sábado, 19 de outubro de 2013

INHAME - FAZ MILAGRES NA SAÚDE HUMANA

 

Inhame ajuda no tratamento do Diabetes - 

 A descoberta é de pesquisadores da Universidade Federal Fluminense. 


quinta-feira, 4 de abril de 2013

DENGUE? INHAME INHAME!



A saúde é simples, as doenças é que são complicadas.

Por séculos e séculos populações tropicais sobreviveram comendo apenas o que dava no local onde tinham suas aldeias. Nas regiões úmidas, ladeando as grotas, sempre houve fartura de inhame - na Ásia, na África, na América do Sul. Fácil de colher, fácil de preparar e ainda por cima gostoso, o inhame se tornou um dos principais alimentos básicos desses povos.

O que não se sabia é que, durante séculos e séculos, o pequeno e cabeludo inhame estava protegendo as gentes da malária, da dengue, da febre amarela. E eis que chegou a mandioca, aipim, também deliciosa e fácil. Que além do mais dava boa farinha, própria para guardar ou fazer pão, goma para a tapioca de cada dia e ainda bebidas alcoólicas como cauim, alué e tiquira, que ajudavam a esquecer e sonhar. O inhame ficou pra lá. As gentes começaram a morrer de malária. Isso foi muito bem observado na África, onde as roças de inhame foram substituídas por seringais.

Comer inhame continua funcionando para evitar e tratar as doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue. Há algo no inhame, talvez o altíssimo teor de zinco, que neutraliza no sangue o agente infeccioso transmitido pelo mosquito. Diz o povo que é seu visgo que tem poderes. Não se sabe ao certo. A pesquisa científica ainda não se interessou.

Até pouco tempo atrás circulava nas farmácias um tônico centenário à base de inhame e salsaparrilha, o Elixir de Inhame Goulart, usado até como coadjuvante no tratamento de sífilis. A Anvisa não renovou a licença por falta de comprovação da eficácia. Nada corre mais perigo hoje em dia do que uma coisa barata com propriedades medicinais.

Mas o inhame ainda está nas feiras e mercados para quem quiser se beneficiar dele. Cru, cozido, amassado, em sopa, em creme, em caldo, batido com água de coco ou como massa de pizza: veja as receitas em www.correcotia.com/inhame . Bom, barato, gostoso. Para quem acredita mais na saúde do que na doença.

(postagem original 11.1.2011)

Inhame cru tem ácido oxálico, mas nem tanto

 
Algumas pessoas me escreveram perguntando se podiam consumir inhame cru, no suco, apesar de seu alto conteúdo de ácido oxálico. Fiquei surpresa, porque nunca tinha ouvido falar nisso e, pior, dou receitas com inhame cru no site Inhame Inhame, aliás Taro Taro. Ai, susto! Ácido oxálico em excesso incomoda o corpo. Pesquisando na web confirmei a informação, mas um tanto técnica demais. O melhor que consegui deduzir é que são os cristaizinhos de ácido oxálico que fazem alguns inhames pinicarem a gente, uma vez ou outra, na pele e na boca.
Resolvi então falar com quem entende dessa química nutricional e escrevi para minha amiga Luciana Ayer, nutricionista clínica da maior competência. Pedi informações e tabelas, se houvesse.
Luciana respondeu:
"O ácido oxálico, assim como o ácido fítico, está presente naturalmente em diversos alimentos de origem vegetal. Porém, embora seja alardeado por alguns que estes têm princípios antinutricionais, outros trabalhos mostram que há um certo exagero nesta afirmação. A absorção de nutrientes e de nutracêuticos em vegetais acontece de forma satisfatória, a despeito da presença de alguns dos possíveis fatores antinutricionais, uma vez que outros ácidos orgânicos presentes equilibrariam a equação.

Concordo com esta última afirmação pois, se assim não fosse, indivíduos que escolhem comer eminentemente vegetais estariam com deficits nutricionais expressivos (principalmente de minerais, segundo o alarde contra), o que, definitivamente, não acontece.

Não tenho nenhuma tabela que possa te indicar, Sonia. Existem poucas disponíveis e, como todas as tabelas nutricionais, elas são discrepantes entre si.

No que tange a ingestão de inhame cru, que é feita cada vez mais por conta do modismo do suco da luz, fico de olho nos resultados bioquímicos e clínicos. Com exceção de um paciente que apresentou reação alérgica, a maioria não teve nenhum tipo de alteração prejudicial."

Valeu, Luciana!

E então fica assim: se o inhame estiver pinicando, não deve ser comido cru.

Se for usar o emplastro de inhame para unha encravada, e ele pinicar ou der coceira, retire, lave, passe um pouco de óleo e torne a aplicar que o problema desaparece. Pode ser água bem salgada em vez de óleo.

Flotilha de inhames de Newton, Murilo e Cesar

sábado, 3 de abril de 2010

Cozinha medicinal: Emplastro de inhame

EMPLASTRO DE INHAME PUXA TUDO
Furúnculos, cistos sebáceos, unhas encravadas, verrugas, espinhas insistentes, farpas ou cacos de vidro que entram nas mãos ou nos pés. Desinflama cicatrizes, elimina o sangue pisado de contusões, abcessos e tumores. Pode ser usado imediatamente após fraturas ou queimaduras para evitar inchaço e dor, e também em processos inflamatórios de hemorróidas, apendicites, artrites, reumatismos, sinusites, pleurisias, nevralgias, neurites, eczemas. Em caso de tumor no seio ou em outros lugares junto à pele é ótimo usar o emplastro de inhame durante uma semana antes de operar, pois ele vai aumentar esse tumor atraindo toda substância semelhante que houver no interior do corpo e evitar outros tumores. Serve ainda para baixar febres.

MODO DE FAZER E APLICAR O EMPLASTRO DE INHAME
Descasque e rale na parte mais fina do ralador uma quantidade de inhame suficiente para cobrir a área afetada.
Rale também gengibre com casca, 1 parte de gengibre para 10 de inhame. 

Misture tudo com qualquer farinha, só para dar liga. A pasta deve ficar bem úmida.

Aplique sobre a região, cubra com gaze ou outro paninho fino, nunca com plástico ou material sintético. Em algumas horas o emplastro seca; retire com água morna e coloque um novo.

Às vezes o inhame pinica, ou coça, por conter muitos cristais de ácido oxálico. Isso acontece esporadicamente, em determinada safra de determinado local. Nesse caso passe azeite ou óleo na pele antes de colocar o emplastro; a gordura neutraliza a pinicação.

Os da roça dizem que, quando pinica, é porque não deixaram o inhame descansar na terra depois de colher.

A DENOMINAÇÃO CORRETA PARA ESTE INHAME É TARO
Em latim nosso herói se chama Colocasia esculenta (sinônimo Colocasia antiqua), da família Araceae, enquanto o inhame-do-norte e o cará são da família Dioscoreaceae. Como na maior parte dos lugares a denominação inhame se refere à turma da Dioscorea, e o nome predominante da Colocasia pelo mundo afora é taro, no I Simpósio Nacional sobre as Culturas do Inhame e do Cará foram propostas, e aprovadas, as denominações de Inhame para Dioscorea e Taro para Colocasia, uniformizando os termos brasileiros com a denominação internacional, de acordo com os relatos dos pesquisadores Santos, E.S., Cereda, M.P., Pedralli G. e Puiatti, M. (Denominações populares das espécies de Dioscorea e Colocasia no Brasil. Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.1, n.1, p.37-41, set. 2007).

OS MUITOS NOMES DA COLOCASIA
inhame em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Portugal
inhame branco, taro, taioba em Portugal (a folha da taioba é semelhante à do taro)
taiá no sul do Brasil cará e cará chinês em outras regiões brasileiras taro, cocoyam e dasheen em inglês dasheen no Caribe 
tar, kokosyams em dinamarquês
cocoyam em Gana, Nigéria e Camarões de língua inglesa
qolqas em árabe
taro em russo, alemão, holandês, francês e na Polinésia
aronille em francês
arvi, kachalu, ghuiya em hindu
chamagadda em Angla Pardesh, Índia
colocasia, malanga, yame de canárias, alcocaz e otoe em espanhol
colocasia, taro di egito em italiano
kolokassi em cipriota
kalo no Havaí
yu em mandarim
sato-imo em japonês
toran na Coréia do Sul
khoai mon ou khoai so no Vietnam
dalo nas ilhas Fiji
nduma em kikuyu
amadumbe em zulu
macabo entre os que falam francês em Camarões
yautía em Porto Rico
keladi em malaio
gabi em tagalogue, nas Filipinas
 
E tem mais: inhame, digo, taro, não é tubérculo nem rizoma. Pasme: é cormo. Com M.

ilustração: capa do livreto Inhame Inhame, por Newton Montenegro de Lima, com inhames desenhados por Murilo e a alta supervisão de Cesar Lobo, 1988



 Santo inhame, Batman!

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O texto vem da nossa musa inspiradora Sônia Hirsch (disponível em seu site) e chegou até nós através da leitora Mônica Loureiro, provando que a internet, muito além dos spams e vírus, também pode (e deve!) ser usada para divulgação de coisas boas (idéia já sugerida pela nossa comadre espertíssima Véia da Teia)
Em tempos de epidemia de dengue (epidemia sim, senhores governantes!) as informações do texto são importantíssimas, olha só...

O INHAME LIMPA O SANGUE
É um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis.

FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios...

EVITA MALÁRIA, DENGUE, FEBRE AMARELA

A presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do mosquito, neutralizando o agente causador da doença antes que ele se espalhe pelo corpo. Aldeias inteiras morreram de malária depois que as roças de inhame foram substituídas por outros plantios.

É MAIS PODEROSO QUE A BATATA

E tem a vantagem de ser nativo, enquanto a semente da batata é importada. Inhame dá com fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na cesta, como a batata, ele brota e produz mais inhames. Nas mulheres aumenta a fertilidade porque contém fitoestrógenos, hormônios vegetais, importantes na menopausa e após.

MEDICINAL É O PEQUENO, CABELUDO
Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para comer mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado de inhame chinês).

A FOLHA PARECE COM A TAIOBA

É da mesma família; ao contrário do que se pensa, a folha do inhame também serve para comer, cozida ou refogada. Às vezes pica muito, como a taioba.

EMPLASTRO DE INHAME PUXA TUDO:
furúnculos, quistos sebáceos, unhas encravadas, verrugas, espinhas insistentes, farpas ou cacos de vidro que entram nas mãos ou nos pés. Desinflama cicatrizes, elimina o sangue pisado de contusões, abcessos e tumores. Pode ser usado imediatamente após fraturas ou queimaduras para evitar inchaço e dor, e também em processos inflamatórios de hemorróidas, apendicites, artrites, reumatismos, sinusites, pleurisias, nevralgias, neurites, eczemas. Em caso de tumor no seio ou em outros lugares junto à pele é ótimo usar o emplastro de inhame durante uma semana antes de operar, pois ele vai aumentar esse tumor atraindo toda substância semelhante que houver no interior do corpo e evitar outros tumores. Serve ainda para baixar febres.

OS OUTROS NOMES DO INHAME
Em latim, infelizmente, é colocasia esculenta. Na África e na América do Norte se chama taro, na América Central é ñame ou otoe, na França é igname, na Índia albi, no Japão sato-imo, no Caribe malanga ou yautia. E cará, em inglês, é yam.

(fonte: site www.correcotia.com/inhame)

Essas e outras informações constam no livro Boca Feliz & Inhame Inhame, da Sônia Hirsch, disponível na íntegra no site. Além disso, lá você ainda vai encontrar várias receitas... salada de inhame, nhoque de inhame, torta de inhame, biscoito de inhame... inhame de tudo quanto é jeito.

Corre povo!
***  - Tks Mônica pela informação batuta! ;)


Inhame um alimento fantástico


Resolvi fazer esta postagem para mostrar a quem não conhece e aqueles que não gostam do inhame a força desta raiz na nossa alimentação.

Eu gosto demais mas quando pequena não comia de jeito nenhum. Hoje existem receitas maravilhosas de inhame que pretendo ir postando para vocês.

As informações abaixo foram tiradas do Corre Cotia -
http://correcotia.com/inhame/


O INHAME LIMPA O SANGUE

É um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis. Acredita-se que foi uma das primeiras plantas cultivadas no planeta.

FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO
Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios. Ele é riquíssimo em zinco, que aumenta nossas defesas.
EVITA MALÁRIA, DENGUE, FEBRE AMARELA
A presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do mosquito, neutralizando o agente causador da doença antes que ele se espalhe pelo corpo. Aldeias inteiras morreram de malária depois que as roças de inhame foram substituídas por outros plantios.

É MAIS PODEROSO QUE A BATATA

E tem a vantagem de ser nativo, enquanto a semente da batata é importada. Inhame dá com fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na cesta, como a batata, ele brota e produz mais inhames. Nas mulheres aumenta a fertilidade porque contém fitoestrógenos, hormônios vegetais, importantes na menopausa e após.

MEDICINAL É O PEQUENO, CABELUDO
Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o inhame-do-norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para comer mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado de inhame chinês ou cará chinês).

A FOLHA PARECE COM A TAIOBA
É da mesma família; ao contrário do que se pensa, a folha do inhame também serve para comer, cozida ou refogada. Às vezes pinica muito, como a taioba, que às vezes não pinica.

Vejam como é linda a plantação de inhame.

SE PINICAR É PORQUE TEM MUITO ÁCIDO OXÁLICO

que se apresenta em forma de cristaizinhos finos como agulhas e, nesse caso, não deve ser comido cru. Como há muita variação nos cultivares de inhame, o conteúdo de ácido oxálico (que pode dar pedra nos rins e dificultar a absorção de cálcio e ferro) também varia. O inhame branco japonês parece ser o mais apurado de todos, com teor baixíssimo do ácido.

EMPLASTRO DE INHAME PUXA TUDO:

furúnculos, quistos sebáceos, unhas encravadas, verrugas, espinhas insistentes, farpas ou cacos de vidro que entram nas mãos ou nos pés. Desinflama cicatrizes, elimina o sangue pisado de contusões, abcessos e tumores. Pode ser usado imediatamente após fraturas ou queimaduras para evitar inchaço e dor, e também em processos inflamatórios de hemorróidas, apendicites, artrites, reumatismos, sinusites, pleurisias, nevralgias, neurites, eczemas. Em caso de tumor no seio ou em outros lugares junto à pele é ótimo usar o emplastro de inhame durante uma semana antes de operar, pois ele vai aumentar esse tumor atraindo toda substância semelhante que houver no interior do corpo e evitar outros tumores. Serve ainda para baixar febres.

A DENOMINAÇÃO CORRETA PARA ESTE INHAME É TARO
Em latim nosso herói se chama Colocasia esculenta (sinônimo Colocasia antiqua), da família Araceae, enquanto o inhame-do-norte e o cará são da família Dioscoreaceae. Como na maior parte dos lugares a denominação inhame se refere à turma da Dioscorea, e o nome predominante da Colocasia pelo mundo afora é taro, no I Simpósio Nacional sobre as Culturas do Inhame e do Cará foram propostas e aprovadas as denominações de Inhame para Dioscorea e Taro para Colocasia, uniformizando os termos brasileiros com a denominação internacional, de acordo com os relatos dos pesquisadores Santos, E.S., Cereda, M.P., Pedralli G. e Puiatti, M. (Denominações populares das espécies de Dioscorea e Colocasia no Brasil. Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.1, n.1, p.37-41, set. 2007).

A receita que posto agora é de NHOQUE DE INHAME que é uma delícia, vocês vão gostar muito e se não disser do que é duvido que alguém descubra, bom apetite!


Ingredientes:

500 g de inhame cozido em água e sal
2 colheres (sopa) de leite de coco
50 g de manteiga
100 g de queijo parmesão ralado fino
100 g de farinha de trigo
Sal a gosto
Sal, azeite, alho, cebola e folha de louro a gosto (para cozinhar os nhoques)
Gergelim torrado a gosto

PREPARO:
- Passe o inhame cozido em água e sal (ainda quente) pelo espremedor de batatas.
- Deixe esfriar.
- Misture o leite de coco, a manteiga, o queijo parmesão ralado fino e a farinha de trigo.
- Acerte o sal.
- Amasse até soltar das mãos.
- Numa superfície enfarinhada, faça rolinhos (polvilhe farinha de trigo, se necessário) e corte os nhoques do tamanho desejado.

- Numa panela com água fervente, sal, azeite, alho, cebola e folha de louro a gosto, cozinhe os nhoques.
- Sirva com molho de cenoura (ou de sua preferência) e salpique gergelim torrado a gosto.

Fonte: Receitas.com
http://correcotia.com/inhame/



A descoberta é de pesquisadores da Universidade Federal Fluminense.

Ver episodio:
http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbr...
Ir para o site do :
http://tvbrasil.ebc.com.br/node/

Publicado em 17/10/2013-Licença padrão do YouTube
 http://www.rainhasdolar.com/index.php?itemid=2269
 http://casinhadavovoro.blogspot.com.br/2012/08/inhame-um-alimento-fantastico.html
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

CEASA BH _ Trilhas do Sabor - Ceasa - ep. 41 - bloco 1


  Trilhas do Sabor - Ceasa - ep. 41 - bloco 1


Neste programa, visitamos a Ceasa (Centrais de Abastecimento) de Minas Gerais. No primeiro bloco, percorri o MLP - Mercado Livro dos Produtores - ao lado de Rezende Lúcio, que trabalhou no local durante anos. Ele me mostrou, por exemplo, os sucos e pastéis da Lanchonete do Coelho, que existe há décadas no Ceasa. No segundo bloco, conversei com o Geraldo do HPG Condimentos, com o Izaías do Alho Campeão, e com o Nélio da Frutas Benassi.

                Enviado em 24/10/2011- Licença padrão do YouTube

 

MEL DE SANTA BÁRBARA - MG - Trilhas do sabor - 28:48


Trilhas do sabor 






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MEL - GELEIA REAL E PRÓPOLIS


O Silêncio das Abelhas - 54min.
O Segredo das Coisas - MEL - 5min.




 
Trilhas do sabor- parte 2 - 16min


 

Trilhas do sabor- Licor e Hidromel - 14min

Santa Bárbara. 4min.


Fatos e curiosidades sobre as Abelhas - 4min.



Geleia real, mel e própolis aumentam a imunidade contra doenças

Veja como cuidar da saúde com produtos produzidos pelas abelhas

por Redação
Geleia real, mel e própolis aumentam a imunidade contra doenças title= 
Foto: Shutterstock
Com a chegada do outono e a queda da temperatura, começa também a preocupação com as indesejadas gripes, viroses e infecções que costumam ser frequentes nessa época do ano. No inverno, por exemplo, o sistema imunológico fica ainda mais vulnerável, aumentando as chances de sermos pegos por essas enfermidades. Nessa época a abelha pode ser uma grande aliada! Como? Os produtos apícolas, como mel, própolis e geleia real, ajudam a combater alguns problemas de saúde típicos do período frio. Veja o que cada um desses produtos pode fazer por você.

Mel: um "antibiótico natural" muito gostoso! Crédito: Shutterstock
Mel: um “antibiótico natural” muito gostoso!
Crédito: Shutterstock

Mel
Além de ser delicioso, o mel tem ação bactericida e antisséptica e contém substâncias que agem como antibióticos naturais. É um produto que auxilia o tratamento de problemas pulmonares e da garganta. A nutricionista alerta que o mel não deve ser fervido para que não perca suas propriedades.


 Saiba tudo sobre as Abelhas - 12min.


Geleia Real
A secreção, produzida pelo organismo da abelha, é rica em proteínas, vitaminas, minerais antioxidantes e gorduras boas. Além disso, a geleia tem ação anti-inflamatória. Segundo a nutricionista da rede Mundo Verde Thais Souza, a geleia real é usada como complemento alimentar e indicada para melhorar o funcionamento do organismo, porque diminui o cansaço físico e mental, melhora o apetite, fortalece o sistema imunológico e reduz os níveis de colesterol. Pode ser encontrada em cápsulas ou in natura.



 Prof.Fábio - Reprodução de Abelhas - 8min.



Pólen
Rico em proteínas, aminoácidos essenciais e vitaminas A, C e E, o pólen é um pequeno grão que ajuda na formação de anticorpos, reparação do tecido muscular e combate ao envelhecimento. O grão contém ainda cálcio, magnésio e fósforo, minerais fundamentais para a saúde dos ossos e dos dentes. O pólen pode ser consumido puro ou adicionado em alimentos, como sucos, iogurtes, saladas e bolos.

Mel: um "antibiótico natural" muito gostoso! Crédito: Shutterstock
Mel: um “antibiótico natural” 

Própolis
Rica em flavonóides de ação antioxidantes, que auxiliam no combate às doenças que atacam o organismo humano. Por isso, o própolis atua como “antibiótico natural” em casos de inflamação e infecção e auxilia também no combate a tosse.

 
APOSTA FIRME NO PRÓPOLIS
O mesmo inseto que produz uma das maiores fontes de cárie guarda o segredo para erradicá-la. O própolis, resina fabricada pelas abelhas para proteger as colméias, também é capaz de eliminar as bactérias que alojam na boca do ser humano. Usada por muitos para combater gripes, irritações na garganta, cicatrizar feridas e infecções, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) encontraram nessa poderosa resina natural mais uma arma: a prevenção da cárie bucal e o estímulo à fabricação de saliva, que ajuda no tratamento de pessoas com câncer. O estudo é da Faculdade de Odontologia de UFMG e foi apresentado durante a Semana do Conhecimento e Cultura da UFMG 2008.

Prpolis
















Se as pessoas a usam para cicatrização e inflamação por que não testá-la nas doenças bucais? A pergunta foi o ponto de partida para o estudo sobre a própolis, segundo o cirurgião dentista, professor e pesquisador da Faculdade de Odontologia da UFMG, Vagner Rodrigues dos Santos. Em 1996, comandado por Vagner, o grupo de pesquisadores formado por alunos de mestrado em odontologia, iniciação científica e do curso de farmácia e física da universidade, recolheu cerca de 14 amostras do extrato da resina  comercializados no mercado de Minas Gerais.

O primeiro teste, in vitro, descobriu o poder do produto das abelhas sobre a Cândida albicans, popularmente conhecida como sapinho, comuns na boca, principalmente de bebês, e no peito de mães que estão amamentando, além disso, primeiro sintoma de portadores de HIV. Comparando a eficiência da matéria-prima com outros antibióticos, o resultado foi surpreendente. “O uso do extrato para combater esse fungo foi excelente e teve uma potência maior que outros medicamentos usuais”, conta Vagner.

Com o bom resultado da pesquisa, outro passo foi dado pelos pesquisadores que, depois de análises, levantaram uma suspeita: se a própolis é usada pelas abelhas para proteger as colméias contra invasão de outros corpos, sendo capaz de mumificá-los, a resina mata microorganismo. Para constatar o que suspeitavam, eles começaram, em 2000, testes com seres humanos. O primeiro foi com pessoas com a Cândida da albicans. “Cerca de 20 pacientes fizeram durante 10 dias o tratamento com o extrato, enquanto outros 15 utilizaram antibióticos comuns. Passado o prazo, 90% dos primeiros não tinham mais nada, o que não aconteceu com o outro grupo, que teve de continuar a medicação por mais cinco dias. Constatamos que a resina é até melhor”, conclui.

E outra experiência, eles recolheram 1 miligrama da saliva de 30 pacientes suscetíveis à cárie e fizeram a contagem dos microorganismos na boca dessas pessoas. O resultado foi um número expressivo: 1 bilhão. 
“Fizemos com que eles usassem por 15 dias, pela manhã e à noite, um gel e um enxaguante a base de própolis e, mais uma vez, nos surpreendemos. Quando recolhemos novamente a saliva deles, o número de habitantes na boca caiu para 100 mil”, revela Vagner, acrescentando que a resina fabricada pelas abelhas tem um forte controle sobre crescimento de bactéria. “Ela interfere na formação do açúcar, propício para o problema bucal, impedindo que a proteína se fixe no dente e não se forme”, explica.

ALÍVIO PARA A BOCA SECA   
Outra descoberta foi que para pacientes com câncer que sofrem irradiações têm, como resultado do tratamento, falta de saliva, sintoma que faz muitos reclamarem de boca seca. “Como o líquido é uma proteção bucal, sem ele os microorganismos fazem a festa”, afirma o professor e pesquisador da Faculdade de Odontologia da UFMG, Vagner Rodrigues dos Santos. Ele conta que foram testados em seis pessoas com a doença o uso do gel bucal e enxagüantes à base de própolis. “Ao final de 45 dias, não desenvolveram mais a mucosite, que faz com que fiquem com a boca seca. O que foi um alívio para eles.

Para que o resultado com gel e enxagüantes bucais seja eficaz, o pesquisador aconselha que esses produtos, encontrados no mercado, tenham acima de 5% de concentração de própolis. “Há muitos cremes dentais que não usam essa quantidade, o que não permite um resultado esperado”, alerta.

Uma outra pesquisa que está sendo feita é o combate da gengivite, doença na gengiva, e a periodontite, infecção que ataca a estrutura dos dentes. “Pedimos a uma empresa para criar um gel periodontal à base de própolis, para que o implantássemos no entorno dos dentes. Aplicamos o produto quatro vezes, durante um mês, em 10 pacientes que sofreram da doença, e a bolsa periodontal desapareceu. Ainda não sabemos se os ossos voltaram ou não”, revela.

De acordo com o pesquisador, a própolis brasileira, considerada a melhor do mundo, é classificada em 12 tipos, dependendo de qual flor as abelhas polinizam. “Em Minas Gerais, elas retiram a matéria prima do alecrim do campo, por isso, a resina possui uma cor esverdeada”, explica Vagner, que informa que todos os testes foram feitos com o tipo mineiro. “É um grande potencial do Brasil, pois não apresenta contra-indicações, é efica, natural, rápido em curas e tem custo baixo. O melhor é aproveitarmos”, afirma.
Jornal Estado de Minas – Caderno Gerais pg.27 Pesquisa – Aut. Luciane Evans – 2008.10.26.Dom.


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SABEDORIA DAS ABELHAS

“Apesar de serem temidas pela maioria das pessoas por sua picada potente, as abelhas fazem muito bem ao homem, até mais do que se imagina. Além do saboroso mel, benéfico à saúde, esses espertos insetos voadores produzem a própolis – um eficiente antibiótico natural (*), que vem revelando, a cada dia, mais propriedades terapêuticas. Uma pesquisa feita pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) em Belo Horizonte, descobriu outra aplicação para a substância: a prevenção e tratamento de doenças inflamatórias na boca, como gengivite, mucosite e candidíase crônica. A partir da descoberta, o grupo, coordenado pela bióloga Esther Margarida Bastos, desenvolveu um gel bucal e um enxaguatório antisséptico à base da própolis verde(**) – um dos 13 tipos existentes no Brasil -, que poderão ser disponibilizados, em breve, no Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo que este último tem a chance de ser o primeiro enxaguatório produzido no Brasil, já que todos os existentes hoje no mercado são fabricados por empresas multinacionais.

O ineditismo do estudo não para por aí. Em parceria com a Funed, o dentista Ronaldo Rettore Júnior realizou a primeira pesquisa mundial usando a própolis verde na prevenção e tratamento de inflamações em implantes dentários. “Buscamos na literatura internacional alguma experiência similar e não encontramos. Somos os primeiros a usar a própolis com esse objetivo”, garante. Os testes feitos em laboratório apresentaram resultados animadores.

“O enxaguatório à base de própolis se mostrou tão eficaz quanto o convencional no tratamento dos processos inflamatórios”, afirma o dentista. Segundo ele, a clorexidina, princípio ativo usado em 90% dos antissépticos bucais, provoca efeitos colaterais no uso prolongado, como a perda do paladar e o aparecimento de mancha nos dentes. Já a própolis não apresenta nenhum desses inconvenientes. O único desafio segundo o dentista , é chegar a uma fórmula com um aroma e gosto mais atrativos, já que o natural não agrada a muitas pessoas. 

Os resultados dos testes serão publicados neste mês, durante a apresentação da tese de doutorado de Ronaldo Rettore junto ao curso de pós-graduação em implantodologia da Universidade São Leopoldo Mandic, em Campinas, São Paulo. A partir daí, serão feitos experimentos em pacientes para confirmar os testes laboratoriais. Em seguida, se os resultados forem positivos, o produto fabricado pela Funed estará apto a ser comercializado e provavelmente será oferecido ao SUS pela fundação. Caso saia tudo de acordo com o esperado, o enxaguatório deve ter seu uso expandido, alem do propósito para qual foi criado, que são os pacientes com implante dentário. “Ele poderá ser usado por qualquer pessoa na prevenção de cáries, gengivites e outras doenças bucais, substituindo os enxaguatórios comercializados atualmente”, afirma o especialista.

A outra pesquisa feita pela Fundação Ezequiel Dias testou a própolis no tratamento da candidíase atrófica crônica, doença comum em pessoas que usam prótese dentária total. “A maioria dos pacientes tem dificuldades em higienizar a dentadura e muitos dormem com ela, o que provoca a proliferação dos micro-organismos e causa a enfermidade”, explica Esther Bastos. O tratamento convencional é feito com medicamentos baseados em miconazol, um princípio ativo forte, que costuma gerar efeitos colaterais adversos, segundo a bióloga. Os 30 pacientes que participaram dos testes usaram durante 10 dias o gel fabricado. “O medicamento se mostrou altamente eficaz”, afirma a pesquisadora. Além de não apresentar efeitos colaterais, o gel à base de própolis também tem preço inferior ao medicamento convencional.
Os dois produtos, fabricados em parceria com as faculdades de odontologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), já foram encaminhados para o registro de patente. “Laboratórios internacionais também demonstraram interesse em produzir os medicamentos por meio da assinatura de um convênio de transferência de tecnologia”, revela a bióloga da Funed.

(*) - PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS – Muitas pesquisas vêm sendo desenvolvidas com a própolis, que se mostrou positiva para curar várias infecções como estomatite, amigdalite e gengivite. Ela age como bactericida, cicatrizante e antisséptico; fortalece a ação imunológico no organismo; estimula o organismo enfraquecido e reduz os efeitos colaterais de anticancerígenos e radioterapia; previne e trata pneumonia crônica e bronquite infantil; trata queimaduras graves e efeitos sobre dermatológicas, manchas na pele, além de agir sobre o sistema capilar; trata doenças da vias respiratórias e urinárias; age como antioxidante no organismo; e atua como estimulante natural das defesas orgânicas, para aqueles com fadiga e baixa imunidade.

(**) - ORIGEM – O alecrim-do-campo, conhecido popularmente por vassourinha, quando atacado por insetos produz uma resina que serve como proteção a esse ataque. As abelhas retiram parte dessa resina, que em contato com uma cera, produzida na saliva da abelha, resulta na própolis verde. A substância é usada também como proteção pelas abelhas, que vedam as colméias contra a entrada de luz e umidade com a própolis. Ela também é usada por elas quando algum inseto morre dentro da colméia e elas não conseguem retirá-lo. Assim elas cobrem os ´defuntos´ com a própolis, evitando a putrefação dos mesmos e o mau cheiro que poderia infestar a casa das abelhas. Essa utilização da substância, porém, é antiga. Registros históricos dão conta de que os egípcios já usavam a própolis para embalsamar suas múmias.

Nayara Menezes; pag. 18 - Jornal o Estado de Minas. 2010, 3 de novembro.
 




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 A Música e as Abelhas - 5min.
 Li-Sol-30
 http://itodas.uol.com.br/bem-estar/geleia-real-mel-e-propolis-aumentam-a-imunidade-e-combatem-doencas/
 http://www.melsantabarbara.com.br/curiosidades/1-novidades/66-curiosidades
 http://www.melsantabarbara.com.br/curiosidades/1-novidades/83-sobre-propolis
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