Trangênicos - Como produzir um Organismo - 4min.
Novas Pesquisas - Conexão Ciência - 21min.
Tudo
começou quando o austríaco Gregor Mendel, monge agostiniano,
interessado em Ciências, estudou a vida das abelhas e cultivou plantas
produzindo novas variedades de peras e maçãs. Realizou no período de
1856 a 1865 experiências com ervilhas, cuja finalidade era compreender
como ocorria a transmissão hereditária das características dos pais para
os filhos.
Em 8 de março de 1865, a Sociedade de História Natural de Brünn, Áustria, recebeu o trabalho de Mendel no qual constava as suas leis de hereditariedade decorrentes das experiências com ervilhas. O trabalho de Mendel ficou quase que desconhecido do universo científico até o início de 1900, quando foi redescoberto. Hoje, Mendel é reconhecido pelo resultado dos seus estudos que culminou com grandes conclusões científicas, e é considerado o pai da Genética.
A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA GENÉTICA
É intermediada pela manipulação de genes de forma artificial com o emprego de um conjunto de técnicas envolvendo duplicação, transferência e isolamento de genes. A engenharia genética tem como finalidade o melhoramento genético. Sua importância reside em produzir indivíduos que desempenhem melhor as suas funções e, também, na produção de substâncias úteis ao ser humano.
O QUE É TRANSGENIA
A transgenia consiste no desenvolvimento de organismos geneticamente modificados por meio da introdução na carga genética ou genoma – DNA (deoxyribonucleic acid) ou ADN (ácido desoxirribonucleico) – de um organismo receptor, de genes alterados de indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes. A manipulação científica do patrimônio genético começou a ser desenvolvida há mais de trinta anos por meio da engenharia genética. Esta permite o desenvolvimento de técnicas que possibilitam modificações genéticas para o melhoramento de indivíduos e que impeça o surgimento de características impróprias. A alteração do processo reprodutivo normal permite o surgimento de características novas que ampliam as qualidades dos indivíduos modificados, tornando-os, inclusive, mais resistentes as doenças.
DISCORDÂNCIAS DA TRANSGENIA NA AGRICULTURA
Há estudiosos e inclusive publicações que relatam a história da transgenia da agricultura brasileira como abrupta e inconsequente, influenciada por decisões políticas, havendo posições discordantes de ministros do governo. De uma maneira geral, os críticos chamam a atenção para os riscos que abrangem os seguintes aspectos:
1 – ambiental (dentre tantos impactos que possam ocorrer, há a possibilidade de desenvolvimento de resistência das ervas daninhas, alterações no ciclo de carbono e hidrogênio, diminuição da diversificação biológica e perturbações nos ecossistemas);
2 – humanos e sociais (submissão aos imperativos mercadológicos, direito humano inalienável de se alimentar, garantia da soberania alimentar, diminuição da suficiência da agricultura familiar, e, necessidade da segurança alimentar).
A sociedade civil brasileira deveria participar, por meio de instrumentos democráticos como o plebiscito, o referendo, a consulta popular, sobre a formulação da política ambiental que é a Política Nacional de Biotecnologia. É bom mencionar que em alguns países da Europa os transgênicos são proibidos, o que traduz a conscientização e a mobilização da sociedade civil desses países interferindo nesse assunto que lhe afeta diretamente.
EMBRAPA E COPERSUCAR NA AGRICULTURA
Na agricultura, por meio de pesquisas com os transgênicos, tem sido obtido o cultivo de espécies vegetais necessárias ao consumo humano, de melhor qualidade. Entre essas espécies estão: as adaptadas a algumas regiões, as resistentes à seca e às pragas.
Em 8 de março de 1865, a Sociedade de História Natural de Brünn, Áustria, recebeu o trabalho de Mendel no qual constava as suas leis de hereditariedade decorrentes das experiências com ervilhas. O trabalho de Mendel ficou quase que desconhecido do universo científico até o início de 1900, quando foi redescoberto. Hoje, Mendel é reconhecido pelo resultado dos seus estudos que culminou com grandes conclusões científicas, e é considerado o pai da Genética.
A IMPORTÂNCIA DA ENGENHARIA GENÉTICA
É intermediada pela manipulação de genes de forma artificial com o emprego de um conjunto de técnicas envolvendo duplicação, transferência e isolamento de genes. A engenharia genética tem como finalidade o melhoramento genético. Sua importância reside em produzir indivíduos que desempenhem melhor as suas funções e, também, na produção de substâncias úteis ao ser humano.
O QUE É TRANSGENIA
A transgenia consiste no desenvolvimento de organismos geneticamente modificados por meio da introdução na carga genética ou genoma – DNA (deoxyribonucleic acid) ou ADN (ácido desoxirribonucleico) – de um organismo receptor, de genes alterados de indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes. A manipulação científica do patrimônio genético começou a ser desenvolvida há mais de trinta anos por meio da engenharia genética. Esta permite o desenvolvimento de técnicas que possibilitam modificações genéticas para o melhoramento de indivíduos e que impeça o surgimento de características impróprias. A alteração do processo reprodutivo normal permite o surgimento de características novas que ampliam as qualidades dos indivíduos modificados, tornando-os, inclusive, mais resistentes as doenças.
DISCORDÂNCIAS DA TRANSGENIA NA AGRICULTURA
Há estudiosos e inclusive publicações que relatam a história da transgenia da agricultura brasileira como abrupta e inconsequente, influenciada por decisões políticas, havendo posições discordantes de ministros do governo. De uma maneira geral, os críticos chamam a atenção para os riscos que abrangem os seguintes aspectos:
1 – ambiental (dentre tantos impactos que possam ocorrer, há a possibilidade de desenvolvimento de resistência das ervas daninhas, alterações no ciclo de carbono e hidrogênio, diminuição da diversificação biológica e perturbações nos ecossistemas);
2 – humanos e sociais (submissão aos imperativos mercadológicos, direito humano inalienável de se alimentar, garantia da soberania alimentar, diminuição da suficiência da agricultura familiar, e, necessidade da segurança alimentar).
A sociedade civil brasileira deveria participar, por meio de instrumentos democráticos como o plebiscito, o referendo, a consulta popular, sobre a formulação da política ambiental que é a Política Nacional de Biotecnologia. É bom mencionar que em alguns países da Europa os transgênicos são proibidos, o que traduz a conscientização e a mobilização da sociedade civil desses países interferindo nesse assunto que lhe afeta diretamente.
EMBRAPA E COPERSUCAR NA AGRICULTURA
Na agricultura, por meio de pesquisas com os transgênicos, tem sido obtido o cultivo de espécies vegetais necessárias ao consumo humano, de melhor qualidade. Entre essas espécies estão: as adaptadas a algumas regiões, as resistentes à seca e às pragas.
No Brasil, sem mencionar as entidades da iniciativa privada, duas
são as principais instituições dedicadas ao estudo de cultivares
transgênicos. Uma é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) e a outra é a Cooperativa de Produtores de Cana-de-Açúcar,
Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar). É oportuno
mencionar a Lei 8.974/95 que possibilitou a criação da Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança (CTBio) que tem a responsabilidade de
estabelecer instruções para a produção de transgênicos e da concessão de
permissão para o cultivo no meio ambiente.
ANIMAIS TRANSGÊNICOS
Os primeiros mamíferos, na década de 1980, nos quais a transgenia foi
realizada com sucesso foram os camundongos. Em 1985, dentre os animais
de produção, suínos, coelhos e ovinos, foram os pioneiros a serem
geneticamente modificados. Depois destes, a transgenia foi bem-sucedida
nos bovinos, caprinos, aves e peixes.
A transgenia tem sido vista como possibilidade na pecuária, como
produtora de animais de musculatura dupla. Isto é, o crescimento
muscular, duas a três vezes, maior do que apresentam os animais
geneticamente não modificados.
Na agropecuária conta-se com a transgenia para o incremento da produção
animal. Diferentemente do que acontece na natureza, a alteração que
ocorre por seleção natural é promovida por meio do manuseio genético
cujo resultado é obtido em intensidades maiores em prazos mais curtos.
OS MEDICAMENTOS TRANSGÊNICOS
O mais conhecido é a insulina transgênica. Esta denominação, até certo
ponto, é incorreta. Esta insulina resulta da introdução do gene produtor
de insulina na bactéria Agrobacterium, passando, então, a haver
produção de insulina. Há quem diga que esta insulina é mais vantajosa do
que a produzida artificialmente. Enfim, a credibilidade científica é
favorável a aplicação transgênica para a produção deste tipo de
insulina.
Pesquisas desenvolvidas pela Universidade Estadual do Ceará produziram
duas cabras geneticamente modificadas que produzem leite com uma
proteína humana capaz de estimular a imunidade contra a AIDS e câncer.
Há possibilidade da produção do medicamento originário do leite das
cabras transgênicas ser produzido no laboratório Biomanguinhos da
Fundação Oswaldo Cruz.
MEU PENSAMENTO COMO CONCLUSÃO
Embora haja comprovações despojadas de dúvidas sobre os benefícios
prestados pela transgenia ao ser humano, há, porém, pontos a serem
esclarecidos. Pontos estes que devem ultrapassar as fronteiras da
demagogia política e serem comuns ao conhecimento e domínio do público.
Parece que a aplicação dos transgênicos na agricultura oferece um
extenso rosário de críticas. Cabe aos formadores de opinião e aos
detentores do poder de ensinar, lançar à sociedade como um todo e aos
alunos em particular, o tema e as suas intercorrências para que possam
exprimir para os órgãos de decisão qual o melhor caminho a ser tomado
para o pleno benefício da população.
DR. EDVALDO TAVARES, MÉDICO, BRASÍLIA/DF – DIRETOR EXECUTIVO DO SISTEMA RAIZ DA VIDA www.raizdavida.com.br
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