido, enquanto a informação sobre a hora do dia vem de um relógio interno. O próprio processo é regulado pela presença de dois tipos de moléculas: “S” para o amido e “T” para a hora. As  moléculas S estimulam a hidrólise do amido, enquanto as moléculas de T atuam como reguladoras. A taxa de consumo do amido pode ser estabelecida pela relação das moléculas S com as moléculas T.
Em outras palavras, o S é dividido pelo T.

“Este é o primeiro exemplo concreto em biologia de um cálculo aritmético tão sofisticado”, disse Martin Howard.

 É importante lembrar que as plantas não são conscientes, mesmo durante a realização destes cálculos. Em vez disso, eles usam mecanismos internos automatizados para fazer isso acontecer. [io9]

 Uma pesquisa anterior descobriu que as plantas fazem cálculos matemáticos precisos para usar suas reservas de energia. [NatureWorldNews]




 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ALPORQUIA EM FRUTÍFERAS (+playlist)



 

Alporquia em frutíferas


Conheça o método que estimula o crescimento de raízes em um ramo ou no caule principal da planta utilizando pedaço de plástico ou pano umedecido

Enviado em 18/11/2010
Sejam felizes todos os seres.Vivam em paz todos os seres.
Sejam abençoados todos os seres.
 

domingo, 12 de janeiro de 2014

A CARTA DA TERRA




A Carta da Terra.




Jose Pedro Naisser

30/04/09

Amigos , tenho um Grande Ecologista que quase morreu lutando por ela, segue uma grande mensagem, é agora que ele lutara mais ainda. Jorge Ram. Amigo das Aguas.Luta ha mais de 40 anos....antes mesmo de sua publicacao..

Jose Pedro.
Curitiba.pr.
30.04.2009.


22/04/2009 - 01h04
22 de abril - Dia Mundial da Terra

Por Redação da Envolverde

Dia 22 de abril é o Dia Mundial Mundial da Terra, data para pedir uma melhor interação entre os seres humanos com o planeta. Para comemorar este dia, a Envolverde publica aqui a Carta da Terra, uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Estruturada em quatro grandes tópicos (Respeito e cuidado pela comunidade da vida; Integridade Ecológica; Justiça Social e Econômica; Democracia, não-violência e paz), a Carta busca inspirar as pessoas e diferentes setores da sociedade para um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações.

É uma visão de esperança, mas também um chamado à ação. Sua primeira versão foi elaborada em evento paralelo à Cúpula da Terra no Rio de Janeiro (Eco-92). Após oito anos, em um processo participativo envolvendo todos os continentes e contando com a contribuição de milhares de pessoas de todas as raças, credos, idades e profissões, incluindo especialistas em ciências, filosofia, ética, religiões e leis internacionais, a versão final foi lançada no Palácio da Paz em Haia em 29 de junho de 2000. Em 2003 a UNESCO reconheceu a Carta da Terra como um instrumento chave para a educação e cultura, e a considerou como um importante marco ético para a humanidade.

Boa leitura!
Equipe da Envolverde

CARTA DA TERRA

PREÂMBULO


Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.



TERRA, NOSSO LAR

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL


Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.


RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.

Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.

   1. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
   2. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.

2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.

   1. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
   2. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
      maior responsabilidade de promover o bem comum.

3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

   1. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
   2. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.

4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.

   1. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
   2. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.

II.INTEGRIDADE ECOLÓGICA

5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.

   1. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
   2. stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
   3. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
   4. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
      causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
      organismos prejudiciais.
   5. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
   6. Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.

6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.

   1. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
   2. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
   3. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
   4. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
   5. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.

7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

   1. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
   2. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
   3. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias
      ambientais seguras.
   4. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
   5. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
   6. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.

8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.

   1. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
   2. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
   3. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

   1. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
   2. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
   3. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.

10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.

   1. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
   2. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
   3. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
   4. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
      atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.

11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.

   1. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
   2. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
   3. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da família.

12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

   1. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
   2. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
   3. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
   4. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ

13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.

   1. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
   2. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.
   3. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
   4. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
   5. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
   6. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.

14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.

   1. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
   2. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
   3. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
   4. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.

15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.

   1. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.
   2. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
   3. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.

16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

   1. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
   2. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
   3. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
   4. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
      massa.
   5. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
   6. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.

O CAMINHO ADIANTE

Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.

Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.

A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.

Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.

Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.

(Agência Envolverde)


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