quinta-feira, 11 de setembro de 2014

ABELHAS ESTÃO DESAPARECENDO







A Vida das Abelhas (Realeira)- 17min.

A MISSÃO DAS ABELHAS
As abelhas estão em risco de extinção no planeta terra e o homem não tem ideia das consequências que esse fato pode ter em sua vida. 

A Natureza é uma grande corrente onde os elos não podem ser partidos sem haver um grande prejuízo para todos. As abelhas são o melhor exemplo disso. Um terço de nossa alimentação depende da polinização das abelhas. Importantes ao ponto de Einstein afirmar que sem elas não sobrevivemos mais do que 4 anos. Seus produtos como o mel, própolis, a geleia real e outros se constituem em alimentos essenciais na conservação de nossa saúde. 

O mundo inteiro se pergunta. O que está matando nossas abelhas? Pesticidas, vírus, destruição das matas entre outros são apontados como os grandes vilões. Abelhas estão sendo inseminadas artificialmente em laboratório numa flagrante agressão a Natureza por indivíduos que visam apenas o lucro. Este vídeo busca contribuir para o urgente e necessário despertar da consciência humana em relação a missão das abelhas, impulsionando os jovens e aos apicultores de hoje para que criem esses seres tão maravilhosos e importantes para a vida na terra com amor e respeito ao meio ambiente. O seu roteiro é baseado numa entrevista com o apicultor e ambientalista Joaquim Vitoriano e o professor Leon Denis que são exemplos dessa nova consciência que deve imperar na terra nesse Terceiro Milênio.

Produção: Prefeitura Municipal de São Vicente Férrer - PE|
Co-produção: Projeto Filhos do Sol
Roteiro: Luzanita Monteiro e José Paulo Goulart
Direção Executiva: Luzanita Monteiro
Direção Geral: José Paulo Goulart
Edição e finalização: Studio N Produções (Natal/RN)




 Abelhas - 7min.

 
Abelhas matemáticas-11min.

O adolescente Caio assiste ao programa Animais Curiosos apresentado por James Calafrio. James fala sobre as abelhas, sua organização social e, em especial, sobre a forma hexagonal dos alvéolos. Utilizando conceitos matemáticos, ele mostra que a forma dos alvéolos construídos pelas abelhas é a que apresenta maior capacidade usando uma determinada quantidade de cera.

A série MATEMÁTICA NA ESCOLA aborda o conteúdo de matemática do ensino médio através de situações, ficções e contextualizações e faz parte da coleção M³ Matemática Multimídia que contém recursos educacionais em formatos digitais desenvolvidos pela Unicamp com financiamento do FNDE, SED, MCT e MEC para o ensino médio de matemática no Brasil.

 

Abelhas estão desaparecendo …

Posted by on 11/09/2014
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As abelhas estão desaparecendo. E isso é preocupante

Dois terços dos alimentos que nós ingerimos são cultivados com a ajuda das abelhas. Na busca de pólen, sua refeição, esses insetos polinizam plantações de frutas, legumes e grãos.

Em tempos em que a escassez mundial de comida é pauta das autoridades no assunto – como a recomendação da ONU para consumir mais insetos – a perspectiva de ficar sem a ajuda desses seres no abastecimento alimentar seria alarmante. E é o que está acontecendo.

Nos últimos anos, a quantidade de abelhas tem diminuído no mundo. Pragas e uso de pesticidas estão entre as principais causas desse fenômeno, que já afeta o Brasil

Em 2006, apicultores nos Estados Unidos começaram a notar que suas colônias de abelhas estavam desaparecendo. Cientistas investigaram e comprovaram o fenômeno, que foi batizado de colony collapse disorder (síndrome do colapso da colônia, CCD). Sete anos depois, o sumiço continua: no inverno de 2012 para 2013, dado mais recente, 31% das abelhas norte americanas deixaram de existir.

O fenômeno se repetiu na Europa, onde, segundo um levantamento do Coloss, rede de cientistas de mais de 60 países que estuda o sumiço das abelhas, algumas regiões perderam até 53% de suas colônias nos últimos anos. Japão, China e o Brasil também reportaram problemas – apicultores de Santa Catarina relataram que um terço das 300.000 abelhas do Estado bateu asas em 2012.



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A escassez de polinizadores já afeta alguns cultivos. Em 2013, a queda na produção elevou o preço das amêndoas nos Estados Unidos em 43% em relação ao ano anterior, segundo informações do jornal The Telegraph.  Pelo mesmo motivo, o quilo da oleaginosa na Espanha, outro produtor, chegou a quase 8 euros – o mais alto desde 2005. Na França, as vítimas foram as cerejas, que passaram a ser cultivadas na Austrália, menos afetada pela falta de abelhas.

No Brasil, segundo especialistas, a redução de insetos afetou a plantação de maçãs, embora as perdas não tenham sido quantificadas. “Se o problema continuar, o modelo atual de fazendas vai se tornar insustentável. O custo de produção vai subir para o produtor e para o consumidor final, de modo que diversos fazendeiros podem acabar deixando a atividade”, afirma o físico brasileiro Paulo de Souza, estudioso do tema na Organização Nacional de Pesquisa Científica e Industrial da Austrália.

Pesticidas – A causa do sumiço é um mistério que intriga os pesquisadores, a começar pelo fato de os corpos dos insetos não serem encontrados nas colmeias ou arredores. Os animais desaparecem sem deixar rastros, e os especialistas acreditam que o motivo seja uma espécie de curto-circuito no sistema de localização das abelhas, fazendo com que elas se percam. A diversidade de espécies e as peculiaridades de cada país dificultam a investigação sobre o extermínio.

Entre os principais motivos apontados está o uso de pesticidas, especialmente os neonicotinoides, uma das classes mais utilizadas por agricultores. “Os neonicotinoides têm uma segurança grande com relação aos mamíferos, principalmente o homem, por isso são bastante utilizados. O problema é que eles afetam não apenas os insetos que são considerados pragas, mas os polinizadores também”, explica Aroni Sattler, professor de agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cujo trabalho envolve ajudar apicultores a descobrir a causa da perda de suas abelhas.



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As suspeitas levaram a União Europeia a banir os neonicotinoides por um período de dois anos, iniciado em julho de 2013, apesar dos protestos de produtores agrícolas e as multinacionais químicas e agroalimentícias. Nesse intervalo, será avaliado o impacto da proibição na agricultura e nas abelhas, para se decidir se a regra será mantida por mais tempo. “A medida é radical, mas necessária”, diz Paulo de Souza. “Foi uma medida de precaução, mesmo critério adotado na criação do Protocolo de Kyoto.”


Souza lidera um estudo que vai instalar sensores em 5 000 abelhas para monitorar sua localização em tempo real e estudar as causas do extermínio. “As pesquisas nos mostram os fatores [que causam as mortes de abelhas] com alguma segurança, mas não sabemos ainda qual é o peso de qual um deles, nem como eles se combinam”, diz.


Pragas – Além dos pesticidas, vírus, fungos, bactérias e outros parasitas são apontados como vilões. O principal é o ácaro Varroa destructor, que se agarra às abelhas, suga sua hemolinfa (o “sangue” dos insetos) e pode transmitir vírus aos animais.


A Austrália é, atualmente, o único país do planeta que ainda não foi atingido pelo Varroa. Para manter o status de abelhas mais saudáveis existentes, cuidados relativos à biossegurança foram adotados por lá. Segundo Souza, todos os aeroportos contam com cães especialistas em farejar frutas na bagagem dos passageiros, norma que evita a contaminação mesmo entre os Estados australianos.



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Outras causas – A monocultura e o manejo inadequado das colmeias por parte dos criadores também atrapalham os insetos. Uma área de plantação extensa com apenas um tipo de planta, como a soja ou o girassol, faz com que as abelhas colocadas para trabalhar naquela região se alimentem de um tipo de pólen exclusivamente. A restrição causa má-nutrição, uma vez o pólen de cada planta possui uma composição diferente de proteína. “A abelha evoluiu com as plantas que se reproduzem por meio de flores, uma dependendo da outra, enquanto a monocultura é mais recente”, explica Sattler.

Em busca de aumentar a produtividade, algumas práticas de manejo das colmeias estressam os animais, o que pode reduzir seu tempo de vida. De acordo com Paulo de Souza, criadores colocam uma espécie de “tapete grudento” na entrada da colmeia, que retém todo o pólen que a abelha recolheu durante seu voo, obrigando-a a sair novamente em busca de alimento. Além disso, suspeita-se que a poluição do ar e até mesmo sinais de torres de celular poderiam influenciar o sistema de orientação desses insetos. Essas teorias ainda não foram comprovadas.


Enquanto o sumiço das abelhas não é desvendado, a ciência falha em encontrar formas de substitui-las. A solução mais próxima é colocar o próprio homem para fazer o trabalho. “Em regiões da China onde a população de abelhas foi reduzida drasticamente, fazendeiros de maçã precisam de empregados para fazer a polinização manual”, afirma Rodolfo Jaffe, pós-doutorando do laboratório de abelhas da USP. A tarefa é realizada com auxílio de envelopes de pólen e um tipo de vareta com a qual os trabalhadores tocam as flores. Mas o processo é mais demorado e caro do que o das abelhas e menos  eficientes.



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​Problema nacional – No Brasil, apicultores de diversos Estados têm relatado perdas substanciais – e muitas vezes inexplicáveis – em suas colmeias. Além de Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul estão entre os afetados. “Por enquanto, parece que temos casos mais isolados e em menor escala do que nos Estados Unidos e na Europa”, afirma David De Jong, professor de genética da USP de Ribeirão Preto. Americano, ele veio para o Brasil na década de 1980 para estudar o ácaro Varroa – recém-descoberto na época.


Uma das razões é que as abelhas daqui são diferentes das mais comuns da Europa e dos Estados Unidos. A espécie brasileira é chamada de africanizada, porque sofreu cruzamento, há mais de cinco décadas. O resultado são insetos mais resistentes a doenças e capazes de se reproduzir mais rapidamente – com desvantagem de serem mais agressivos. “A abelha africanizada se adapta muito bem ao ambiente, exceto o frio excessivo. Por essa razão, ela não é utilizada na Europa”, explica Aroni Sattler.

Para Lionel Gonçalves, professor aposentado da USP de Ribeirão Preto, o Brasil sofre com um uso indiscriminado de agrotóxicos, e não tem uma legislação de restrição efetiva. Lionel é um dos idealizadores do projeto Bee or not to be (abelhas ou não ser, em tradução livre, fazendo um trocadilho com a frase de Shakespeare), uma campanha de proteção das abelhas, lançada no ano passado. O objetivo é alertar a população e buscar apoio para proteção dos insetos no Brasil e no mundo. A campanha está recolhendo assinaturas para uma petição, que deve ser entregue ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente em novembro deste ano, exigindo ações efetivas no combate ao CCD.

Algumas medidas simples trariam grandes benefícios. “Os produtores poderiam aplicar os pesticidas na temporada certa, não durante as floradas, e com cuidado, apenas sobre o cultivo. Usá-los no fim do dia, quando as abelhas já estão em casa, também reduziria os danos”, diz Sattler.











Abelhas morrem por pesticidas no Canadá

Posted by on 14/09/2014
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Uma picada dos apicultores canadenses nos fabricantes de pesticidas gigantes em processo judicial de US$ 450 milhões pela morte de abelhas:
Produtores de mel canadenses entraram com uma ação coletiva contra a gigante Bayer e a Syngenta para recuperar suas perdas com mortes de suas abelhas que datam desde 2006, alegando que os pesticidas neonicotinóides que ambas produzem e vendem estão matando as abelhas e causando enormes danos materiais.

A ação judicial, apresentada em nome de todos os apicultores canadenses por produtores de mel Sun Parlor Honey Ltd. e Munro Honey alega que a Bayer Cropscience Inc. e a Syngenta Canada Inc. e suas empresas-mãe foram negligentes na sua concepção, desenvolvimento, venda e distribuição de pesticidas neonicotinóides, especificamente aqueles que contêm imidacloprid, clotianidina e thiomethoxam, enquanto que os réus “sabiam ou deveriam saber em todos os momentos relevantes que os neonicotinóides causariam danos à propriedade dos autores e a outros membros da classe.”

A alegação judicial pede US$ 400 milhões em indenização por perdas e US$ 50 milhões em danos punitivos para a Bayer CropScience e a Syngenta.



Entre 2006 e 2013, a Sun Parlor, que tem estado no negócio de produção de mel por 89 anos, registou perdas de cerca de US$ 2.112.200 de dólares, enquanto no mesmo período, a Munro Honey incorreu em perdas de aproximadamente US$ 3,001,712.50 de dólares, segundo consta no processo.

O escritório de advocacia de Londres Siskinds LLP, que está representando os apicultores canadenses, enfatizou que não é apenas uma questão de negócio em jogo. “O quadro maior é a devastação da população de abelhas que ameaça a segurança do abastecimento de alimentos de todo o Canadá” disse o advogado Siskinds Dimitri Lascaris ao London Free Press.

Vários estudos já concluíram que os inseticidas neonicotinóides – ou “neonics” – amplamente utilizados pulverizados em plantações de milho e soja, são responsáveis ​​por exterminar colônias de abelhas completamente.

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A ação de 30 páginas menciona a Força-Tarefa Internacional sobre Pesticidas sistêmicos que foi montado em 2009 para determinar se os neonics desempenharam um papel na morte de abelhas. Uma de suas descobertas foi particularmente surpreendente: 


“No caso de efeitos agudos apenas, alguns neonicotinóides são pelo menos 5.000 a 10.000 vezes mais tóxico para as abelhas do que o DDT (pesticida muito perigoso que vem sendo largamente extinto) … a evidência é clara que os neonicotinóides representam um sério risco de dano para as abelhas e outros polinizadores”, 

concluiu a descoberta.
A União Europeia tem colocado em prática a proibição do uso de neonicotinóides.

O fenômeno global de declínio nas populações de abelhas, o que os cientistas chamam “desordem de colapso de colônias” (CCD na sigla em inglês), é responsável pela morte de cerca de 35 por cento das abelhas no Canadá apenas nos últimos três anos, de acordo com o Canadian Honey Council (Conselho Canadense do Mel).

Julie White da Associação dos Apicultores de Ontário disse que  o inseticida danifica os sistemas nervosos das abelhas, que são responsáveis ​​pela produção de mel e polinização de culturas – da ordem de bilhões de dólares a cada ano.


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Agora já se sabe
 que a pulverização de pesticidas
 acaba com as abelhas e suas colmeias
“Quando as sementes são plantadas a poeira (com o inseticida) entra no ar, é sistêmica, cresce junto com as plantas e fica em poças d’água. … as abelhas, serão mortas no campo ou vão transportar o veneno de volta para a colmeia, “  White disse a Star.

Os pesticidas também foram encontrados
 em 70 por cento das abelhas mortas testadas pela Health Canada em 2013, 
 de acordo com CBС News.
 
Um estudo de 2012 pela Universidade de Purdue, que analisou as mortes de abelhas em todas as colméias de vários apiários durante mais de dois anos em Indiana, revelou uma alta concentração de inseticidas neonicotinóides.

“Nós sabemos que estes inseticidas são altamente tóxicos para as abelhas,
 observados por nós em cada amostra de abelhas mortas ou morrendo”,  
disse Christian Krupke, professor de entomologia e co-autor dos resultados.


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A gigante Bayer CropScience disse que não foi notificada da ação judicial e é “incapaz de responder a quaisquer perguntas específicas”, informou ao Star. Os pesticidas neonicotinóides representam cerca de 40 por cento do mercado de inseticidas, com vendas globais de cerca de US$ 3 bilhões em 2011.



37 Milhões de Abelhas Morrem 
após o Plantio de Milho Transgênico no Canadá
12 de novembro de 2014

37 Milhões de Abelhas Morrem após o Plantio de Milho Transgênico no Canadá nn



Dezenas de milhares de abelhas morreram em Ontário desde que o milho transgênico foi plantado há algumas semanas. Um dos produtores locais de mel, Dave Schuit, denunciou ao site ‘Organic Health‘ que somente a sua granja perdeu 600 colmeias, o que equivale a 37 milhões de abelhas.

Os criadores de abelhas culpam a morte de suas colônias aos neonicotinoides, especialmente o Imidacloprid e a Clotianidina (ambos da Bayer), que são inseticidas geralmente aplicados tanto em sementes como em tratamentos foliares e que penetram no pólen e no néctar.

Enquanto a metade dos países da União Europeia, incluindo a Alemanha, limitam legalmente o uso dos neonicotinóides por preocupações ambientais depois que a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos definiu os riscos relacionados, nos EUA continuam sendo um dos mais usados.

No passado, muitos cientistas se esforçaram para encontrar a causa exata da enorme mortandade, um fenômeno que eles chamam de “desordem de colapso de colônia” (DCC). Nos Estados Unidos, por sete anos consecutivos, as abelhas estão em declínio terminal.

O colapso na população mundial de abelhas é uma grande ameaça para as culturas. Estima-se que um terço de tudo o que comemos depende da polinização das abelhas, o que significa que as abelhas contribuem com mais de 30 bilhões de dólares para a economia global.

Um novo estudo publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, revelou que os pesticidas neonicotinoides matam as abelhas por danificar o seu sistema imunitário e as tornam incapazes de combater doenças e bactérias.

Após relatar grandes perdas de abelhas após a exposição ao Imidacloprid, foi proibido o seu uso em plantações de milho e girassol, apesar dos protestos da Bayer. Em outra jogada inteligente, a França também rejeitou a aplicação da Clotianidina pela Bayer, e outros países, como a Itália, também proibiram certos neonicotinoides.

Após o recorde de mortes de abelhas no Reino Unido, a União Europeia proibiu vários pesticidas, incluindo os pesticidas neonicotinóides.
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Abelhas Ciborgues Carregam Mochilas com Sensores RFID
- terça-feira, 18 de fevereiro de 2014 |



Insetos robóticos
Os insetos ciborgues já causaram alguma polêmica, sobretudo quando foram usados para brincadeiras.

Agora, cientistas australianos estão equipando milhares de abelhas com "mochilas eletrônicas", transformando-as em autênticos sensores vivos.

O objetivo é monitorar os insetos com vistas a melhorar seu trabalho de polinização em culturas comerciais e tentar elucidar o mistério da chamada "Desordem do Colapso das Colônias", uma condição que vem dizimando colônias de abelhas em várias partes do mundo.

Quem está por trás do experimento é um brasileiro, Paulo de Souza, atualmente trabalhando no instituto CSIRO.

"Cerca de um terço da comida que comemos depende de polinização, mas as populações de abelhas melíferas em todo o mundo estão caindo por causa do ácaro Varroa e da Desordem do Colapso das Colônias," disse Paulo.

Para agir, ele e sua equipe estão instalando circuitos de 2,5 x 2,5 milímetros em 5.000 abelhas, e soltando-as de volta na natureza.

Os sensores são etiquetas RFID, cujos dados são coletados quando as abelhas ciborgues passam nas proximidades dos vários pontos de checagem distribuídos pelos pesquisadores.

Os sensores são etiquetas RFID, que podem funcionar sem baterias, para sobrecarregar menos os insetos.

Dos pontos de coleta, as informações são enviadas a uma central onde os dados dos sensores são usados para construir um modelo tridimensional, permitindo a visualização das rotas dos insetos através da paisagem - é o que Paulo chama de "sensoriamento de enxame".

"As abelhas são insetos sociais que retornam ao mesmo ponto e operam segundo uma programação muito previsível. Qualquer mudança no seu comportamento indica uma mudança em seu ambiente. Se pudermos modelar seus movimentos, poderemos reconhecer muito rapidamente quando sua atividade apresentar variação, e poderemos identificar a causa. Isso nos ajudará a entender como maximizar sua produtividade, bem como monitorar qualquer risco de biossegurança," disse o Dr. Paulo de Souza.

Paulo é formado em física pela Universidade Federal do Espirito Santo, e atualmente colabora com a NASA na coleta de dados dos robôs Spirit e Opportunity, que estão em Marte.

Leia mais: 
http://www.anovaordemmundial.com/2014/02/abelhas-ciborgues-carregam-mochilas-com-sensores-rfid.html#ixzz3lWj9ZXH3
Flor Beijo
Saiba mais em:
  1. http://thoth3126.com.br/mel-elimina-superbacterias/
  2. http://thoth3126.com.br/abelhas-em-perigo-de-extincao/
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  7. http://thoth3126.com.br/abelhas-tribunal-polones-condena-mulher-por-matar-2-milhoes-de-abelhas/
  8.  LEIA MAIS UE impõe proibição de 2 anos em pesticidas acreditavam responsável pela morte de abelhas em massa
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Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.
 
 
Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@gmail.com

Publicado em 4 de setembro de 2014, Rússia, Moscou, às 15:41
Fonte
 http://veja.abril.com.br/


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