terça-feira, 23 de julho de 2013

CRIAÇÃO DE ABELHAS - INIMIGOS NATURAIS





Criação de abelhas 

– produção de mel e os inimigos naturais

Por em 22 de julho 2013 -





Pássaros, lagartixas, 

aranhas, formigas e o homem

 são os principais inimigos naturais das abelhas

 

grey Criação de abelhas –  produção de mel e os inimigos naturais
Existem muitos predadores que podem destruir uma colmeia produtora de mel

Um dos maiores predadores das abelhas indígenas é o homem, que, ao destruir matas, seja por derrubadas ou por queimadas, elimina por consequência as espécies de abelhas nativas sem ferrão. Os meleiros também significam um sério problema. Sem conhecimento sobre essas abelhas, destroem os seus ninhos à procura de mel, colocando as crias expostas, principalmente às formigas.
Os inimigos naturais, propriamente ditos, existem no ecossistema para manter o equilíbrio das espécies. Assim, não há comprometimento na existência das abelhas, exceto, em determinadas situações que se tornam prejudiciais às abelhas indígenas, especialmente em um meliponário. Os principais inimigos são:

Pássaros: anu, bem-te-vi, pardais. Alimentam-se de operárias em voo, carreando, em algumas regiões, danos elevados às colmeias. Para seu controle, evitar áreas com locais para nidificação e pouso desses animais.

Lagartixas: causam danos principalmente às criações que se encontram em caixas colocadas em alpendre ou sob telhados. Para seu controle, colocar protetor confeccionado com plástico (garrafa pet ou bacia), envolvendo o orifício de entrada das caixas.

Aranhas: muito comuns em locais de vegetação concentrada, como as matas e bases de madeira com frestas. O controle consiste em manter caixas longe de árvores e confeccionar bases de ferro.

Formigas: manter as caixas a 50 cm do solo e com protetor de espuma com óleo queimado no cavalete ou colocar pés (pregos) no fundo da caixa, deixando-os nivelados, e mantê-los dentro de copos com óleo de andiroba ou copaíba. Dentre as espécies, são três os tipos:
  • Correição: atacam em períodos de falta de alimento (chuvas), invadindo os cortiços e destruindo larvas e abelhas adultas.
  • Taioca: corpo vermelho e cabeça preta – ataca à noite, destruindo as operárias e roubando o alimento. Invade enxames fracos e também algum Trigonini. A Moça-branca é bastante suscetível. A Jataí e a Iraí fecham a entrada à noite, e às vezes até encontramos as formigas convivendo com as Iraís, sem causar danos. O controle é realizado, mantendo-se as abelhas em bases individuais com protetor e o piso do meliponário sempre limpos de materiais que forneçam abrigo às formigas.
  • Doceiras ou lixeiras: vivem em frestas da colônia, alimentando-se de resíduos e também do mel. Manter caixas com protetor.
Ana Maria Waldschimidt, coordenadora do Curso Criação de Abelhas Nativas sem Ferrão – Uruçu, Mandaçaia, Jataí e Iraí, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, diz não ser aconselhável usar qualquer tipo de inseticida, pois isso pode matar a colmeia. Todas as operações devem ser feitas com muito cuidado para não balançar a caixa. Em seguida, deve-se passar fita crepe nas frestas da tampa.

Homem: nas cidades, mantenha as colmeias próximas às residências precavendo-se contra as aplicações de inseticidas destinadas ao mosquito da dengue, ou, simplesmente, ao roubo das colmeias.

 Poluição modifica cheiro das flores e confunde abelhas, mostra estudo
 

Os poluentes atmosféricos emitidos por motores a diesel desorientam o olfato das abelhas e de outros insetos, o que poderia ter um impacto considerável na agricultura mundial, segundo estudo. Estes contaminantes transformam as moléculas perfumadas liberadas pelas flores e desorientam o olfato das abelhas, que não conseguem completar a polinização, diz o estudo publicado na revista britânica Nature Scientific Reports.
"Os resultados indicam que os óxidos de nitrogênio, sobretudo o dióxido de nitrogênio, seriam capazes de perturbar o processo olfativo que permite às abelhas localizar as flores", resumiu Guy Poppy, biólogo da universidade britânica de Southampton.


Para seu estudo, os cientistas usaram uma
mistura sintética que imita as principais características do perfume da flor da canola, o que provoca a reação mais forte nas abelhas e contém oito elementos químicos. Depois, em um vidro fechado hermeticamente, submeteram a mistura sintética a gases gerados por um motor a diesel.

O resultado foi que depois de apenas um minuto, dois dos oito elementos do perfume sintético de canola (o alfa-farneseno, 72,5% da mistura original e o alfa terpineno, 0,8%), se tornaram totalmente indetectáveis durante as duas horas do experimento. Além disso, os seis elementos restantes também ficaram consideravelmente reduzidos.


Já os oito elementos do perfume sintético que foram colocados no vidro, mas desta vez
cheio de ar ambiental, se mantiveram perfeitamente detectáveis.

Os cientistas repetiram a experiência só com
óxido de nitrogênio e dióxido de nitrogênio, dois gases muito presentes nas emissões dos motores a diesel, obtendo os mesmos resultados.

Quando deram a abelhas especialmente treinadas para identificar odores na mistura de canola sintética afetada pelo
diesel ou os óxidos de nitrogênio, elas não conseguiram reconhecê-lo.

"O diesel não só adiciona um elemento à mistura, mas modifica radicalmente a química de todos os elementos voláteis do ambiente aonde a abelha se movimenta", diz Tracey Newman, codiretor do estudo.


Este fenômeno "também poderia ser nefasto para muitas espécies de insetos", advertiram os cientistas.


No caso dos insetos polinizadores, entre eles as abelhas, "estes efeitos teriam
impactos econômicos e ecológicos de envergadura, particularmente se combinados com outros fatores de estresse", prosseguiu o estudo.

"A polinização é realmente crucial para a humanidade: 70% dos cultivos mundiais destinados à alimentação necessitam dela, o que equivale a 35% da produção de alimentos no mundo", disse Newman.


Em nível global, o valor econômico da polinização, levando em conta todos os animais, é calculado é 153 bilhões de euros anuais.


FONTE
:Ambiente Brasil




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Pablo Picasso

Li-Sol-30
 Fonte:
http://www.tecnologiaetreinamento.com.br/abelhas-suinos/apicultura-abelhas-suinos/criacao-de-abelhas-producao-de-mel-e-os-inimigos-naturais/
EMATER -http://www.agrosoft.org.br/agropag/226779.htm
 

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