segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A FLOR DE LOTUS SAGRADA



 Flor de Lótus
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  sacred_lotus
No dia em que a flor de lótus desabrochou
A minha mente vagava, e eu não a percebi.
Minha cesta estava vazia e a flor ficou esquecida.
Somente agora e novamente, uma tristeza caiu sobre mim.

Acordei do meu sonho sentindo o doce rastro
De um perfume no vento sul.
Essa vaga doçura fez o meu coração doer de saudade.
Pareceu-me ser o sopro ardente no verão, procurando completar-se.

Eu não sabia então que a flor estava tão perto de mim,
Que ela era minha, e que essa perfeita doçura
Tinha desabrochado no fundo do meu coração.
~ Rabindranath Tagore ~
~ A flor de lótus ~
~
Um dia querendo entender
o simbolismo do sonho vivido
na piscina sagrada
plantada no subterrâneo,
bem guardadinha  debaixo da velha Esfinge,
lá onde a Divina mãe
faz-se humilde em chuveiro
de cristais azuis líquidos
e onde amorosa desce,
envolvente banha
ergue-nos para no beijo
aninhar-se na gente,
no viajante noturno
sedento de pureza
~
Depois do ato amoroso,
do banho da graça indizível
A Divina Mãe-Água-Viva
aponta a direção do mergulho
e mais que depressa a ordem
é audaz-mente cumprida
~
Os três  corpos se integram
nas braçadas certeiras
ao vórtice,em redemoinho
onde as águas cantarolam
o mais delicado mantra,incorporando energia
para a descida na torre de anéis dourados,
estratégicamente emborcada,
fincada solenemente
à direita e no fundo
da quadrada e sagrada piscina.
~
Como em bailado, mergulho
como quem chega ao destino,
de alma e mente limpa,
e eis que a vista encontra
bem no centro do chão da torre
uma imensa flor de lótus
se debatendo sob as águas
que  se transformavam em gelatina
densa ,acinzentada
que desciam para o grande ralo
bem na quina da esquerda
e ao mesmo tempo que esvaziava
o poço de refrigério
~
Atento o olhar
nas pétalas brancas dançantes
lutando contra os peso
das águas em corredeira
na fuga para o abismo
onde afinal  borbulham vermelhas
tornam-se sangue, o fervente magma
que sustenta o mundo
~
As águas ali sagradas
impiedosas ,alheias
deixam  exposta uma rodilha
feito novelo de lã clara,
tal código de barra
levemente riscada
despontando,se oferecendo
ao olhar e ao toque
~
Instintivamente,
sem pensar, inconseqüênte
com as mão firmes arranco
a batata da flor
trêmula sob a água
cada vez mais condensada
prestes a se petrificar.
~
E eis-me instantâneamente,
num átmo de segundo
erguida em velocidade
  subindo entre os anéis da torre
com as mãos presas no coração da flor
enorme, aberta qual para-quedas
voando a mil para cima,
entrando nas gretas da rocha,
num zigue-zague veloz,
nos corredores estreitos
e só parando ao deixar-me
em pé no sarcófago
na Cãmara do Rei da Grande Pirâmide
~
Ali não havia tempo,
só uma grande faixa de luz amarela
salpicada de pérolas
espalhadas no véu tecido em  retângulo
bem defronte de mim ,ainda erguendo
a imensa flor feito nave
- transportou-me sem que pudesse impedir.
~
A faixa  de luz amarela,
  um véu crivado de pérolas 
trazia em todo o plano
riscas  alinhadas na vertical
  outro código de barras
~
Em pé no sacófago
empunhando a nave-flor
condenada a virar pedra ,
a que inocente arranquei
num gesto agil,impensado
a que salvara  do fundo da torre
ainda aberta se erguia,
sem saber o que fazer e vendo-me impotente
de nada poder pela flor salva fazer,
ofereço  para a luz bem diante de mim.
~
De novo algo acontece
sem que pudesse prever:
a faixa de luz amarela,
tracejada e cheia de pérolas,
começa a  enrolar-se desde as pontas
até tornar´se um braço com mãos sem dedos
  faz-se canudo, uma palmatória,um galho grosso
da cor das riscas,qual terra
~
A luz enrolada vira braço
ergue-se  num movimento,
aproxima-se de mim,
levanta-se e num gesto grosseiro
bateu fortíssimo na flor de lótus
empurrando-a para dentro
da minha cabeça.
INACREDITÁVEL
mas isto me aconteceu  em 01/09/1998 -
 Parece doideira,mas foi verdade 
e até hoje não ví resultado,algo sublime ou maravilhoso, como passei a aguardar.
Apenas,uns seis anos depois, em 2004,  no último minuto de uma reunião espiritual - durante a prece, no escuro,pude ver nítidamente a metade de uma Flor de lotus,desta vez cor-de-rosa forte,com pétalas bem definidas e dentro dela inúmeras sementinhas marrons, 
como se estivessem maduras.
Qem pode decifrar este enígma?

O Sûtra da Flor de Lótus" 
que, em sânscrito, chama-se "Sad-dharma Pundarika Sûtra", é um dos mais importantes textos do Budismo Mahâyâna, considerado por muitos eruditos, sábios e yogues como uma jóia de inestimável valor. É o segundo de três sûtras. O tratado completo é conhecido como "O Sûtra das Três Faces da Flor de Lótus", composto por "O Sûtra dos Inumeráveis Significados", "O Sûtra da Flor de Lótus da Lei Maravilhosa" e "O Sûtra da Meditação das Virtudes Universais do Bodhisattva". 
~ O significado do termo sûtra ~
Na literatura da Índia, sûtra, em sânscrito, significa "fio ou linha", frase de caráter sentencioso que encerra, de modo conciso e sábio, um pensamento, uma advertência ou, ainda, uma obra aforística, como o Yoga-Sûtra do sábio Patanjali (autor dos importantes textos do Yoga Clássico. Provavelmente, ele tenha vivido na Índia no século II d.C, entre 150 e 200.
Fonte: Gilberto Coutinho Rodrigues: Terapeuta Naturopata, Psicoterapeuta, formação em "Medicina Tradicional Indiana.

Arnaldo Poesia <arnaldopoesia@yahoo.com.br>
Arnaldo Poesia (Cigano).
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 Fonte
Experiênciação

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