Manejo de Colmeias- 12min
Acoplada à parte traseira deste abelha
australiana está um chip RFID que pode acompanhar para onde ela vai, o
que come, e quando. Mas esse inseto não vai monitorar você – em vez
disso, ele poderia salvar o planeta.
Uma das mais importantes questões
ambientais é a segurança alimentar, ou a nossa capacidade de nos
alimentar. E a abelha está bem no centro das preocupações de segurança
alimentar. A sua população está diminuindo, o que poderia representar a
fome em larga escala para os humanos. Abelhas fertilizam muitas das
nossas culturas de alimentos básicos, e sem a ajuda delas, nossas
fazendas seriam significativamente menos produtivas.
Mas ainda se sabe muito pouco sobre o que está causando a diminuição da população das abelhas. Assim, cientistas australianos decidiram monitorar abelhas selvagens para descobrir as substâncias que elas estão entrando em contato e o que elas estão fazendo. Alguns pesquisadores acreditam que inseticidas estão causando problemas, e estes chips permitiriam aos pesquisadores ver se os insetos estão entrando em contato com inseticidas e, se sim, quais. Ou se algo mais em seus ambientes está causando problemas.
Este é um daqueles momentos fascinantes quando você percebe que há, na verdade, um bom uso para a vigilância onipresente. Ela pode nos ajudar a identificar os problemas no meio ambiente, e esperamos corrigi-los antes que eles saiam do controle. [io9]
Este é um daqueles momentos fascinantes quando você percebe que há, na verdade, um bom uso para a vigilância onipresente. Ela pode nos ajudar a identificar os problemas no meio ambiente, e esperamos corrigi-los antes que eles saiam do controle. [io9]
Desaparecimento das Abelhas
Armazenamento
Isto é importante. O fato de que o mel tem pouca água em seu estado natural nāo impede que ele facilmente sugue água, se for exposta à ela. Portanto, a chave final para a longa vida do mel é ter certeza que ele está bem vedado e armazenado em local seco. [io9]
Em
2006, nos Estados Unidos, foi relatada a perda de milhares de colmeias
durante o inverno, onde elas eram abandonadas pelas abelhas mesmo com
consideráveis reservas de alimento e cria. As causas até então eram
desconhecidas. Este quadro mais tarde ficou conhecido como “Colony Collapse Desorder”
(CCD, Doença do Colapso da Colônia, na tradução para o Português).
Ainda nos Estados Unidos, entre os anos de 2006-2007, foram relatadas
grandes perdas de colmeias durante o inverno, cerca de 32% das 2,4
milhões, ou 875 mil colmeias. No inverno de 2007-2008, cerca de 13,3%
das colmeias (324.571) foram perdidas e, no inverno seguinte, novas
perdas foram relatadas, entre 29 a 34% (de 584 a 771 mil colmeias). Com
o relato de perdas nos Estados Unidos, estudos seguintes também
apontaram perdas na Europa e no Japão.
Pesquisas realizadas indicaram diversos
fatores como possíveis causadores da CCD: infecção por vírus, bactérias,
ácaros, fungos, perda de habitats e o uso de pesticidas. Porém, nenhum
destes fatores foi encontrado com frequência o suficiente para que
sozinho pudesse ser apontado como o causador. Contudo, colônias que
apresentavam sintomas demonstraram estarem infectadas com cargas virais
elevadas e por mais de um patógeno, podendo este quadro atuar como um
fator secundário que, por levar à uma diminuição na resistência das
abelhas, poderia aumentar a susceptibilidade da colônia aos demais
fatores quando combinados, isto é, tornando as abelhas mais sensíveis à
infecção por mais de um patógeno, podendo levar a abelha, ou até mesmo
toda a colônia, à morte.
Uma das mais importantes questões ambientais é a segurança alimentar, ou a nossa capacidade de nos alimentar. E a abelha está bem no centro das preocupações de segurança alimentar. A sua população está diminuindo, o que poderia representar a fome em larga escala para os humanos. Abelhas fertilizam muitas das nossas culturas de alimentos básicos, e sem a ajuda delas, nossas fazendas seriam significativamente menos produtivas.
Grande parte das plantas cultivadas e utilizadas tanto na alimentação humana quanto na de animas é dependente em parte ou totalmente da ação de polinizadores. Grandes plantações de amêndoas, blueberries e cranberries demandam uma elevada frequência de visitações dos polinizadores para garantir uma boa produção. Um estudo realizado em 2008 mostrou que de 89 culturas, 46 são diretamente dependentes da ação de polinizadores. Em 2005, estimou-se que a agricultura movimentou cerca de 1.678 trilhões de libras , dos quais 625 bilhões (ou 39% de toda a produção mundial), foram obtidos das 46 culturas diretamente dependentes de polinizadores.
Está claro que o papel que estes insetos prestam a nós humanos vai muito além do mel que consumimos como alimento. Além dos dados mostrados acima ligados à nossa agricultura, estes insetos ajudam ainda na polinização da vegetação nativa, o que resulta na produção de frutos e sementes que possibilitam a manutenção da vegetação e que também servem como alimento para outros animais, mantendo equilíbrio do ecossistema. Já dizia Albert Einstein: “Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais não haverá raça humana.”
No Brasil, um movimento chamado “Bee Or Not to Be” foi criado com a intenção de informar o que vem acontecendo com as abelhas e recolher assinaturas para apoio à pesquisas em busca de esclarecimentos do que pode estar causando o seu desaparecimento. [Sem Abelhas Sem Alimento]
Por que Mel não se estraga
Grande parte das plantas cultivadas e utilizadas tanto na alimentação humana quanto na de animas é dependente em parte ou totalmente da ação de polinizadores. Grandes plantações de amêndoas, blueberries e cranberries demandam uma elevada frequência de visitações dos polinizadores para garantir uma boa produção. Um estudo realizado em 2008 mostrou que de 89 culturas, 46 são diretamente dependentes da ação de polinizadores. Em 2005, estimou-se que a agricultura movimentou cerca de 1.678 trilhões de libras , dos quais 625 bilhões (ou 39% de toda a produção mundial), foram obtidos das 46 culturas diretamente dependentes de polinizadores.
Está claro que o papel que estes insetos prestam a nós humanos vai muito além do mel que consumimos como alimento. Além dos dados mostrados acima ligados à nossa agricultura, estes insetos ajudam ainda na polinização da vegetação nativa, o que resulta na produção de frutos e sementes que possibilitam a manutenção da vegetação e que também servem como alimento para outros animais, mantendo equilíbrio do ecossistema. Já dizia Albert Einstein: “Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais não haverá raça humana.”
No Brasil, um movimento chamado “Bee Or Not to Be” foi criado com a intenção de informar o que vem acontecendo com as abelhas e recolher assinaturas para apoio à pesquisas em busca de esclarecimentos do que pode estar causando o seu desaparecimento. [Sem Abelhas Sem Alimento]
Por que Mel não se estraga
O mel é mágico. Além de seu sabor
delicioso, é praticamente o único alimento que não estraga enquanto está
em um estado comestível. Mas por que isso acontece?
O mel tem uma porção de propriedades
incríveis. Suas propriedades medicinais tem sido estudadas ao longo
tempo, especialmente como um tratamento para feridas abertas. Heródoto,
geógrafo e historiador grego, relatou que os babilônios enterravam seus
mortos em mel, e Alexandre, o Grande, pode ter sido embalsamado em um
caixão cheio de mel.
Propriedades químicas do mel
O mel é um açúcar. Você pode ter ouvido
todos os tipos de coisas sobre os benefícios do mel para a saúde ao
substituir o açúcar. Embora o mel não seja o mesmo que o granulado
açúcar branco comum, ainda é um açúcar. E açúcares são higroscópicos –
que não contêm muita água em seu estado natural. E muito poucas
bactérias e microorganismos podem viver em um ambiente de baixa
umidade. O fato de que os organismos não podem sobreviver por muito
tempo no mel significa que eles não têm a chance de estragá-lo.
Outra coisa que define o mel além de
outros açúcares é a sua acidez. O pH do mel é entre 3 e 4.5 (ou, mais
precisamente, 3,26-4,48), o que também mata qualquer coisa tentando
fazer uma casa nele.
E existem alguns fatores por trás do baixo teor de umidade do mel, incluindo:
Abelhas
Primeiro, as abelhas contribuem para o
baixo teor de água no mel por bater as asas para secar o néctar. Em
segundo lugar, a maneira como as abelhas produzem o néctar em favos de
mel é vomitando lá. Isso parece nojento, mas a composição química do
estômago das abelhas também contribui para a longevidade do mel. O
estômago das abelhas têm a enzima glicose oxidase, que é adicionado ao
mel, quando o néctar é regurgitado. A enzima e o néctar se misturam para
criar o ácido glucónico e o peróxido de hidrogênio. O peróxido de
hidrogênio também é uma força hostil para qualquer coisa que tanta
crescer no mel.
Isto é importante. O fato de que o mel tem pouca água em seu estado natural nāo impede que ele facilmente sugue água, se for exposta à ela. Portanto, a chave final para a longa vida do mel é ter certeza que ele está bem vedado e armazenado em local seco. [io9]
Robótica
Cérebro artificial de abelha faz robô aprender na hora
Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/02/2014
Tanto o robô quanto o cérebro simulado são muito simples - mas os
resultados impressionaram. [Imagem: Lovisa Irpa Helgadottir et al.]
Robô com cérebro de abelha
Graças a um brasileiro, abelhas ciborgues já estão voando na Austrália, implantadas com mochilas eletrônicas.
Lovisa Helgadottir, da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha,
preferiu fazer o contrário, usando o cérebro das abelhas para controlar
seu robô.
O resultado é um marco no campo da inteligência artificial e da reprodução de redes neurais em computador.
Usando um modelo relativamente simples do sistema nervoso das
abelhas, Helgadottir criou um robô que é capaz de perceber estímulos
ambientais e reagir a eles.
Cérebro simulado
O cérebro do robô é uma simulação em computador da rede
sensório-motora do cérebro da abelha. O programa coordena os motores do
robô, definindo a direção do seu movimento.
O grande destaque do trabalho é a capacidade desse cérebro simulado,
muito rudimentar, de aprender a partir de princípios simples.
"De forma muito semelhante a como as abelhas aprendem a associar
certas cores de flores a um néctar mais saboroso, o robô aprende a
abordar determinados objetos coloridos e a evitar outros," explicou
Martin Nawrot, orientador do trabalho.
Inicialmente, quando a câmera do robô focou em um objeto com a cor
desejada - vermelha - os cientistas acenderam uma luz que funcionava
como um prêmio para o robô, algo como se ele tivesse localizado comida
ou feito algo da maneira correta. Para isso, um sensor no robô detecta a
luz e aciona a célula nervosa do sistema de recompensa do cérebro
artificial.
Com o sistema de recompensa ativado, quando o robô viu um outro
objeto vermelho, ele começou a se mover em direção a ele. Itens azuis,
por outro lado, o faziam andar para trás.
"Em uma questão de segundos o robô realizou a tarefa de encontrar um
objeto na cor desejada e se aproximar dele," explicou Nawrot.
"Só foi
necessário um único exercício de aprendizagem,
o mesmo observado
experimentalmente com as abelhas."
Os cientistas estão planejando agora expandir a rede neural do
cérebro artificial, inserindo nele mais princípios de aprendizagem.
Assim, o minicérebro
vai se tornar ainda mais poderoso, e o robô mais autônomo.
Bibliografia:
Conditioned behavior in a robot controlled by a spiking neural network
Lovisa Irpa Helgadottir, Joachim Haenicke, Tim Landgraf, Raul Rojas, Martin Paul Nawrot
6th International IEEE/EMBS Conference on Neural Engineering
Vol.: NER 891-894
DOI: 10.1109/NER.2013.6696078
Conditioned behavior in a robot controlled by a spiking neural network
Lovisa Irpa Helgadottir, Joachim Haenicke, Tim Landgraf, Raul Rojas, Martin Paul Nawrot
6th International IEEE/EMBS Conference on Neural Engineering
Vol.: NER 891-894
DOI: 10.1109/NER.2013.6696078
Fontes:
Licença padrão do YouTube
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http://misteriosdomundo.com/essas-abelhas-ciberneticas-podem-salvar-o-mundo
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cerebro-artificial-abelha-faz-robo-aprender-hora&id=010180140224#.Uxo2GYV7QTg
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cerebro-artificial-abelha-faz-robo-aprender-hora&id=010180140224#.Uxo2GYV7QTg
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