sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

VENTOS - CICLORES - TORNADO




 
 Climatempo - 49min.
 
Raios - Relâmpagos - Trovões - 5min.


 
Os ventos são de grande importância para a dinâmica terrestre

O vento consiste no deslocamento de massas de ar, sendo que esse fenômeno é consequência do movimento do ar de um ponto no qual a pressão atmosférica é mais alta em direção a um ponto onde ela é mais baixa. Os principais elementos que interferem na pressão atmosférica são a temperatura e a altitude: zona de baixa altitude = zona de baixa pressão atmosférica; zona de alta altitude = zona de alta pressão atmosférica.

A distribuição de radiação solar sobre a superfície terrestre ocorre de forma desigual, criando diferentes zonas térmicas e regiões de alta e baixa pressão atmosférica. A variação da pressão atmosférica é responsável pelo movimento das massas de ar, onde as áreas com temperaturas mais elevadas formam as zonas de baixa pressão, cujo ar, por ser mais leve, está em constante ascensão, podendo atingir até 10 mil metros de altitude.

Os ventos são de fundamental importância na dinâmica terrestre, visto que eles são modeladores do relevo, transportam umidade dos oceanos para as porções continentais, amenizam o calor das zonas de baixa pressão atmosférica, entre outros fatores.

De acordo com os movimentos, os ventos podem ser:
Ventos de oeste: deslocam-se dos trópicos em direção aos polos do planeta.
Ventos polares de leste: são ventos que se deslocam dos polos em direção aos trópicos.
Ventos alísios: se direcionam dos trópicos para as regiões próximas à linha do Equador.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco

Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Vento

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Imagem demonstrando os efeitos do vento.
O Vento é o fluxo de gases em curta escala. Na Terra, este corresponde ao deslocamento do ar, que migra de regiões de alta pressão atmosférica para pontos onde essa pressão é inferior.1 2 No espaço sideral, vento solar é o movimento de gases ou partículas carregadas do Sol atráves do espaço, enquanto vento planetário é a liberação de elementos químicos gasosos da atmosfera de um planeta. Ventos são comumente classificados por sua escala no espaço, sua velocidade, os tipos de forças que os causam, as regiões na qual eles ocorrem e seus efeitos. Os ventos mais fortes observados em um planeta do nosso sistema solar ocorrem em Netuno e Saturno.

Meteorologia

Em meteorologia, os ventos são muitas vezes expressos de acordo com a sua força e a direção de onde ele está soprando. Os ventos com grandes variações de velocidade em um curto espaço de tempo são chamados de rajada, que também pode se referir aos curtos momentos em que a velocidade do vento é a máxima. Os ventos fortes de duração intermediária (cerca de um minuto) são chamados de instabilidade ou lufada. Os ventos de longa duração têm diversos nomes associados com a sua intensidade média, como a brisa, vento, tempestade, furacão e tufão.

O vento ocorre em uma série de escalas, a partir de tempestade com duração de fluxos dezenas de minutos, para brisas locais gerada pelo aquecimento da superfície terrestre e duradoura de algumas horas, para o mundo, os ventos resultante da diferença na absorção de energia solar entre a zona do climas na Terra. As duas principais causas de larga escala de circulação atmosférica são o aquecimento diferencial entre a linha do equador e os pólos, e a rotação do planeta (efeito Coriolis). Dentro dos trópicos, a baixa atividade térmica e as circulações sobre planaltos do terreno e alta pode dirigir da ciruclação: chamados de monção. Nas zonas costeiras da brisa do mar, em áreas que têm terreno variável, brisas de montanha e vale pode dominar ventos local.

Influência na Sociedade Humana

Nas civilizações humanas, o vento inspirou a mitologia, influenciado os eventos de história, ampliou o leque de transporte e guerra, e forneceu com uma fonte de energia: energia eólica para o trabalho mecânico, na electricidade, e no lazer 3 . O vento tem poderes com das viagens de veleiros através dos oceanos da Terra3 . O Balão de ar quente usam o vento para fazer viagens curtas, e vôo motorizado usa-lo para aumentar elevador e reduzir o consumo de combustível. As áreas de vento de cisalhamento causada por vários fenômenos do clima pode levar a situações perigosas para as aeronaves. Quando os ventos se tornaram fortes, as árvores e estruturas feitas pelo homem são danificadas ou destruídas.

Os ventos podem moldar acidentes geográficos, através de uma variedade de processos eólicos tais como a formação de solos férteis, como loess e pela erosão2 . A poeira de grandes desertos podem ser movidos a grandes distâncias de sua região de origem pelo ventos predominantes; os ventos que são acelerados por topografia acidentada e associados a surtos de poeira foram atribuídos nomes regionais em vários partes do mundo devido aos seus efeitos significativos sobre essas regiões. Também afeta a propagação do fogo.Eles dispersam sementes de várias plantas, permitindo a sobrevivência e dispersão dessas espécies de plantas, bem como populações de insetos voando. Quando combinada com temperaturas baixas, vento tem um impacto negativo sobre o gado; afeta a produção de alimento dos animais, bem como a sua caça e estratégias defensivas.

Causas


A Análise meteorológica de superfície do Grande Nevoeiro de 1888. As áreas com grande condenação isobárica indica ventos fortes.
Vento é causado por diferença de pressão. Quando a diferença de pressão existe, o ar é acelerado da maior para menor pressão. Em um planeta em rotação, o ar será defletido pelo efeito Coriolis, exceto na linha do equador. Globalmente, os dois fatores mais predominantes em ventos de larga escala são a diferença de calor do equador e dos polos, e a rotação do planeta. Fora dos trópicos e em altas altitudes, ventos em larga escala tendem a aproximar balanço geostrófico. Perto da superfície da Terra, atrito faz com que o vento fique mais lento. Este atrito também faz com que o vento sopre mais adentro de regiões de baixa pressão.4

Ventos definem um equilíbrio de forças físicas que são utilizadas para decomposição e análise do perfil do vento. Esses perfis são úteis para simplificar equações atmosféricas de movimentação e para compor argumentos qualitativos sobre distribuição horizontal e vertical dos ventos.
A componente geostrófica do vento é resultado do balanço entre a força de Coriolis e a força gradiente de pressão. Esta flui paralelamente às linhas isobáricas e aproxima o fluxo acima da camada de meia-altitudes.5

O vento térmico é a diferença no vento geostrófico entre duas camadas da atmosfera. Este existe apenas em atmosfera com gadientes de temperatura horizontal.6
A componenente ageostrófica do vento é a diferença entre o vento real e a componete geostrófica. Esta é responsável pelos ciclones.7

O vento gradiente é similar ao geostrófico, mas também incluiu uma força centrífuga (aceleração centrípeta).8

Principais ventos

Medição da velocidade

A velocidade do vento é medida com aparelhos chamados anemômetros. Esses aparelhos, normalmente possuem três ou mais pás girando ao redor de um pólo vertical. Quanto mais rápido for esse giro, maior é a velocidade do deslocamento do ar. A quantificação desses dados é feita através da Escala de Beaufort, que possibilita realizar uma estimativa da velocidade através da observação visual, sem necessariamente fazer uso de aparelhos.

Curiosidades

 

"Fonte dos Ventos", escultura de Enrique Alferez
  • Entre 1 a 2% da energia proveniente do Sol (o Sol irradia cerca de 174.423.000.000.000 kWh), é convertida em energia eólica, a qual é cerca de 50 a 100 vezes superior a energia convertida em biomassa (0,011%), por todas as plantas da terra.
  • O vento atua como agente de transporte efetivo, intervém na polinização e no deslocamento das sementes.
  • Na Patagônia as árvores crescem todas inclinadas para o norte, devido aos fortes e constantes ventos que as empurram nessa direção.
  • O vento também é um poderoso agente de erosão, remodelando a paisagem de muitos locais.
  • Os aviões que voam da América do Norte para a Europa economizam bastante combustível se conseguirem penetrar na corrente do jato, fazendo com que seus velozes ventos literalmente "empurrem" as aeronaves para a frente.
  • O aparelho que mede o sentido de onde está vindo o vento chama-se biruta.

Utilização do vento por humanos



Ciclone

Um ciclone (ou depressão ou centro de baixas pressões) é uma região em que o ar relativamente quente se eleva e favorece a formação de nuvens e precipitação. Por isso, tempo chuvoso e nublado, chuva e vento forte estão normalmente associados a centros de baixas pressões. A instabilidade do ar produz um grande desenvolvimento vertical de nuvens cumuliformes associadas a cargas de água.

Ciclones e Anti-ciclones (Hemisfério Norte)
Os ciclones são indicados nos mapas meteorológicos pela letra «B» e são locais onde a pressão atmosférica é a mais baixa na sua vizinhança e em volta do qual existe um padrão organizado de circulação de ar. À medida que, pela acção do diferencial de pressões, o ar flui dos centros de altas pressões para um centro de baixas pressões é deflectido pela força de Coriolis1 de tal modo que os ventos circulam em espiral, isto é, no sentido anti-horário (direcção contraria aos ponteiros de um relógio) no Hemisfério Norte e no sentido horário (direcção dos ponteiros de um relógio) no Hemisfério Sul. Na meteorologia, os movimentos de ar resultantes de um centro de altas pressões são denominados anti-ciclones. O sentido de giro de um ciclone e de um anti-ciclone é o contrário para um mesmo hemisfério2 3 , sendo este determinado pela aceleração de Coriolis.1

Como exemplo de ciclones podemos citar os sistemas frontais, os tornados e os furacões. Como, na Índia e na Austrália, os furacões são chamados ciclones (e, na Ásia, tufões), a mídia confunde constantemente o termo ciclone com furacão. A meteorologia diferencia o ciclone extratropical do furacão. Um furacão tem núcleo quente e se forma sobre águas quentes, em geral acima de 26 graus celsius. Um ciclone extratropical em geral é um fenômeno de latitudes médias e altas que se propaga até latitudes tropicais, associado comumente a frentes frias e ondas baroclínicas em altos níveis da troposfera;


Mapa meteorológico

Sistema frontal ciclónico (Hemisfério Norte)
Os ciclones são fáceis de reconhecer num mapa de observações à superfície pelos ventos que tendem a fluir para ele com uma rotação «em espiral» e nas imagens de satélite pela configuração em forma de vírgula de bandas de nuvens.
No Hemisfério norte, um ciclone em desenvolvimento é tipicamente acompanhado (a leste do centro de baixas pressões) por uma frente quente atrás da qual ventos de sul transportam para norte o ar quente e úmido de uma massa de ar quente, contribuindo para a desenvolvimento de precipitação. Atrás do centro de baixas pressões (a Oeste dele), ventos de norte transportam ar mais frio e seco para o sul, com uma frente fria marcando o bordo da frente dessa massa de ar mais fria e seca. No Hemisfério sul, como o sentido ciclónico se inverte, observa-se tipicamente a situação simétrica desta.

Ciclone tropical


Furacão Isabel (2003) visto da órbita terrestre durante a Expedição 7 da EEI. O olho e outras características próprias de ciclones tropicais são claramente visíveis na imagem.

O Tufão Nabi visto da EEI em 3 de setembro de 2005.
Ciclone tropical é uma grande perturbação na atmosfera terrestre. É um sistema formado por grandes tempestades e é caracterizada por ser uma região onde a pressão atmosférica é significativamente menor e a temperatura é ligeiramente maior do que suas vizinhanças. É uma área de baixa pressão atmosférica com uma circulação fechada de ventos e diferencia-se dos ciclones extratropicais por ter um núcleo quente e um centro bastante definido em sistemas mais intensos, conhecido como olho. A grande diferença de pressão atmosférica entre o centro do ciclone e suas vizinhanças, conhecida como força de gradiente de pressão, gera intensos ventos que podem ultrapassar 300 km/h em grandes ciclones. Seu giro característico, no sentido anti-horário no hemisfério norte e horário no hemisfério sul, é inicialmente causado pela força de Coriolis e postergada pela energia liberada pela condensação da umidade atmosférica. Trovoadas e chuvas torrenciais estão frequentemente associados a ciclones tropicais. Formam-se costumeiramente nas regiões trópicas, aos arredores da Linha do Equador, onde constitui uma parte do sistema de circulação atmosférica ao mover calor da região equatorial para as latitudes mais altas. O ciclone tropical é movido pela energia térmica liberada quando ar úmido sobe para camadas mais altas da atmosfera e o vapor de água associado se condensa.

Ciclone tropical é um termo geral para esse fenômeno meteorológico, mas dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones tropicais podem ganhar várias outras denominações, tais como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone.

Produzem ventos e chuvas como qualquer outra região onde há significativas taxas de variação da pressão atmosférica. Entretanto, as taxas de variação da pressão atmosférica em ciclones tropicais são em geral muito acentuadas, e associadas à presença de calor e umidade em abundância sobre os oceanos quentes, as chuvas e ventos podem ser particularmente intensos. Os ciclones tropicais também são capazes de gerar ondas fortíssimas e a maré de tempestade, uma elevação do nível do mar também causado pelos ventos intensos quando o sistema se aproxima de uma região costeira. Estes fatores secundários podem ser tão devastadores quanto os ventos e as chuvas fortes.

 Os ciclones tropicais formam-se a partir de perturbações atmosféricas sobre grandes massas de água quente, onde há alta concentração de calor e umidade que funcionam como seu combustível. No entanto, perdem sua intensidade assim que alcançam regiões costeiras e o continente, pois o calor e a umidade já não estão mais disponíveis. Esta é a razão de as regiões costeiras serem geralmente as áreas mais afetadas pela passagem de um ciclone tropical; regiões afastadas da costa são geralmente poupadas dos ventos mais fortes. Entretanto, as chuvas torrenciais podem causar enchentes severas e as marés de tempestade podem causar imensas inundações costeiras; em algumas ocasiões a água do mar pode chegar a mais de 40 quilômetros da costa. Seus efeitos podem ser devastadores para a população humana, embora possam amenizar estiagens.

Muitos ciclones tropicais formam-se quando as condições atmosféricas em torno de uma perturbação fraca na atmosfera são favoráveis. Esta é a maneira mais comum para a formação de um sistema, mas existem outros meios menos comuns para a formação de um ciclone tropical: um ciclone extratropical pode estar sobre águas suficientemente quentes e imerso em uma região com alta disponibilidade de calor e umidade, tendo todas as condições para se transformar em um ciclone tropical. Este foi o caso do furacão Catarina em 2004, que atingiu a costa da região sul do Brasil como um ciclone tropical com ventos de até 185 km/h.

Os ciclones tropicais são os causadores de alguns dos piores desastres naturais do mundo. Em 2008, o ciclone Nargis causou mais de 150 000 fatalidades em Mianmar. O ciclone de Bhola de 1970 causou mais de 300 000 mortes em Bangladesh. Algumas regiões do mundo estão mais propensas a serem atingidas por ciclones tropicais do que outras: o leste da China costuma ser atingida por dez ciclones por ano, enquanto que nas Filipinas este número pode chegar a vinte. Japão, Austrália, Madagascar, os países do Caribe, México e os Estados Unidos também são atingidos por ciclones todo ano, mas em geral esses países estão mais preparados para a eventual chegada de um ciclone tropical: os Estados Unidos, por exemplo, têm uma agência especial para a previsão e monitoramento de ciclones, o Centro Nacional de Furacões. Entretanto, outros países são menos propensos ou nunca recebem em suas costas um ciclone tropical. Os países banhados pelo Mar Arábico e o Golfo de Bengala podem ser afetados por ciclones tropicais de grande intensidade uma vez em cinco anos, enquanto que o Atlântico Sul, onde as águas são demasiadamente frias para suportar ciclones tropicais, a geração desses sistemas têm ficado mais comum.

Olho (ciclone)

Olho do furacão Catarina, o primeiro furacão registrado no Atlântico Sul, em março de 2004.
O olho é uma região localizada no centro de ciclones tropicais fortes onde as condições climáticas são amenas. O olho de uma tempestade é uma região grosseiramente circular e geralmente com 30 a 60 km (20 a 30 milhas) de diâmetro. Está circundado pela "parede do olho", um anel de violentas trovoadas em que ocorrem os fenômenos climáticos mais severos de um ciclone. A menor pressão atmosférica do ciclone ocorre no olho, podendo ser ainda 15% inferior à pressão atmosférica do lado de fora da tempestade.1

Em ciclones tropicais fortes, o olho é caracterizado por ventos moderados e céus limpos, e é rodeado em todos os lados por uma parede de olho muito alta e simétrica. Em ciclones tropicais mais fracos, o olho não é tão bem definido, e pode ser envolto pela cobertura de nuvens central densa, que é uma região de nuvens altas e densas que aparecem claramente em imagens de satélite.2 Tempestades fracas ou desorganizadas podem também caracterizar-se de uma parede do olho que não circunda completamente o olho, ou ter um olho que caracteriza-se por chuvas pesadas. Em todas as tempestades, entretanto, o olho é o local de pressão atmosférica mínima: a região em que a pressão atmosférica ao nível do mar é a mais baixa.1 3

Estrutura

Um ciclone tropical típico terá um olho de aproximadamente 30 a 65 km (20 a 40 milhas) de um lado a outro, geralmente situado no centro geométrico da tempestade. O olho pode ser limpo, claro, ou ter manchas de nuvens baixas (um olho limpo), pode ser preenchido com nuvens baixas e médias (um olho preenchido) ou pode ser preenchido por nebulosidade densa. Há, entretanto, muito pouco vento e chuva, especialmente próximo do centro. Isso está em claro contraste com as condições na parede do olho, que contém os ventos mais fortes da tempestade.4 Devido à mecânica de um ciclone tropical, o olho e o ar diretamente acima dele são mais quentes que seus arredores.5  ((Continua na página original)

Formação e detecção


O ciclone tropical se forma quando a energia liberada pela condensação da umidade no ar causa um giro de retroalimentação positiva sobre as águas oceânicas mornas.

Geralmente, os olhos são fáceis de detectar usando radares meteorológicos. Esta imagem de radar do furacão Andrew mostra claramente o olho sobre o sul da Flórida.
Ciclones tropicais geralmente se formam das grandes e instáveis áreas de condições climáticas agitadas em regiões tropicais. À medida que as trovoadas se formam e se reúnem, a tempestade desenvolve colunas de nuvens que começam a rodar em volta de um centro comum. Quando a tempestade ganha força, um anel de forte convecção se forma a uma certa distância do centro de rotação da tempestade em formação. Uma vez que fortes trovoadas e chuvas pesadas marcam áreas de forte corrente ascendente de ar, a pressão atmosférica na superfície começa a cair e o ar começa a se intensificar nos níveis mais altos do ciclone.11 Isto resulta na formação de um anticiclone em nível superior, ou uma área de alta pressão atmosférica sobre a cobertura de nuvens central densa. Conseqüentemente, a maior parte deste ar acumulado flui para fora anticiclonicamente acima dos ciclones tropicais. Fora do olho em formação, o anticiclone nos níveis altos da atmosfera aumenta o fluxo para o centro do ciclone, empurrando ar para a parede do olho e causando um giro de retroalimentação positiva.11 (continua...)

  
Bacias de formação de ciclones tropicais. 
Cada bacia tem a sua própria temporada ciclônica predeterminada

 Os ciclones tropicais (também chamados de furacões no Oceano Atlântico e no Oceano Pacífico ao norte da linha do Equador e a leste da Linha Internacional de Data,1 2 de tufões no Oceano Pacífico ao norte da linha do Equador e a oeste da Linha Internacional de Data,1 de tempestade ciclônica no Oceano Índico ao norte da linha do Equador,1 ou simplesmente ciclones em outras regiões do mundo1 ) tendem a se formar durante o verão e o outono, quando a temperatura da superfície do mar está superior a 26,5°C.3 Por isso, a época propícia para a formação de ciclones tropicais é normalmente chamada de temporada de ciclones tropicais ou temporada ciclônica.4 Cada região ou bacia oceânica tem o seu próprio período predefinido para o início e o término da respectiva temporada ciclônica, que é definida pelo Centro Meteorológico Regional Especializado (CMRE) responsável por cada bacia oceânica.4 Os CMREs são designados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) para atuar na monitoração dos ciclones tropicais pelo mundo, sendo que cada uma atua dentro de sua área de responsabilidade definida pela OMM.5

Tempestades extratropicais


A Nevasca da América do Norte de 2006, uma tempestade extratropical, mostrou uma estrutura semelhante a um olho em seu pico de intensidade (aqui visto apenas a leste da Península de Delmarva).
Tempestades extratropicais são regiões de baixa pressão que existem na fronteira entre diferentes massas de ar. Quase todas as tempestades encontradas nas latitudes médias são extratropicais por natureza, incluindo as clássicas tempestades nor'easter norte-americanas e as tempestades de vento européias. A mais severa destas pode ter um "olho" claramente formado no local de menor pressão atmosférica, embora seja geralmente cercado por baixas nuvens não-convectivas e encontrado perto da extremidade posterior da tempestade.26

Tornados

Os tornados são tempestades destrutivas de menor escala, que produzem os ventos mais rápidos sobre a terra. Existem dois principais tipos — tornados de um único vórtice, que consistem em uma única coluna de ar em parafuso, e tornados de vórtices múltiplos, que consistem de pequenos vórtices de sucção, assemelhando-se a mini-tornados, todos girando em torno de um centro comum. Teoriza-se que esses dois tipos de tornados possuem centros calmos, referidos por alguns meteo­rologistas como "olhos". Essas teorias são corroboradas por observações de radar Doppler28 e narrativas de testemunhas oculares.29

Tempestades extraterrestres


Uma tempestate semelhante a um furacão no pólo sul de Saturno exibindo uma parede do olho de dezenas de quilômetros de altura.
Em Novembro de 2006, a NASA relatou que a espaçonave Cassini observou uma tempestade 'semelhante a um furacão', fixada sobre o pólo sul de Saturno, e que possuía uma clara e definida parede do olho. Essa observação é particularmente notável porque as nuvens da parede do olho não haviam sido observadas em nenhum planeta que não a Terra (incluindo um fracasso na observação de uma parede do olho na Grande Mancha Vermelha de Júpiter pela espaçonave Galileu).30

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Tornado


Um tornado categoria F5 em Elie, Manitoba, Canadá. O tornado em sí é o estreito funil que vai da nuvem ao solo. A parte inferior deste tornado está rodeada por uma nuvem de pó translúcida, que foi levantada pelos fortes ventos do tornado na superfície.
Um tornado é um fenômeno meteorológico que se manifesta como uma coluna de ar que gira de forma violenta e potencialmente perigosa, estando em contato tanto com a superficie da Terra como com uma nuvem cumulonimbus ou, excepcionalmente, com a base de uma nuvem cumulus.1 Sendo um dos fenômenos atmosféricos mais intensos que se conhece, os tornados se apresentam sob várias formas e tamanhos, mas geralmente possuem um formato cônico, cuja extremidade mais fina toca o solo e normalmente está rodeada por uma nuvem de e outras partículas. A maioria dos tornados conta com ventos que chegam a velocidades entre 65 e 180 quilômetros por hora, mede aproximadamente 75 metros de altura e translada-se por vários metros, senão quilômetros, antes de desaparecer. Os mais extremos podem ter ventos com velocidades superiores a 480 km/h, medir até 1500 m de altura e permanecer no solo, percorrendo mais de 100 km de distância.2 3 4

Entre os diferentes tipos de tornados estão os landspouts, os tornados de vórtices múltiplos e as trombas marinhas. As trombas marinhas formam-se sobre corpos de água conectando-se a nuvens cumulus e nuvens de tempestade de maior tamanho, porém são consideradas tornados por apresentarem características similares a estes, como sua corrente de ar rotativa em forma de cone. As trombas marinhas no geral são classificadas como tornados não-supercelulares que se formam sobre corpos d'água.5 Estas colunas de ar frequentemente se formam em áreas tropicais próximas da linha do equador, e são menos comuns em latitudes maiores, próximas dos polos.6 Outros fenômenos similares aos tornados que existem na natureza incluem o gustnado, os redemoinhos-de-poeira e os redemoinhos de fogo.

Os tornados são observados em todos os continentes, exceto na Antártida.7 No entanto, a maioria dos tornados no mundo ocorre no "Corredor dos Tornados" ou, em inglês, Tornado Alley, uma região dos Estados Unidos, embora possam ocorrer quase em qualquer lugar na América do Norte.8 Eles também ocorrem ocasionalmente no centro-leste e sul da Ásia, nas Filipinas, no norte e centro-leste da América do Sul, África do Sul, noroeste e sudeste da Europa, oeste e sudeste da Austrália e Nova Zelândia.9 Os tornados podem ser detectados através de radares de impulsos Doppler, assim como visualmente, por caçadores de tempestades.

A escala de Fujita melhorada é utilizada para medir a intensidade dos tornados, avaliando-os pelos danos causados, mas tem sido substituída em alguns países por uma nova versão da escala, a escala Fujita melhorada (em inglês, Enhanced Fujita Scale). Um tornado F0 ou EF0, o mais fraco da categoria, danifica árvores, mas não estruturas de grande porte. Já um tornado F5 ou EF5, o mais forte da categoria, consegue arrancar edificações de suas fundações e podendo danificar seriamente arranha-céus. Existe ainda a escala TORRO, que vai do T0, para tornados extremamente fracos, ao T11, para os tornados mais intensos.10

Etimologia

A palavra tornado é uma forma alterada da palavra espanhola tronada, que, segundo a RAE, significa "tempestade de trovões".11 Esta, por sua vez, deriva do latim tonare, que significa "trovejar". Provavelmente a palavra chegou a sua forma atual através de uma combinação das palavras tronada e tornar ("girar"). Não obstante, esta pode ser uma etimologia popular.12 13

 
Áreas do mundo onde os tornados são mais prováveis,
 indicadas pelo sombreamento laranja.

Características

Forma e dimensões

Um tornado em forma de cunha com aproximadamente 1,5 km de diâmetro em Binger, Oklahoma.
A maioria dos tornados possui a forma de um estreito funil, com algumas poucas centenas de metros de comprimento e com uma pequena nuvem de pó e detritos em sua base, próxima ao solo. Os tornados podem ficar obscurecidos por completo devido a chuva ou aos dejetos por ele levantados. Se assim for, eles são particularmente perigosos, considerando que até mesmo os meteorologistas mais experientes poderiam não vê-los.

Os tornados, não obstante, podem se manifestar sob várias formas e tamanhos. Pequenos e relativamente fracos, landspouts podem ser notados por causa do pequeno redemoinho de pó formado por eles, sobre o solo. Ainda que o funil de condensação possa não se estender até o solo, se, associado aos ventos de superfície, superar os 64 km/h, a circulação é considerada um tornado.

Formação

Formação de um tornado.
Normalmente, a formação de tornados está associada a tempestades muito intensas que produzem violentos ventos, elevada precipitação pluviométrica e, frequentemente, granizo em regiões muito planas. Felizmente, menos de 1% das células de tempestade originam um tornado. Porém, todas as grandes células convectivas devem ser monitoradas por sempre haver a possibilidade destas reunirem as condições necessárias para a ocorrência do fenômeno.

Embora ainda não exista consenso sobre o mecanismo que desencadeia o início de um tornado, aparentemente estes estarão ligados a uma interação existente entre fortes fluxos ascendentes e descendentes que formam uma movimentação intensa no centro das nuvens carregadas que compõem as super-células tempestuosas.

Essas células normalmente formam-se devido ao contraste existente entre duas grandes massas de ar com diferentes pressões e temperaturas. Alguns locais do planeta estão mais sujeitos ao encontro desses contrastantes sistemas atmosféricos, como é o caso do meio-oeste dos EUA, ou o centro-sul da América do Sul.

Após tocar o solo, um tornado pode atingir uma faixa que varia entre 100 a 1200 m, deslocando-se por uma extensão de aproximadamente 30 km (embora já tenham sido registrados tornados que se deslocaram distâncias superiores a 150 km).
  1. Antes do desenvolvimento da tempestade, uma mudança na direção do vento e um aumento da velocidade com a altura criam uma tendência de rotação horizontal na baixa atmosfera. Essa mudança na direção e velocidade do vento é chamada de cisalhamento do vento.
  2. Ar ascendente da baixa atmosfera entra na tempestade inclinada e o ar em rotação da posição horizontal muda para a posição vertical.
  3. Há então a formação de uma área de rotação com comprimento de 4–6 km, que corresponde a quase toda extensão da tempestade. A maioria das tempestades fortes e violentas são formadas nestas áreas de extensa rotação.
  4. A base da nuvem e sua área de rotação são conhecidas como wall cloud. Esta área é geralmente sem chuva.

Descrição


Tornado em Little Thetford, Reino Unido.
Tornado em Anadarko, Oklahoma.
Normalmente a sua formação ocorre no final da tarde, horário em que a atmosfera se encontra mais instável, com forte turbulência e presença de nuvens Cumulonimbus. Porém não é incomum observar o surgimento desses ciclones durante a noite. Isso porque os tornados também vem de uma categoria específica de nuvens chamadas super-células de tempestade, que "amadurecem" durante o dia e se transformam em fortes tempestades de granizo. O tamanho destas pedras de granizo é bastante considerável se tivermos como padrão as pequenas pedras conhecidas, que são de aproximadamente 0,5 cm. Estas podem variar do tamanho de uma bola de gude até ao de uma bola de golfe ou tênis. Um prenúncio de um tornado são as chamadas rotation wallclouds, que são nuvens baixas, com o formato de uma base de pirâmide.

Esses cones de ventos rotativos e arrasadores podem ocorrer em qualquer lugar do mundo. Porém há certas regiões que são mais propensas à formação de tornados, como a parte central dos Estados Unidos (a "Tornado Alley") ou o "corredor dos tornados da América do Sul" que inclui o Uruguai, Paraguai, sul da Bolívia, norte da Argentina e a porção centro-sul do Brasil.

A intensidade dos tornados é classificada na escala Fujita que vai de F0 até F5, Quanto maior a numeração mais forte o tornado, sendo assim o F5 é o mais destrutivo e violento dos tornados sendo capaz de arrancar pavimentações de estradas e levantar edificações por completo. Atualmente, existe uma nova versão desta escala, a escala Fujita melhorada, que vai de EF0 a EF5. Tornados com intensidade F5 são muito raros de se observar.14 4

A coloração cinza ou "amarronzada" dos tornados ocorre devido aos detritos e poeira que ele desloca. Quando ocorre sobre uma porção grande de água (mar, lagos ou grandes rios), o fênomeno recebe o nome de tromba de água.
Apesar de ser comum se confundam tornados com furacões, os dois são fenômenos bem distintos:
  • Um furacão mede centenas de quilômetros de diâmetro e a sua formação ocorre sempre sobre as águas dos oceanos, pois é de lá que ele obtém a sua energia. Sua duração pode chegar a vários dias mas quando atinge a terra firme perde a sua força até dissipar-se.
  • Já os tornados são mais localizados (porém muito mais energéticos), apresentando um funil relativamente estreito, que raramente atinge diâmetros superiores a 1 km, e tem a duração aproximada de 20 minutos.
A Escala Fujita mede a intensidade dos tornados 
de modo semelhante que a Escala Saffir-Simpson 
mensura a intensidade dos furacões.


 Origem: 
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