quarta-feira, 12 de outubro de 2011

CARVALHO : ÁRVORE SAGRADA


Carvalho: A Árvore Sagrada 


 

Carvalho - A Árvore das Árvores


(The Tree of Trees)

50 min. / Dublado em Português


Nosso mundo é cheio de mistérios e o planeta é cheio de aventuras. Grande parte de nosso extraordinário Universo permanece oculto. O reino do Carvalho fica no coração da Europa.

Aqui é o tesouro do continente, uma floresta primitiva saida de um conto de fadas. Ameaçadora, atemorizante, mas também de uma beleza incomparável. Os troncos pesados das árvores gigantes dão origem a duendes, dragões e outras criaturas lendárias.

Esta floresta é uma grande contadora de histórias, um labirinto que intriga a imaginação e fica no coração da Alemanha. Todos que entram nela são enfeitiçados pelas árvores centenárias.

No meio deste jardim do Éden encontra-se um extraordinário Carvalho. Vou contar a história desta árvore e de suas amigas gigantes da floresta....



* Nome Científico: Quercus sp.
* Origem: Europa.
* Regência Astrológica: Júpiter.

O Carvalho é uma grande árvore 
sagrada desde a antiguidade. 

Era venerada inclusive pelos druidas celtas. Simboliza a durabilidade, a força, o vigor e a lealdade. As folhas do carvalho são utilizadas celebrações e rituais pagãos do Samhain e Equinócio de Outono, onde as folhas são defumadas, dispostas sob o altar ou queimadas na fogueira ritualística.


Essa árvore simboliza o movimento primordial e está associada a Deusa Sibia (ou Sif) que, segundo a mitologia nórdica, é esposa do Deus Thor (o Deus do Martelo). Sif era considerada como "a mais bela das mulheres", rege as colheitas e é representada com cabelos dourados.

Muitos pesquisadores e autores* de Herbologia Mística da atualidade colocam o Carvalho na lista das dez árvores mais mágicas e poderosas de uma floresta. É uma espécie consagrada a divindades de diversos panteões, como Cernunnos (Celta), Cibele (greco-romana), Hécate (greco-romana); Júpiter (romano), Pã (greco-romano), Thor (nórdico) e Zeus (grego).

Na homeopatia o carvalho é conhecido por ser usado no tratamento de diversas doenças. São usadas as cascas de ramos jovens, folhas e frutos para combater catarros bronquiais, hemorróidas, inflamações na boca, glândulos, problemas renais e uterinos, frieiras, gengivites, hemorragia nasal, diarréia, menstruações ausentes e chulé.

Há duas variedades mais conhecidas de carvalho. Uma é o Carvalho de Inverno (Quercus petraia), que é regido por Júpiter e influenciado pela Lua. A outra espécie é o Carvalho de Verão (Quercus robur), que é regido por Júpiter e influenciado pelo Sol.




    

 

“Angel Oak”, carvalho de mais de1300 anos,
Charleston, Carolina do Sul – EUA

Carvalho 

Por Ana Lucia Santana
 
O carvalho é uma árvore milenar. 
Esta expressão se refere a diversas centenas de espécies do gênero denominado Quercus, pertencentes à família Fagaceae, e engloba ainda outras classes análogas, conhecidas como Lithocarpus. Esta árvore é procedente do hemisfério norte; aí são encontrados tanto espécimes ancestrais e já enfraquecidos, quanto os de natureza perpétua. 
 

Este gênero está localizado não só nas elevadas latitudes, mas também na área tropical asiática e na América. Normalmente as espécies mais decadentes se agrupam no norte, enquanto as que detêm folhagem perene estão situadas ao sul. 
O carvalho produz frutos 
que são denominados bolotas ou landes.

Algumas subdivisões mais conhecidas são Carvalho-vermelho; Carvalho-vermelho-americano; Carvalho-japonês; Carvalho-negral; Azinheira; Carvalho-português ou lusitano, entre outros. Nem sempre é fácil catalogar as variadas classes integradas por esta árvore, pois elas constituem constantemente entre si os famosos híbridos. 

Geralmente o carvalho se transforma em ferramenta para botânicos e geólogos em suas medições dos infortúnios provocados pela natureza no meio ambiente. Ou seja, nesta árvore eles podem encontrar os sinais das tempestades que se abateram sobre a paisagem na qual ela está localizada, pois este espécime é o que mais padece com os efeitos das chuvas fortes.

Por incrível que pareça, quanto mais ele se sujeita às intempéries, mais fortalecido ele sai delas, pois suas raízes se arraigam ao solo a cada tempestade, seu tronco se revigora, e a possibilidade dele ser extraído do solo pelos temporais diminui drasticamente, até se tornar nula. 

O carvalho se embebe de todas as consequências dos temporais e, assim, adquirem um aspecto desproporcional, exatamente como um ser que tivesse realizado um grande esforço ao longo de sua constituição. Chega mesmo a parecer entristecido.

Por esta razão o carvalho é constante fonte de referência para os espiritualistas, pois com seu papel na Natureza acaba se transformando em metáfora de resistência, resignação, submissão diante dos desígnios divinos, uma vez que, a cada assédio das forças naturais ele não se revolta, nem desanima, mas procura triunfar sobre os obstáculos que o perseguem insistentemente. 
E assim conserva-se sólido e concreto nas florestas e bosques nos quais habita.

Entre os celtas ele também assume uma performance essencial, atuando como divindade incessantemente cultuada pelos druidas, que constituíam a classe sacerdotal desta raça ariana que se disseminou pela Europa na Antiguidade. Em um cenário repleto de florestas, coberto por uma vegetação densa que só aqui e ali permitia o aparecimento de algumas lacunas, denominadas clareiras, era de se esperar que as árvores detivessem um poder especial para este e outros povos. 

O culto ao carvalho é encontrado tanto no sul da Europa quanto na área central do continente, nos bosques povoados por este espécime. Em comunhão com a Natureza, os druidas realizavam aí seus rituais, em templos construídos ao ar livre. Nenhuma cerimônia religiosa tinha lugar sem o uso das folhas do carvalho, tal a sua importância para os celtas. E até hoje esta árvore preserva um significado especial para aqueles que cultivam sua espiritualidade.


Proteaceae‎ > ‎

Carvalho-brasileiro - Roupala montana var. brasiliensis

Nomes populares
Carvalho-brasileiro, carvalho, carvalho-nacional, carne-de-vaca, caxuá, farinha-seca
Nome científico
Roupala montana var. brasiliensis (Klotzsch) K. S. Edwards
Basionônio
Sinônimos
Roupala brasiliensis Klotzsch
Família
Proteaceae
Tipo
Nativa, não endêmica do Brasil.

Descrição
Árvore de 15-20 m de altura; folhas simples, ovado-elíptica, de 15-20 cm de compr. e 4-8 cm de largura, margens profundamente denteado-serreada, coriácea, peciolada, face abaxial com nervuras salientes, desde pubérulas até rufo-vilosas; inflorescência em racemos axilares solitários, densamente fulvo-rufovilosos, com 10-18 cm de compr., flores alvas fe aromáticas, curto-pediceladas, dispostas em amentos axilares solitários; frutos folículo-tomentosos, elíptico-oblongos, de 2,5-3,5 cm de compr.; sementes aladas. É uma árvore perenifólia a semicaducifólia.

Floração / frutificação
Floresce de dezembro a fevereiro e frutifica de fevereiro a abril.
Dispersão
Autocórica
Hábitat
Espécie secundária inicial, heliófita, ocorrendo no Cerrado e Mata Atlântica, em solos úmidos e humosos das matas ciliares de todas as formações florestais.

Distribuição geográfica
Centro-Oeste (Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro), Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (PRANCE, 2010).
Etimologia
Propriedades
Fitoquímica
Fitoterapia
A casca possui aplicações na medicina popular, sendo recomendada para limpeza de feridas e contra ulcerações.

Fitoeconomia
Pode ser utilizada para recomposição da vegetação em matas ciliares, capoeiras e áreas úmidas. A madeira, de cor amarela e resistente, era muito utilizada para marcenaria, mobiliário, torno, construção civil e naval, eixos e carpintaria. Também possui potencial para ser utilizada como ornamental.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carvalho
http://www.netfrases.com/como-o-carvalho.html
http://suserania.wordpress.com/2008/05/02/quem-eram-os-celtas-parte-3/
http://sites.google.com/site/florasbs/proteaceae/carvalho-brasileiro
http://herbologiamistica.blogspot.com/2010/08/carvalho-arvore-sagrada.html

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